de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 12 Outubro , 2009, 20:26



1. Se fosse possível quantificar a energia investida nas campanhas e esta ser transferida para o «day after (dia seguinte)» aos actos eleitorais não havia país que não avançasse! Mesmo integrando as diferentes formas de olhar o futuro…, a verdade é que no “meio” dos programas a realizar muito terreno resulta como semelhante em ordem ao bem comum e a uma sociedade mais justa. É a hora de arrumar a tenda das campanhas, é momento de tirar os cartazes e devolver às rotundas das nossas avenidas a sua autêntica finalidade circulante. Cada acto eleitoral mobiliza ao seu jeito. Das europeias às nacionais (legislativas) e destas às locais (autárquicas), chega a hora de arregaçar as mangas em ordem a cada dia fazer o melhor possível.

2. Como já não havia memória, o país viveu três actos eleitorais seguidos. A esperada mobilização, e sendo verdade que a sequenciação das eleições daria razões para crescente interesse e mais participação, deu lugar a uma certa saturação e indiferença. Das campanhas e do estilo argumentativo de “fazer” política muitas são as lições que sempre se podem tirar, bastará haver grandeza e interesse para tal. Haverá? Nunca no dia seguinte se pode aceitar comodamente que tudo continue como dantes. Diante de tantos desafios da sociedade actual, é sentido esse «rasgo» constante que impele ao sentido dinâmico e evita o fecho do descompromisso? A cidadania activa e participativa não se pode acomodar no final do acto eleitoral, deve, antes, procurar implementar dinamismos novos, estimulantes e comunitários.


3. São heróis e grandes portugueses os que servem no designado poder local, na condição de se viver para servir. Na limitação dos meios de que dispõem têm de fazer o milagre da multiplicação e do contínuo mobilizar de recursos tirando o melhor de cada rua, terra, paisagem, tradição com inovação. “Esmiuçou-se” cada cartaz e cada ideia nas campanhas que dá para arrepiar como ainda estamos aí… Avancemos, arregaçar as mangas!

Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 12 Outubro , 2009, 11:39

Glória aos vencedores; honra aos vencidos

Os meus parabéns aos vencedores (que foram muitos, por várias razões) e também aos vencidos, que viveram, de forma concreta, a beleza da democracia. Uns e outros merecem o meu aplauso e a minha promessa de estímulo e de apoio, para que possam continuar a fazer-se eco dos anseios, a diversos níveis, das populações que povoam a nossa sociedade. Afinal, todos saíram vencedores, quanto mais não seja, pela coragem e determinação com que defenderam e propuseram os seus ideais para um mundo melhor. Por isso, "Glória aos vencedores; honra aos vencidos".

FM


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