A criação continua e Deus não deixa
de se “inscrever”na história dos homens.
A Igreja, pela palavra e pelo testemunho,
vai traduzindo esse registo de todos os tempos
– tradição oral, palavra reverberada
no eco das culturas e civilizações,
escrita, biblos, cartas, actos e apocalipses,
mensagens, encíclicas, notícias, bytes, pixeis,
em todos os módulos, –
vem repetindo oportuna
e inoportunamente esse anúncio,
entrecruzado na história quotidiana
do homem e da salvação.
Este é o nosso tempo. A nossa vez.
Na auto-estrada da informação,
no metálico da informática,
nos numéricos entre zero e infinito,
como vamos dizendo
Deus,
Verbo, Jesus, Salvador, transcendência,
dentro de todas as formas
que o nosso mundo tem
de se aproximar e afastar de Deus?
Como fazemos esse percurso?
Como tocamos a Internet com o olhar e o dedo
de Deus?
Como difundimos a Boa Nova?
Como fazemos os nossos portais,
jornais, informações, desenhos,
animações, vídeos?
Que avaliação humilde e corajosa
fazemos do nosso trabalho
ou do nosso distanciamento face
ao EVANGELHO DIGITAL?