Somos, afinal, um país tremendamente injusto, deixando que alguns enriqueçam cada vez mais, enquanto muitos outros ficam cada vez mais pobres. A desigualdade está aqui e ninguém a pode escamotear.
Esta situação, que nos atira, sistematicamente, para a cauda da Europa, apesar de todas as ajudas que dela recebemos, só mostra que ainda não descobrimos os políticos, economistas, empresários, sociólogos e outros mais capazes de dar a volta à política portuguesa. Mas também à auto-estima dos portugueses, para que, duma vez por todas, assumam dinâmicas de mudança e de optimismo, que nos apontem caminhos de futuro. Quem dá uma ajuda?