de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 24 Maio , 2008, 19:30
Há seis anos foi notícia o abuso de praxes ridículas, direi mesmo estúpidas, de alunos da Escola Superior Agrária de Santarém sobre uma caloira. A denúncia do caso, por tão grave, chegou ao Ministério do Ensino Superior e aos tribunais. Quando se esperava que a queixa, pela sua natureza, tivesse julgamento rápido, para se evitarem situações semelhantes, a verdade é que a sentença só chegou agora. Seis anos na vida de uma jovem estudante é muito tempo, mas a nossa Justiça não entende isto.
Os agressores e mentores das barbaridades, físicas e psicológicas, exercidas sobre uma jovem acabada de chegar ao Ensino Superior, foram agora condenados, esperando-se que tal castigo sirva de exemplo a quem tem uma ideia profundamente deformada do que é contribuir para a integração dos novos alunos numa qualquer escola. A agredida, que sofreu, no corpo e no espírito, abusos inqualificáveis, lembra que o seu contributo está dado, para que, de uma vez por todas, se acabe com as praxes estúpidas, substituindo-as por programas de âmbito social e cultural, que contribuam, de facto, para levar os caloiros a compreender e a conhecer o ambiente da Escola Superior que querem frequentar.

Luís Monteiro a 26 de Maio de 2008 às 08:42
É de lamentar as desculpas dos responsáveis da Escola, opinando que era normal tais práticas. Penso que a praxe pode ser um excelente meio de integração, mas tem de ter limites.
Há que valorizar apenas as excelentes tradições académicas.

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