de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 11 Setembro , 2008, 17:44

Os pobres “não são a primeira prioridade dos planos pastorais da Igreja em Portugal” – disse à Agência ECCLESIA D. Januário Torgal Ferreira, vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social.



Confesso que não sei se D. Januário tem ou não razão quando faz uma afirmação como esta. Sei, contudo, que ao longo da história, desde a mais antiga até à mais recente, vi a Igreja preocupada com a questão da pobreza, mormente quando criou (e continua a criar) instituições para a minimizar e para minimizar o sofrimento.
Olho para trás, e não posso deixar de apreciar as Misericórdias, Hospitais, Lares, Irmandades e as mais variadas instituições e estruturas que apoiaram e ainda apoiam os que mais precisam. Hoje como ontem, os pobres, pelo que sei, sempre estiveram nas preocupações da Igreja Católica, envolvendo imensa gente, mobilizando capacidades sem conta.
Por exemplo, dos Planos Pastorais da Diocese de Aveiro tens constado, preto no brando, a opção preferencial pelos pobres. E não é verdade que em muitas paróquias há, da responsabilidade ou iniciativa dos católicos, muitas IPSS e Misericórdias, vocacionadas para ajudar quem precisa? E não tem a Igreja, por muitas formas, institucionais ou particulares, clamado por mais justiça social?
Tenho, por isso, dificuldades em aceitar a afirmação de D. Januário Torgal Ferreira, um bispo que muito estimo.

FM

Anónimo a 12 de Setembro de 2008 às 18:18
a QUE POBRES SE REFERIRIA d. JANUÁRIO?
- AOS POBRES DE ESPIRITO OU
- AOS POBRES DA FORTUNA OU
- A QUE OUTROS POBRES.

Angelo Ribau

Fernando Martins a 12 de Setembro de 2008 às 19:31
Penso que a todos, meu caro Ângelo... Penso eu, claro...

Um abraço

Fernando

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