Páscoa, a mesa para pensar
Alexandre Cruz
1. Aproximam-se os dias de Páscoa. Brotam os apelos não só à tradição que a tudo se junta mas sim ao autêntico sentido do que o acontecimento representa. A Páscoa abre-se ao convite universal a saber ler a vida de forma continuamente recriadora. É da consciência de que o tempo não é só cíclico e repetitivo mas que traz consigo um «sentido» ascendente, é nesta alma que poderá acontecer Páscoa. Tudo o que gira em torno das festividades pascais pode ser bom, mas a sua efectiva razão de ser, o «coração» da Páscoa é o mais importante. Aquele acontecimento chamado de «Pentecostes», onde todas as línguas e todas as culturas em Jerusalém se entendem na mesma linguagem do «amor», é a grande novidade da Páscoa.