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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StIRP20Go7I/AAAAAAAAMvQ/_IUWsy06as0/s1600-h/D.A.Francisco67.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img $r="true" border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/_edOTyb048mE/StIRP20Go7I/AAAAAAAAMvQ/_IUWsy06as0/s320/D.A.Francisco67.jpg" /></a><br /></div><br /><div style="text-align: left;"><strong><span style="font-size: large;">D. António Francisco:</span></strong><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="color: red; font-size: large;"><strong>Riquezas mal distribuídas atrofiam a liberdade e impedem a generosidade</strong></span><br /></div><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">“O olhar triste de tanta gente que connosco cruza nos caminhos da vida deve-se tantas vezes ao excesso de riquezas mal distribuídas que atrofiam a liberdade e impedem a generosidade.” Este foi, no momento que atravessamos, um alerta oportuno do Bispo de Aveiro e membro da Comissão Episcopal da Educação Cristã, D. António Francisco dos Santos, proferido na homilia da eucaristia conclusiva da semana nacional dedicada a este tema, celebrada na igreja matriz da Gafanha da Nazaré e transmitida pela Rádio Renascença, hoje, pelas 11 horas.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de sublinhar a importância que a Igreja Católica dá à família, à escola e à comunidade, “como elos essenciais da sociedade e servidores da educação das crianças, dos jovens e dos adultos”, D. António afirmou que a “vida das nossas terras tem mais sentido e maior encanto com a presença e com o trabalho das escolas ao longo do ano lectivo e com a acção pastoral das comunidades”.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lembrou “quanto recebemos da família, da escola e da comunidade onde nascemos, crescemos e vivemos”, sendo certo que elas ”modelam o nosso ser e o nosso agir”, preparando-nos para o futuro “como pessoas, como cidadãos e como crentes”.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O Bispo de Aveiro, ao dirigir-se aos sacerdotes, recomendou que todos <em>devem dar especial atenção à catequese em todas as idades</em>, fazendo dela “uma actividade prioritária, suscitando e alimentando nas comunidades uma verdadeira paixão” pela transmissão da fé, nos diversos espaços catequéticos. <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">D. António Francisco considerou particularmente importante no ministério dos sacerdotes e na acção da Igreja “uma articulação e relação entre a comunidade, a escola e a família”. E acrescentou: “Este diálogo deve implicar um trabalho conjunto entre párocos, famílias, catequistas, professores de Educação Moral e Religiosa Católica e outros agentes educativos, <em>a fim de se apoiarem na sua missão, de lhes proporcionarem um enquadramento comunitário e de procurarem uma maior harmonia entre as acções pastorais, desenvolvidas nas famílias, nas escolas e nas paróquias</em>.”<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O prelado aveirense ainda manifestou a esperança de que neste trabalho e nesta missão haja “abertura e co-responsabilidade em todos os que hoje vão ser eleitos para o serviço das autarquias locais”. E frisou que a educação, estando cada vez mais vinculada às autarquias locais “como serviço de proximidade”, deve merecer, a quantos exercem este serviço, “uma progressiva atenção na certeza de que da qualidade do serviço educativo depende o bem das crianças e dos jovens e a construção do bem comum”.<br /></div><br />Fernando Martins