Deixei então voar a minha imaginação até à Praia da Vitória, na Terceira, onde vive e trabalha o meu filho João, que me relata, com frequência, quadros pintados de cores únicas, que a humidade aviva e mantém frescos.
Pudesse eu visitar as ilhas açorianas com serenidade e vagar quanto baste, para delas colher flores que enfeitassem histórias de penedos e mar, de vulcões fechados, de tremores de terra, das graças do Espírito Santo, das touradas à corda, de caminhos com marcas de coloridos aristocráticos. Mais ainda: para saborear o peixe fresco de águas cristalinas, a saborosa alcatra de vaca, os doces de “chorar por mais”, sem esquecer o “verdelho” criado em chão ou muros de pedra solta.
FM