Para os que gostam de rir, e não só
Intervenção de Ricardo Araújo Pereira na mesa-redonda «Deus: questão para Crentes e não-Crentes", organizada pela comunidade da Capela do Rato (Lisboa).
1.ª parte: "Para nós, ateus, a morte é um sono sem sonhos e nós continuamos com um mau perder em relação a isso. Não é fácil. E por isso, onde é que eu vou buscar conforto? À Bíblia (não sei se já ouviram falar). Especialmente a um dos meu livros favoritos, que é o do Eclesiastes."
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A Fraternidade de Nuno Álvares na Região de Aveiro vai avançar para a criação de departamentos, que respondam, de forma muito concreta, à projecção dos seus anseios. Esta foi uma decisão tomada na última reunião de Direcção Regional, realizada na passada quinta-feira.
Os departamentos ficaram assim distribuídos: Ambiente, chefiado por António Ferreira, da FNA - Núcleo de Águeda; Internet e Multimédia, por Laura Vaz, da FNA - Núcleo de Ílhavo; Protecção Civil, por Natividade Monteiro, da FNA - Núcleo de Esgueira; e Radioescutismo, chefiado por Carlos Mónica, da FNA - Núcleo Alabarium.
O Divino nas ruasO nosso tempo tem grandes pensadores e esperamos que o terramoto no Haiti desperte as suas reflexões. Até porque os nossos contemporâneos merecem mais do que uma reportagem a “constatar” que o divino já não mora ali.Em boa verdade, é quase inevitável perguntar por Deus nestas circunstâncias, mas não é honesto esquecer, com essa pergunta, aquilo que é da responsabilidade de cada ser humano. O divino não se manifesta no furor dos cataclismos, mas nos pequenos gestos que alteram a vida de quem nos rodeia, nesta aldeia global em que ninguém é um estranho.Não será fácil perceber o que se passa no coração dos haitianos. Lembro, contudo, que muitos dos que têm sido salvos dos escombros atribuem a sua sobrevivência a uma força divina que, de uma forma ou outra, sentiram presente ao seu lado, quando a esperança desaparecia. Seria tentado a confiar mais em quem saiu vivo deste verdadeiro inferno do que num qualquer repórter demasiado lesto a expulsar o divino da vida de quem ainda sofre, ama e espera num futuro melhor. Porque há coisas que não se podem contabilizar.Octávio CarmoLer mais aqui
Bento XVI fala de acção "discreta" durante a II Guerra, judeus pedem arquivos abertosO Papa Bento XVI foi ontem visitar a Sinagoga de Roma - o que aconteceu pela primeira vez. Mas quem esteve presente, nos discursos dos judeus que o acolheram e no discurso que dirigiu à comunidade judaica da cidade, foi o Papa Pio XII, que liderou a Igreja Católica durante a II Guerra Mundial.Durante a cerimónia, o presidente da Comunidade Judaica de Roma, Riccardo Pacifici, pediu ao Papa a abertura dos arquivos do Vaticano respeitantes ao pontificado de Pio XII (1939-1958). "Enquanto esperamos um julgamento partilhado, desejamos, com o maior respeito, que os historiadores tenham acesso aos arquivos do Vaticano sobre este período e todos os acontecimentos" ligados à Alemanha nazi, afirmou.António Marujo