de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 08:41
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A paz que a Natureza nos oferece não tem preço. Ou, melhor, vale todo o oiro do mundo. Que importa a agitação que nos move? Que importa ambições desmedidas e prazeres fúteis? Que importa a luta pela luta? Que importa a vaidade que nos envolve? Que importa a febre  da fama? Que importa a riqueza egoísta?
O arbusto sereno num azul celeste, apesar de nuvens que emergem num dia claro, aponta-nos a beleza que se reflecte no nosso íntimo. É bom aproveitar esta paz que nos inunda quando a procuramos e a encontramos.
Bom sábado
FM
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 23 Julho , 2009, 10:59

Oração pelas férias

Dá-nos, Senhor,
depois de todas as fadigas
um tempo verdadeiro de paz.

Dá-nos,
depois de tantas palavras
o dom do silêncio
que purifica e recria.

Dá-nos,
depois das insatisfações que travam
a alegria como um barco nítido.

Dá-nos,
a possibilidade de viver sem pressa,
deslumbrados com a surpresa
que os dias trazem pela mão.

Dá-nos
a capacidade de viver de olhos abertos,
de viver intensamente.

Dá-nos
de novo a graça do canto,
do assobio que imita
a felicidade aérea
dos pássaros,
das imagens reencontradas,
do riso partilhado.

Dá-nos
a força de impedir que a dura necessidade
esmague em nós o desejo
e a espuma branca dos sonhos
se dissipe.

Faz-nos
peregrinos que no visível
escutam a melodia secreta
do invisível.

José Tolentino Mendonça

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 02 Janeiro , 2009, 20:32

"O que procuramos no mais profundo de nós mesmos é a paz, a paz do coração e a paz para toda a família humana. Santo Ambrósio dizia: «Começai em vós a obra da paz, para que, uma vez pacificados vós mesmos, leveis a paz aos outros»."
Meditações do Irmão Alois
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 31 Dezembro , 2008, 19:05

Abertos ao Infinito de Deus


A guerra, em qualquer das suas formas, atormenta a consciência de uma parte da humanidade. Fere o que de mais sagrado há em nós. Avilta, destrói, mata.
A paz expressa a harmonia do ser humano em comunhão com o universo. É natural, apesar de supor algumas tensões. É “artificial” pois exige relação, aceitação do diferente, tolerância, justiça e equidade.
A pobreza imposta surge como um factor “provocatório” de situações conflituosas. Cada vez mais. E em maior extensão.
Daí a urgência de se empreenderem esforços para erradicar a pobreza. Em todas as suas formas. Nas mais diversas situações. De âmbito material e de outros: menosprezo de si mesmo, instabilidade interior e inversão de valores, despiste no sentido da vida, imaturidade relacional, desnorte ético, preconceitos inibidores, secura de espírito, mediocridade banal, horizonte redutor face à beleza da visão integral do ser humano e da plenitude das suas capacidades. Também aqui se verifica que “a águia atrofia na capoeira” e a galinha cansa-se depressa no seu voo rasante.
A paz supõe a compreensão e aceitação da dignidade comum. Expressa na mesma natureza. Enaltecida pelas culturas de cada povo ou etnia. Configurada pelo direito positivo ou por declarações universais (como a da ONU de 1948). Respeitada e promovida pelos vários códigos. Espelhada na lei corrente e potenciada pelas políticas concretas.
O teste à vontade comum sobre a paz tem aqui a “sua prova de fogo”. Examinar as políticas específicas e aferir da sua justeza. Colocar-se no lugar das vítimas espoliadas da sua dignidade e sentir a voz da humanidade a clamar por atenção e respeito. Armazenar anos e anos de privações humilhantes agravadas pela desconsideração oficial e pela exploração do seu nome, história e bens. Aguentar o insulto supremo de ver manipulada a verdade e de ser tratado como um excedente da humanidade.
A paz é a harmonia periclitante de toda a criação. Cresce e adquire consistência na medida em que assenta na solidariedade e visa construir o bem comum. Lança raízes num estilo de vida digno da condição humana: próximo no relacionamento entre as pessoas, grupos e povos; moderado e sóbrio no desejo, posse e uso dos bens; generoso e altruísta na atenção aos outros e, sendo necessário, na abdicação de benefícios individuais em prol dos mais necessitados; aberto ao Infinito de Deus, acolhedor dos seus dons que reparte largamente em comunicação benfazeja e amiga.

