de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 22 Abril , 2008, 12:20
Salmo 65




Por onde passas, brota a alegria (v.12b)


Tudo canta e grita de alegria!

Obrigado por este sol
que ilumina os caminhos da tua criação.

Obrigado por este oceano,
reflexo do teu mar infinito.

Obrigado por este deserto,
onde o silêncio e as estrelas,
nos aproximam melhor de Ti.

Obrigado por este mundo:
ele conduz a alma das pessoas.

Obrigado por este pão,
porque nem só da tua palavra vive o homem.

Obrigado por estes montes,
vestidos de rebanhos e de festa
por estas sementes e estes sons
que chegam dos campos, da lua e dos espaços,
pelos rios de cibernética.
São eles a caligrafia
dos nossos pastores, cientistas e poetas.

Tudo canta e grita de alegria!


Frei Manuel Rito Dias

In Revista Bíblica, de Maio-Junho de 2008

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 22 Abril , 2008, 10:40

A consciência ecológica foi uma das maiores conquistas da humanidade. E se foi Francisco de Assis, porventura, o precursor do amor ao planeta terra, com todos as suas componentes, não há dúvida de que foi o século XX, a meu ver, o século que tomou plena consciência do respeito que todos devemos à natureza. Natureza que herdámos dos nossos antepassados e que temos de legar aos vindouros, ainda mais enriquecida do que a recebemos.
É com esse objectivo que se celebra hoje o DIA MUNDIAL DA TERRA. E se é verdade que no mundo não faltará quem lhe dedique grandes projectos e acções convincentes, também é certo que todos poderemos, no dia-a-dia, fazer algo, por mais simples que seja, que contribua para o culto e preservação da natureza. O jardim natureza precisa de ser cuidado com o nosso amor e regado com o nosso suor. Fundamentalmente, para que continue viçoso e asseado, proporcionando-nos horas de paz e de prazer espiritual de que tanto precisamos.

FM

Editado por Fernando Martins | Sábado, 19 Abril , 2008, 19:17

No Baixo Vouga Lagunar, na zona da Ria de Aveiro, ao longo do percurso de Salreu, é possível encontrar uma enorme variedade de espécies de plantas e aves. A garça vermelha é uma das mais emblemáticas, mas Maria José Santana (texto) ficou particularmente deslumbrada com o frango d"água e a cigarrinha-ruiva, por causa dos sons que vão produzindo.
Reportagem no FUGAS, do PÚBLICO de hoje
NB: Foto da Quercus
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 18 Abril , 2008, 21:19

"A primeira surpresa de quem visita a Região de Turismo Rota da Luz é a de tudo estar tão perto, de como em poucos minutos se pode passar dos extensos areais cheios de sol para a frescura dos pinhais e dos vinhedos, das alturas de ar vivificantes.
Porque, na verdade, apenas alguns quilómetros separam as zonas do litoral de Ovar, Murtosa, Aveiro, Ílhavo e Vagos das serranias verdejantes de Vale de Cambra e de Águeda, ou das margens do Rio Douro, em Castelo de Paiva, permitindo num dia só, bronzear o corpo numa praia e passar horas agradáveis numa paisagem de verdes e água.
A segunda é dada pela Ria, pelos seus horizontes feitos de muitos tons de azul, recortados, aqui e além, pelas pirâmides brancas do sal, as velas dos moliceiros, os milheirais e pastagens."


Fonte: Texto da Rota da Luz; Foto do meu arquivo

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 14 Abril , 2008, 12:06

A beleza do mundo animal está bem patente nesta foto que me foi enviada pelo amigo das lides jornalísticas Carlos Duarte, fotógrafo por paixão. E aqui ficam os meus votos de que continue sempre em busca dos melhores ângulos.
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Editado por Fernando Martins | Sábado, 12 Abril , 2008, 15:01




Clicar nas fotos para ampliar

Tenho muitos amigos. Terei, decerto, também alguns inimigos. Dos primeiros lembro-me sempre. Dos outros, raramente. Dos amigos, frequentemente, aprecio a disponibilidade, a abertura ao diálogo, a franqueza, a compreensão e a paciência com que me ouvem.
Dos amigos recordo as conversas, as intimidades, os projectos em comum, os passeios partilhados, a atenção com que me acompanham nos momentos difíceis. De todos gostaria de contar histórias dessas amizades, mas reconheço que não é fácil. E alguns, disso estou certo, talvez nem gostassem. As intimidades de algumas cumplicidades são para ficar entre amigos.
Mas hoje, a propósito das fotos que publico do Caramulo, permitam-me que recorde momentos agradáveis em que um casal, servindo de cicerone, me mostrou a serra, levando-me a conhecer recantos que nem a minha imaginação poderia suspeitar. E com que disponibilidade o fez, de mistura com o prazer de quem mostra tesouros pouco vistos.

