de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Agosto , 2009, 22:57
BACALHAU EM DATAS - 35

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A BÊNÇÃO DOS BACALHOEIROS
Caríssimo/a:

1936 - «A primeira bênção [dos navios bacalhoeiros] foi protagonizada pelo Padre Cruz, passando depois a ser presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa e posteriormente – de 1941 em diante – pelo arcebispo D. Manuel Trindade Salgueiro.» Creoula, 16
«A bênção dos navios e tripulações da frota bacalhoeira, em Lisboa, é instituída pelo Estado Novo.» Oc45, 91

«No ano de 1936, a firma Brites e Vaz recebeu uma das “melhores construções portuguesas”, de então, saída das mãos de Manuel Maria Bolais Mónica, o lugre-motor, em madeira, de quatro mastros, BRITES. Este navio moderno, com 50 m de comprimento, deslocando 422 t, equipado com motor Deustcher de 300 CV, TSF, luz eléctrica, custou 600.000$00. Nele foram utilizadas as melhores madeiras brasileiras, riga, carvalho e pinho manso. O BRITES deslizou para a água acompanhado pelo hino nacional e sob as tradicionais palavras do Ministro da Marinha, comandante Ortins Bettencourt: “Em nome de Deus, da Pátria e do Estado Novo”. Por esta ocasião mestre Manuel Mónica viu reconhecido o seu trabalho na construção de muitos lugres para a frota mercante portuguesa, pois foi agraciado pelo Ministro do Comércio com a medalha de Mérito Industrial.» Oc45, 117

Abr19 - Manuel Maria Bolais Mónica recebeu a condecoração da medalha de Mérito Industrial e Agrícola.

«Entre 1936 e 1964, os navios velhos foram substituídos e construídos 83 navios novos. Destes, 67 foram construídos em estaleiros nacionais, entre os quais o CREOULA e o seu gêmeo SANTA MARIA MANUELA.» Creoula, 11

«Em 50 navios da pesca do bacalhau à linha no ano de 1936; lugres de madeira – só 1 de construção em aço-, 42 capitães de Ílhavo, 419 tripulantes (moços, cozinheiros e ajudantes), 1709 pescadores.» HDGTM,

FAROL – iluminação eléctrica (até esta data, a petróleo).

Manuel

Editado por Fernando Martins | Domingo, 22 Fevereiro , 2009, 23:05


É sempre agradável apreciar o nosso Farol. Mas para saber mais, clique aqui. Vale a pena.

Editado por Fernando Martins | Sábado, 30 Agosto , 2008, 08:51

O farol, um amigo


Hoje, afeitos aos truques electrónicos, quase não ligamos à luz do Farol.
À noite, entrava-nos pela janela o foco e, eu e o meu irmão, entretínhamo-nos a contar o tempo de uns sinais para os outros.
Aguçava a nossa curiosidade a regularidade dos ditos sinais. Como é que eles faziam isso?
E para que servia?
… Os pescadores contavam-nos casos vividos por eles em que, se não tinham naufragado, o deviam aos faróis que os avisavam do perigo…
Então ainda gostávamos mais daquela luz. Era como se um Amigo nos entrasse pela janela. E adormecíamos bem acompanhados…

Manuel Olívio da Rocha
“De Pedra em Pedra”, in Boletim Cultural, Ano I, N.º 1

Editado por Fernando Martins | Sábado, 30 Agosto , 2008, 08:42


No dia 31 de Agosto de 1893, o Farol da Barra de Aveiro foi inaugurado para cumprir a sua missão, junto de quantos demandam o Porto de Aveiro ou passam ao largo com olhos em terra. São 115 anos de existência que, com gosto, assinalo neste meu espaço, sobretudo para os mais novos aprenderem a olhar para ele com mais atenção.
A minha geração, que se habituou a vê-lo ao longe, em especial à noite, com o seu foco luminoso a atrair-nos e a despertar em nós curiosidades inexplicáveis, compreende melhor a sua função e a razão por que é um ex-líbris da região.
O farol não nasceu por acaso. Por isso, acho bem que, na passagem de mais um aniversário, cada qual se debruce sobre a sua história. Afinal, o saber não ocupa lugar.
Como sugestão de leitura, recomendo Marintimidades e MarintimidadesII, de Ana Maria Lopes.

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