Georgino Rocha
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 23 Junho , 2008, 20:36
A flor branca, no meio do verde, não está perdida. Nasceu ali e ali quer ficar para usufruir da paz que este jardim lhe oferece. E mesmo que outros caminhos sejam um desafio a correr mundo, ela teima em viver no seu espaço, não trocando o certo pelo incerto.
(Clicar na foto para ampliar)
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 27 Abril , 2008, 10:26

Afinal, os protestos sempre surtiram efeito. A China já aceitou dialogar com Dalai Lama, o líder espiritual tibetano. No entanto, a imprensa chinesa não desarma e prossegue com os seus ataques, dando pouca importância à oferta do regime de Pequim. Dalai Lama, contudo, já afirmou que quer discussões "sérias" com a China, porque em causa está a liberdade e a defesa da cultura tibetana. Vamos esperar para ver. De qualquer forma, o facto de Pequim acolher os próximos Jogos Olímpicos, já por si pode estar na base deste diálogo. Ainda bem.

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 22 Abril , 2008, 10:17
É claro que não li estas revistas

Quando era miúdo aprendi um ditado que dizia o segunte: "Não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda sem preguiça." Não sei se isto bate certo semana após semana, mas é natural que sim. Nestes dias, de frio e chuva, penso que o ditado se pôde aplicar em pleno. Houve um sol tímido no sábado, missa ao domingo e na segunda lá veio a preguiça. Pelo menos no que me diz respeito. É certo que a preguiça foi reflexo do muito que tive de ler e de escrever ao fim-de-semana. Sacos e mais sacos de jornais, com leituras para todos os gostos. Até à exaustão. É verdade que muita coisa que os jornais e revistas trouxeram, como habitualmente trazem, foi direitinho para o caixote do lixo. Deve acontecer o mesmo em muitas casas. E já pensaram, os meus amigos, no prejuízo ecológico que isto representa, tudo em nome da publicidade, a tal técnica que tem por princípio fundamental levar-nos ao consumo e a comprarmos o que por vezes nem precisamos? Pois é. Daí o cansaço que se apoderou de mim, levando-me ontem a descansar. Mas hoje, terça, já cá estou com vontade de continuar no mundo, para sentir o palpitar do tempo, as melodias das artes que me envolvem, as poesias que tantos cantam para que a vida seja mais bela. Boa semana.
FM
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 17 Abril , 2008, 11:17

“Nós, Chefes de Estado e de Governo, reunimo-nos na Sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, entre os dias 6 e 8 de Setembro de 2000, no início de um novo milénio, para reafirmar a nossa fé na Organização e na sua Carta como bases indispensáveis de um mundo mais pacífico, mais próspero e mais justo.” (…) “Decidimos ainda”: 1. Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome, até ao ano de 2015; 2. Alcançar o ensino primário e universal, até ao ano de 2015; 3. Promover a igualdade entre sexos; 4. Reduzir em dois terços a mortalidade das crianças, até ao ano de 2015; 5. Reduzir em três quartos a taxa da mortalidade materna, até ao ano de 2015; 6. Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves, invertendo a tendência de crescimento até 2015; 7. Garantir a sustentabilidade ambiental; 8. Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Caros leitores, o que leram não é ficção. Trata-se de um pequeníssimo resumo de oito objectivos que fazem parte da Declaração do Milénio das Nações Unidas, assinada, no ano 2000, por todos os seus Estados-membros, e a atingir até ao ano de 2015!
Passados cerca de 8 anos, é razoável que se pergunte: o que é que se tem feito para que estes compromissos estejam a ser cumpridos. Afinal, o ano de 2015 está próximo!
Infelizmente, estamos, mais uma vez, perante um conjunto de boas intenções, que não passam disso mesmo. O declínio de uma sociedade humana inicia-se quando os princípios apregoados pelos seus responsáveis políticos não correspondem à realidade e aspirações, legítimas, dessa sociedade, tendo como premissa as reais necessidades dos seus cidadãos, fundamentadas na paz, na verdade, na justiça e igualdade, a que se junta a execução, eficaz e imediata, dos mesmos princípios, junto das populações.
No último texto que partilhei com os leitores, perguntava pelo futuro da ONU. Hoje, a pergunta que deixo, vai um pouco mais além: qual o futuro da humanidade? Em rigor, não há uma resposta exacta, ainda que existam sinais preocupantes por todo o mundo.
O mês de Abril, tem sido fértil em manifestações, algumas bem violentas, devido ao aumento brutal do preço dos cereais, como o milho, trigo e arroz, e da fome que está a originar nas pessoas. Haiti, Egipto, Costa do Marfim, Camarões, Bolívia, Filipinas e México foram alguns dos países onde decorreram incidentes, já que estes cereais são a base da alimentação dos seus cidadãos. No dia 9 de Abril, em Nova Deli, Jacques Douf, Director-Geral da FAO, fez um alerta, veemente, para as consequências do aumento dos preços dos cereais (houve casos de aumentos de 181%) e dos seus efeitos na alimentação dos países mais pobres. O FMI também tem feito alertas importantes.
No Quénia, Etiópia, Paquistão, Indonésia, Bolívia, também já começaram a surgir sinais de insegurança alimentar e os países mais ricos não estão imunes a esta crise.
O aumento brutal do preço do petróleo (ainda não explicado) está a estimular, cada vez mais, a produção de biocombustíveis, à base, sobretudo, do milho, que devia ir para a alimentação, gerando profundos desequilíbrios em toda a cadeia alimentar e afectando todo o circuito alimentar envolvido. A isto, há que juntar as alterações climáticas, em algumas zonas do globo, com a consequente baixa da produção dos cereais e as alterações da dieta alimentar na China e na Índia.
Ao crescimento económico e à extraordinária evolução científica e tecnológica, que se tem verificado em todos os domínios, nos últimos anos, não têm correspondido medidas para que a desigualdade e a pobreza deixem de aumentar e as doenças deixem de alastrar um pouco por todo o planeta.
A Declaração do Milénio das Nações Unidas parece estar a transformar-se numa nova miragem, das tantas que, os que nos (des) governam, são pródigos em prometer.
Até quando o mundo e os seus povos aguentam este somatório de disparates?
Vítor Amorim