FM
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 05 Março , 2008, 19:11
A cabeleira do gigante

O gigante (será o Adamastor?) saiu do mar e pé ante pé veio repousar no areal. Mas não mostrou a face medonha a quem quer desvendar os seus segredos. Nunca a deixou ver, apesar do retrato que Camões dele pintou em versos intemporais. Eu bem vi a sua cabeleira hirsuta, ali na praia do Areão, no passado sábado, quando por lá andei. Quis vê-lo mais de perto, para descobrir nos seus olhos a raiva que tem a quem ousa entrar nos seus domínios e para ouvir a sua voz cavernosa, que tanto medo causou aos nossos navegantes de antanho. Mas o malandro não deixou e apressou-se a entrar nas profundezas do Oceano.

FM
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Março , 2008, 15:26





NATUREZA AINDA PRESERVADA
Na praia do Areão, vi que a natureza ainda está preservada. Uma ou outra marca da passagem de quem não gosta da limpeza não lhe retira a classificação de zona quase virgem. Ontem, como já disse, por lá andei. Olhei as dunas pouco pisadas, o areal convidativa a uma visita mais próxima ao mar, recantos que sugeriam um banho de sol e as povoações tão perto, apesar de tudo. Um casal alemão (a matrícula do automóvel e o aspecto físico não enganavam) deliciava-se com o nosso sol a prometer-lhe já um bronzeado invejável. Gostei de ver esta praia sem os arranjos urbanísticos modernos, mas com a beleza de uma pureza de alguma forma primitiva.

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 25 Fevereiro , 2008, 17:48



A ADACE (Associação de Defesa do Ambiente Cacia – Esgueira), em carta assinada por Rosa Maria Pratas Melo, presidente da direcção, enviou-me algumas denúncias sobre o estado de degradação em que se encontra a nossa Ria, candidata às 7 Maravilhas Naturais do Mundo, avançando, contudo, com a ideia de que ela “precisa de ser apoiada e respeitada”.
Diz que há muitas questões de poluição por resolver e que, sob o ponto de vista ambiental, “os sucessivos governos e todos nós temos, certamente, muitos problemas de consciência”.
Depois de outras e pertinentes denúncias, diz que num passeio pela Ria viu “restos de obras, plásticos, entulho de vária ordem, monstros urbanos”, mais “cais escuros degradados e sucata”.
Claro que se fala há muito de tudo isto e que é urgente uma grande campanha de limpeza da nossa laguna, no sentido de a tornar mais apetecida e visitada. A Ria de Aveiro tem imensas potencialidades para figurar entre as Maravilhas Naturais do Mundo, sendo certo que todos temos de colaborar com quem teve a coragem de a candidatar. A Ria, apesar de tudo, merece.

FM
:
NOTA: Fotos enviadas, gentilmente, pela ADACE

Editado por Fernando Martins | Sábado, 23 Fevereiro , 2008, 18:16
Clicar na imagem para ampliar

Será que alguém duvida da esperteza das aves marinhas? Elas sabem que a traineira leva peixe e do bom. E como a fome aperta...
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 20 Fevereiro , 2008, 20:43


A RIA DE AVEIRO é candidata às Sete Maravilhas Naturais do Mundo. Além da nossa RIA, de Portugal também concorrem o Parque Nacional Peneda-Gerês, o Douro Vinhateiro e as Ilhas Selvagens.
Para votar na RIA DE AVEIRO, tem aqui o endereço: http://www.new7wonders.com/nature/en/nominees/europe/c/RiadeAveiro/
Não se esqueça de votar.
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 18 Fevereiro , 2008, 22:56


