Depois, a conjuntura (a eterna culpada) ditou a morte dos Estaleiros, a que o seu fundador, Carlos Roeder, não teve o desgosto de assistir.
Os Estaleiros tinham muito trabalho e muitos trabalhadores. Bastantes deles, das Gafanhas, deixaram a lavoura e outros ofícios para ingressarem naquela unidade industrial. Sempre era um salário certo, disseram-me alguns. E era verdade. Porém, as “economias”, quando não conseguem adaptar-se às circunstâncias, dão nisto: falências que deixam ex-trabalhadores sem qualquer indemnização. Claro que o Estado não pode olhar para estas situações. Mas se for um Banco...