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 15 Abril , 2008, 10:27

Neste último sábado, dia 12 de Abril, Bento XVI, numa mensagem dirigida ao Conselho Pontifício Justiça e Paz, reunido no Vaticano, com o fim de debater e analisar o tema “Desarmamento, desenvolvimento e paz. Perspectivas para um desarmamento integral” no mundo, dirigiu um forte apelo a todos os participantes, neste seminário, para que se caminhe na direcção do desarmamento global, construindo, em simultâneo, as bases para uma “paz justa e duradoura”.
“Renovo o apelo para que os Estados reduzam as suas despesas militares para o armamento e tomem em séria consideração a ideia de criar um fundo mundial destinado a projectos de desenvolvimento pacífico dos povos” – afirmou o Papa.
Mais adiante, Bento XVI salienta que “A produção e o comércio de armas estão em contínuo aumento e vão assumindo um papel decisivo na economia mundial. Há uma tendência para a sobreposição da economia militar à civil.”
Admitindo que cada Estado tem o direito à sua própria defesa, o Papa não deixou de referir que este direito tem que estar sustentado nos “princípios da “suficiência” e da “proporcionalidade”, tendo em conta os “perigos que o Estado corre, pelo que não é lícito qualquer nível de armamento.”
“Podem existir – observa o Papa – guerras desencadeadas por graves violações dos direitos humanos, pela injustiça e pela miséria, mas não se deve esquecer o risco de autênticas guerras do bem-estar, isto é, causadas pela vontade de expandir ou conservar o domínio económico em prejuízo dos outros.”
“No plano económico é necessário o empenho das autoridades para que a economia seja orientada para o serviço da pessoa humana e da solidariedade e não só para o lucro. No plano jurídico, os Estados são chamados a renovar o próprio empenho, em particular o respeito dos tratados internacionais, já em vigor, sobre o desarmamento e o controlo de todos os tipos de armas, bem como a ratificação e a consequente entrada em vigor dos instrumentos já adoptados” – adianta Bento XVI na sua mensagem.
O Papa pede esforços contra a proliferação de armas ligeiras e de pequeno calibre, “que alimentam as guerras locais e a violência urbana, e matam, demasiadas pessoas, todos os dias, no mundo inteiro”, terminando a sua comunicação com palavras de esperança: ”Chegou a hora de mudar o curso da história, de recuperar a confiança, de cultivar o diálogo, de alimentar a solidariedade perseguindo o caminho de “um humanismo integral e solidário.”
Já o secretário do CPJP, D. Giampaolo Crepaldi, frisou que, no decorrer dos trabalhos, foi repetida uma posição favorável ao uso do nuclear, desde que “para fins pacíficos”, ao mesmo tempo que os seus participantes se mostraram preocupados com os “sinais inquietantes”, surgidos nos últimos tempos, que fazem temer uma “militarização do espaço”.
Ainda ontem, dia 14 de Abril, partilhava, com os caros leitores, um texto com o título “ONU: QUE FUTURO?”, em que procurava fazer uma breve reflexão sobre o papel desta Organização no fomento da paz, da justiça e do desenvolvimento dos povos e do mundo, que, como escrevi na altura, deixa, a meu ver, infelizmente, muito a desejar.
No mesmo dia, a Agência Ecclesia transmitia-nos notícias relacionadas com os trabalhos, neste passado fim-de-semana, do Conselho Pontifício Justiça e Paz, no Vaticano, os quais, de algum modo, estão interligados com o texto que escrevi.
O mundo atravessa, a vários níveis, uma crise séria e profunda e a tendência parece ser a do seu agravamento. Os cristãos e os homens de boa vontade têm um compromisso com a esperança e o amor, do qual não podem abdicar nem responsabilizar só os outros.

