de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 19:50

Inicia-se hoje, nos meus blogues, a publicação de textos históricos da autoria de Orquídea Ribau, que há muito se dedica a estes assuntos. O trabalho intitula-se  CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES DE FAMÍLIA TRADICIONAIS NA GAFANHA. Agradeço a disponibilidade da Orquídea, ao mesmo tempo que a felicito pelo seu interesse pelo nosso passado, que é, sem dúvida, razão de ser do presente e alicerce do futuro. Leia aqui.

 

FM

 

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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 29 Abril , 2010, 22:23

Entrada e saída da Barra
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A Gafanha da Nazaré tem uma dívida de gratidão para com Luís Gomes de Carvalho, a quem se deve a abertura da Barra de Aveiro, em 3 de Abril de 1808. Veja aqui.

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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 28 Abril , 2010, 20:37

Se quiser saber quem foram os primeiros médicos que montaram consultório na Gafanha da Nazaré, onde exerceram clínica toda a vida, clique aqui.

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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 28 Abril , 2010, 20:10

 

 

Aspecto da Rua Almeida Garrett

 

 

 

A minha rua

 

 

Moro na Rua Almeida Garrett. Já foi ou ainda é travessa Almeida Garrett. Também foi Almeida Garret e Almeida Garrett, ao mesmo tempo. Com erro só com um “t”. De qualquer modo, e apesar do erro que engana quem nunca ouviu falar ou escreveu correctamente o nome de um grande vulto das nossas letras, gosto dela, porque a vi nascer. É uma rua direita e tranquila. Todos os vizinhos são amigos e gente muito boa.

Quando eu era menino era um caminho de areia por onde circulavam os carros de vacas carregados de esterco ou de moliço a caminho das terras de cultura. No regresso vinham com erva, milho, feijões e batatas. As alfaias agrícolas ocupavam o seu espaço. E ainda havia lugar sentado para quem ia ou vinha dos campos. O gado estava tão treinado que até conhecia, sem qualquer indicação do condutor, os caminhos das terras e de casa.

O rodado dos carros tornava duro o caminho. Mas no inverno a água da chuva complicava a vida às pessoas e aos animais. Ao lado do caminho, do nascente, havia uma vala-mestra. Chama-se vala-mestra porque recebia águas pluviais de outras valas mais pequenas.

A vala-mestra encarregava-se de levar as águas para a ria. Nos invernos mais chuvosos a vala parecia um rio, tal a força da corrente. E nas marés-cheias, a vala transbordava e tudo ficava alagado. Cheguei a não poder sair de casa. Quando a maré descia, as coisas melhoravam e voltavam à normalidade. Por vezes ficavam enormes charcos que prejudicavam as culturas. O povo até dizia que as batatas plantadas tinham morrido afogadas.

Depois o caminho foi ensaibrado e somente após o 25 de Abril a rua viu o alcatrão, em data que não posso precisar. Mais tarde, na vala-mestra foram aplicadas manilhas e, ao contrário do que se podia esperar, não mais houve alagamentos significativos.

Com a história da minha rua, abreviada, como não podia deixar de ser, já me esquecia de falar de um dos grandes vultos das letras portuguesas, que viveu entre 1799 e 1854. Foi um escritor e homem público multifacetado: poeta, dramaturgo Par do Reino, ministro. Foi um romântico e o grande reformador do teatro português. Quem há por aí que não conheça Frei Luís de Sousa, Folhas Caídas e Viagens na Minha Terra? E quem de Ílhavo, e não só, desconhece, nesta última obra, o célebre debate que pôs frente a frente um ílhavo e um ribatejano, cada um apresentando-se como o mais valente? E não foi o ílhavo que levou a melhor, com a sua coragem frente ao mar, contra o ribatejano frente ao toiro?

 

Fernando Martins

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 18 Abril , 2010, 11:14

Os primeiros tempos dos nossos avós, nas dunas que hoje são as Gafanhas, não eram nada fáceis. Leia aqui.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 16 Abril , 2010, 14:53

O espaço seco que hoje habitamos, com o mar e a ria a limitá-lo na sua grande parte, não é de sempre. Observando mapas e lendo registos fica-nos a certeza de que o mar foi dono das actuais Gafanhas.

Há mil anos as águas salgadas ainda dominavam estes espaços, em jeito de quem sonha com uma ria e o rio Vouga abertos ao mundo.

A restinga de areia que se formou ao longo de séculos, 25 segundo Araújo e Silva, com o qual concorda Alberto Souto, protegendo-nos dos avanços e ataques do oceano, foi criando condições capazes de atrair pessoas habituadas a enfrentar dificuldades.

