Tenho andado a consultar jornais antigos, onde depositei, como se fossem bancos, centenas de textos. Confesso que até fico espantado com a diversidade de trabalhos jornalísticos que produzi, paralelamente às minhas ocupações profissionais, oficiais e particulares, tão absorventes. Escrevi sobre tudo e sobre todos. Uns textos estão assinados e outros não. Mas todos identifico, sem me enganar, como filhos dilectos que todos são. Disso, naturalmente, darei conta daqui a uns tempos, quando estiver mais folgado.
Estas deambulações pela minha vida jornalística trazem-me à memória recordações preciosas e evocações saudosos. Tanta gente que conheci ao longo da minha vida e que já nos deixou. Tanta gente generosa com quem convivi. Tantos eventos que divulguei e tantas histórias que contei.
Até um dia destes.
FM