Vítor Amorim




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Editado por Fernando Martins | Sábado, 12 Abril , 2008, 15:13

Bento XVI deixou este Sábado um forte apelo à comunidade internacional, para que empreenda o caminho do desarmamento global, construindo as bases de uma “paz duradoura”. “Renovo o apelo para que os Estados reduzam as despesas militares para o armamento e tomem em séria consideração a ideia de criar um fundo mundial destinado a projectos de desenvolvimento pacífico dos povos”, apontou.
Ler mais na Ecclesia
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 27 Março , 2008, 22:50

O líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, já se manifestou contra o boicote aos Jogos Olímpicos, que vão decorrer em Pequim, na China, ainda este ano. E sobre o seu país, defende a autonomia democrática dentro da grande China.
Como pacifista, não podia aceitar nem seguir outra posição que não seja o diálogo, que a China rejeita. Como rejeita a liberdade, os direitos humanos e a democracia. Porque a guerra nunca leva a parte nenhuma, pode ser que os Jogos Olímpicos, com a mediatização que eles proporcionam e com o exemplo de fraternidade que estimulam, levem os dirigentes chineses a abrir as portas aos valores seguidos pelos homens e mulheres livres. Entretanto, Dalai Lama não desarma, ensinando que a paz se constrói com a paz. Da guerra só sabemos e bem que deixa marcas que o tempo nunca apagará.
FM
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 10 Março , 2008, 11:09
“Encorajo as autoridades israelita e palestiniana no seu propósito de continuarem a construir, através de negociações, um futuro pacífico e justo para os seus povos e a todos peço, em nome de Deus, que abandonem o caminho tortuoso do ódio e da vingança, percorrendo responsavelmente o caminho do diálogo.”
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Como o Papa, tantos e tantos outros líderes têm apelado à paz e concórdia no Médio Oriente. Há imenso tempo que as discórdias entre isrfaelitas e palestinianos deixam marcas profundas naquela zona do mundo. E não há maneira de se entenderem... Será que estes ódios irão perdurar pelos séculos sem fim? Não haverá forma de se resolverem de vez os conflitos? A paz entre aqueles povos é mesmo impossível? Os ódios estarão, realmente, como se diz, no sangue e na alma daquelas gentes que calcorreiam os caminhos de Cristo?
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Março , 2008, 16:52

CADA vez me convenço mais de que o silêncio é necessário na vida. Diz o nosso povo, com razão, que o silêncio é ouro.
O Papa lembra, com oportunidade, que é preciso um “jejum de imagens e palavras”. Nada melhor para os crentes levarem à prática um preceito quaresmal. Cultivar o espírito pelo silêncio, talvez até seja mais frutuoso do que os tradicionais jejum e abstinência, normalmente traduzidos no comer menos e no deixar a carne de lado, pelo menos às sextas-feiras.
Então, aqui fica a proposta, para ver se nos curamos de muitas maleitas: ver menos televisão e cinema, fugir do barulho ensurdecedor que nos atrofia a mente e, no silêncio, reformular a vida, traçando novos caminhos de horizontes mais largos.

FM
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 29 Fevereiro , 2008, 15:39
Entrevista no DN



O que é que encontra no campo que a cidade não lhe oferece?


Principalmente, a paz interior. Há um reco-lhimento muito forte que é difícil de conseguir na cidade. Todos os dias viajo até ao campo para tocar um pouco. É um ambiente calmo, com muito ar puro. O lado contemplativo está sempre pre-sente.



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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 18 Fevereiro , 2008, 10:40

E quais são os seus princípios?

“São altamente subjectivos e difíceis de definir, mas acho que têm alguma coisa a ver com querer entender os outros entendendo-me a mim próprio. Procurar o meu lugar na medida em que ele faz parte de alguma coisa que é a Humanidade. Crescer, aprender e ficar mais próximo do bem. Não agredir. Não violentar. Há palavras que estão fora de moda, mas que são essenciais. Uma delas é aquilo que procuro mais: a bondade. É uma palavra fora de moda, mas tão bonita! A todos os níveis.”

José Luís Peixoto, escritor

In “Expresso Actual”

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