 

Leia mais aqui

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 16 Abril , 2010, 14:23

 

 

 

 

 

Comemorações do 9.º Aniversário

 

 

No próximo dia 19 de Abril de 2010 (segunda-feira) assinala-se o 9.º Aniversário de Elevação da Gafanha da Nazaré a Cidade. Integrado nas Comemorações do Centenário da Gafanha da Nazaré, a Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com a Junta de Freguesia, vai realizar um conjunto de acções dedicadas à Cidade da Gafanha da Nazaré.

 

 

Programa

 

08h30 – Hastear das Bandeiras

 

08h45 – Visita à Obra do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

 

09h30 – Visita à Obra do Centro Escolar da Cale da Vila

 

13h30 – Almoço e Conferência de Imprensa no Novo Bar do Jardim Oudinot

 

21h30 – Concerto pela Filarmonia das Beiras, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré

 

 

            Das 11h15 às 13h30 vão realizar-se várias visitas e reuniões de trabalho da Câmara Municipal de Ílhavo e Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré sobre várias temáticas.

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 11 Abril , 2010, 09:51

 

Freguesia da Gafanha da Nazaré

está a celebrar um século de vida

 

Pois é verdade. A nossa terra está a celebrar a bonita idade de 100 anos. E ao contrário do que alguns possam pensar, está fresca como sempre o foi.

Hoje quero pedir a todos que me enviem propostas, no sentido de alertarmos as autoridades e a população para que lhe seja oferecida uma prenda que fique na história e para a história.

 

Enviar propostas e ideias para fernando38martins@sapo.pt

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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Março , 2010, 16:03

No próximo domingo, 28 de Março, pelas 18 horas, vai dar-se início às celebrações do Centenário da Freguesia da Gafanha da Nazaré. Do programa consta:

 

18 horas - Hastear das bandeiras na Junta de Freguesia, com a presença da Filarmónica Gafanhense;

 

18.15 horas - Reunião da Câmara, evocativa, no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré;

 

19 horas - Romagem ao Cemitério para colocação de coroa de flores no túmulo do Prior Sardo.

 

Permitam-me que chame a atenção de todos os gafanhões para esta cerimónia. De facto, há eventos que merecem, de maneira especial, a  contribuição dos gafanhões. Os nossos antepassados, pelo que nos legaram, ficariam satisfeitos se lhes mostrássemos  empenhamento em favor da terra. Por isso, acredito que muitos de nós marcaremos presença nesta abertura das comemorações do Centenário da Freguesia.

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 07 Março , 2010, 14:37

A propósito de um texto publicado no meu galafanha, transcrito do Arquivo do Distrito de Aveiro, a Orquídea Ribau enviou-me, via e-mail, um pertinente comentário que pode ser lido aqui. Isto mostra quanto tem estado atenta ao que neste espaço vou publicando. Ainda bem que o faz. E a prova disso está nesse comentário e... na certeza de que, mais dia menos dia, passará à posição de colaboradora, que tanto desejo.

 

FM

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 06 Março , 2010, 13:00

Leia aqui subsídios para a história da Gafanha.

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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 02 Março , 2010, 18:18

 

Antiga ponte de madeira na Cale da Vila

 

 

 

Veja aqui outra história da estrada Aveiro-Barra

 

 

 

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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 23 Fevereiro , 2010, 19:37

A luta do gafanhão contra a areia, que foi domando através dos séculos, pode ser vista aqui, num texto de Joaquim Matias.


Editado por Fernando Martins | Sábado, 20 Fevereiro , 2010, 13:10

 

 

Da "Monografia da Gafanha", de João Vieira Resende, respiguei um texto, poético e julgo que realista, sobre os  primitivos povos que nesta região se instalaram. Vejam aqui.

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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 11 Fevereiro , 2010, 12:47
Há 100 anos, tantos quantos tem a freguesia e paróquia da Gafanha da Nazaré, andava em construção o igreja matriz, para substituir a primeira, que o foi apenas dois anos. Em 1912, começaram no novo templo os serviços litúrgicos, embora as obras prosseguissem mais uns anitos. A documentação também envelheceu e desapareceu. O tempo não perdoa.
O Ângelo Ribau. neto de um grande mentor e coordenador da construção da igreja, Manuel Ribau Novo, encontrou a velha planta, que mandou reproduzir, graças a técnicas modernas. Teve a gentileza de me enviar o trabalho, que aqui mostro aos meus leitores e amigos. Aos poucos vamos ajudando a reescrever a história da nossa terra.
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