Antigos alunos querem encontrar-se
A ideia, tanto quanto sei, partiu do José Maio, que não vejo há anos. Sei que emigrou e que já regressou, mas a verdade é que não o tenho visto. O mesmo acontece com outros, que o tempo tem abastado do nosso convívio.
De quando em vez lá me vou cruzando com um ou outro, e então há sempre uma troca de impressões sobre a vida, com o passado a marcar presença nas nossas conversas. E não faltam perguntas sobre este ou aquele colega que anda longe dos nossos olhares e dos nossos caminhos. Também vamos sabendo de um ou outro que já não está entre nós, embora se mantenha no nosso espírito.
Aos que me abordam sobre a possibilidade do encontro, digo sempre que estou disponível e que só aguardo ordens para aparecer onde for preciso, para a cavaqueira que se impõe.
Recordar é viver. Todos sabemos disso. Mas não podemos ficar simplesmente pelas ideias; é preciso mesmo deixar os nossos comodismos e avançar.
As nossas recordações estão à espera de soltar as amarras para verem a luz do dia, em conversa franca e amiga uns com os outros.