Gostei ontem de ver que Maria Elisa está de volta à RTP, com um programa ao seu jeito. “Depois do Adeus” é um espaço de debate, com Maria Elisa como maestrina de uma orquestra bem afinada, onde os participantes puderam intervir na hora própria. Este primeiro programa da série (quem havia de dizer?) focou catástrofes naturais em Lisboa e arredores, nomeadamente, as grandes cheias do século passado. Senti os dramas vividos por alguns convidados e o pesadelo que ainda suportam na alma. E quem diria que, horas depois, o drama provocado por chuvas torrenciais iria repetir-se, dramaticamente, na capital e concelhos limítrofes. Ironia do destino ou desleixo dos homens?

FM

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 18 Fevereiro , 2008, 20:11
Dramas em Lisboa. Foto de o SOL


A comunicação social tem dado conta, hoje, dos dramas provocados por chuvas torrenciais, em Lisboa e noutras regiões do País. Ainda há dias se dizia que Portugal estava a viver uma seca preocupante, mas logo a seguir as chuvas se apresentaram com uma carrada de dramas. E o mais doloroso é sabermos que nunca se aprende de uns anos para outros. Em Lisboa e arredores, mas também noutras zonas.
O arquitecto Ribeiro Teles e diversas organizações ambientalistas bem alertam para a necessidade urgente de recuperar toda a circulação de água com base natural, não construindo sobre leitos de ribeiros e rios, mantendo limpos os canais de escoamento de águas pluviais e outras, mas a verdade é que os responsáveis fazem ouvidos de mercador. Uma chuvada mais forte e aí temos inundações com prejuízos incalculáveis para todos os moradores nas zonas alagadas.
Estava a ouvir estas notícias e logo me lembrei do que acontece na Gafanha da Nazaré. Sem alarmismos, julgo que é preciso pensar no que poderá acontecer-nos, se chover muito, de repente. A Gafanha da Nazaré é atravessada por diversas valas, a que antigamente chamavam valas-mestras. Quando chovia, eram autênticos ribeiros que cruzavam a nossa terra, às vezes com violência. Com estradas e ruas, mais prédios e casas, algumas dessas valas nem se vêem. Foram substituídas por manilhas, por onde é suposto correrem as águas, e por cima delas há diversas edificações. Não sei se há possibilidades de as limpar, se estão todas operacionais, se substituem, com vantagens, as valas a céu aberto. Essas valas estavam ligadas, naturalmente, à ria. Quando a maré estava alta, as águas das chuvas alagavam tudo. E aí se mantinham até que a maré baixasse, persistindo, no entanto, durante algum tempo, nos quintais e zonas mais baixas.
Penso que estes dramas nos devem fazer pensar um pouco. Aqui fica a sugestão de se reflectir sobre o assunto, antes que seja tarde.

FM

Editado por Fernando Martins | Sábado, 16 Fevereiro , 2008, 16:25


As prometidas obras urbanísticas do Jardim Oudinot começaram. Pelo menos, ontem já vi sinais de que se mexe por ali. Bancos e mesas foram arrancados e atirados para um canto, em jeito de quem anda a preparar o terreno para que os arranjos, bonitos, ajudem a dar vida àquele espaço privilegiado, com a ria por pano de fundo. Quem um dia lá for, em momentos de lazer, poderá deliciar-se com o ar fresco da laguna e com os barcos de pesca em busca de descanso no porto, ali ao lado.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 15 Fevereiro , 2008, 18:21

Pôr do Sol visto junto ao Santo André

O Sol é um brincalhão. Ontem, em viagem, vi-o a deixar-nos com ar desafiador. Estava com a cor do fogo, vermelho vivíssimo. Só pude apreciá-lo, e fiquei-me por aí. Mas prometi a mim mesmo que no dia seguinte ficaria à coca, para o registar com toda a sua pujança. Vai daí, preparei-me, estrategicamente, para o meter na minha máquina fotográfica. Mas ele, não. Não quis mostrar-se como eu gostava. E por ali andou, no seu caminhar, rumo à outra banda. O vermelho vivo, que nos faz vibrar até ao âmago, não chegou. Mesmo assim, prometi que um dia destes o hei-de apanhar, para mostrar ao mundo que por aqui também o Sol brilha para todos.
FM
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