de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Junho , 2010, 23:39

 

 

Tenho andado a consultar jornais antigos, onde depositei, como se fossem bancos, centenas de textos. Confesso que até fico espantado com a diversidade de trabalhos jornalísticos que produzi,  paralelamente  às minhas ocupações profissionais, oficiais e particulares,  tão absorventes. Escrevi sobre tudo e sobre todos. Uns textos estão assinados e outros não. Mas todos identifico, sem me enganar, como filhos dilectos que todos são. Disso, naturalmente, darei conta daqui a uns tempos, quando estiver mais folgado.

Estas deambulações pela minha vida jornalística trazem-me à memória recordações preciosas e evocações saudosos. Tanta gente que conheci ao longo da minha vida e que já nos deixou.  Tanta gente generosa  com quem convivi. Tantos eventos que divulguei e tantas histórias que contei.

Até um dia destes.

 

FM


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Junho , 2010, 22:25

 

Douro

Os Velhos do Restelo...

O Presidente Cavaco Silva recomendou há dias aos portugueses que fizessem férias cá dentro. A recomendação, em minha modesta opinião, tem a sua lógica. Por cá, também é possível gozar excelentes férias, um pouco por toda a parte. Temos boas praias, zonas rurais lindíssimas, recantos paradisíacos, serras que oferecem panoramas ímpares...

Aquilo que eu entendi como óptimo foi logo visto por outros como péssimo. Cada cabeça cada sentença. Também é verdade.

Mas os tais Velhos do Restelo perguntaram logo: E se os outros Presidentes recomendam mesmo?

Pois é... Mesmo assim, vou pelo Presidente Cavaco Silva.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 11 Junho , 2010, 22:04

 

 

Semana após semana, um dos momentos mais agradáveis do meu espírito está na leitura de algumas crónicas dos jornais e revistas. Gosto muito das que me vêm pelo Expresso, sobretudo da assinada por José Manuel dos Santos, no suplemento Actual.

 

 

«A minha mãe morreu faz um ano: 7 de Junho de 2009, duas horas da tarde. Desde então, não paro de a recordar, de a reter, de a reaver, de a recuperar, de a restituir, de a reviver, de a reerguer. Estes 12 meses têm sido a serigrafia de um original. Nele, vejo o seu rosto em todas as estações interiores. Vivi este ano como se vivesse o anterior em reverso, em negativo, em ausência. Estou nos lugares que foram dela. Toco os objectos que eram seus. Recordo os acontecimentos que foram nossos. Esse caminho não tem regresso. É por isso que se faz. Repete-se, mas já não é o mesmo. Gasta-se. Gasta-nos.»

 

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