«Diálogo em tempo de escombros»
publica cartas trocadas entre
D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes
A última década foi, para Portugal, uma década perdida? Podemos ter esperança no futuro? Como portugueses, temos “medo de existir”, ou temos “História a mais”? Que papel tem a Igreja Católica hoje em Portugal? E no mundo? No centenário da República, que balanço das relações entre o Estado e a Igreja? Será que vivemos tempos de nvos ateísmos, e de novos anticlericalismos? Bento XVI tem sido o Papa de que a Igreja e o mundo necessitavam?
Eis algumas das questões que, colocadas por José Manuel Fernandes, anterior director do Público, serviram como ponto de partida para uma troca de cartas com o bispo do Porto, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e ainda Prémio Pessoa 2009, D. Manuel Clemente.
O volume, intitulado “Diálogo em tempo de escombros – Uma conversa sobre Portugal, o Mundo e a Igreja Católica, é apresentado esta Segunda-feira, pelas 19h00 na CE Livrarias, em Lisboa, com a presença dos autores.
A obra é prefaciada por José Tolentino Mendonça, para quem o texto “dá corpo a um projecto diferente”.
“Um jornalista com a dimensão profissional, cultural e humana de José Manuel Fernandes, um grande jornalista deste tempo português e europeu desafia um homem de Igreja para um encontro construído em três andamentos: na primeira parte, José Manuel Fernandes, enuncia conjuntos de questões que gostaria de ver abordados, quase à maneira de um diagnóstico interrogado do presente. D. Manuel Clemente ensaia uma resposta na segunda parte”, explica.
“No terceiro round, chamemos-lhe assim, uma conversa epistolar entre entrevistador e entrevistado vem precisar e ampliar alguns aspectos do diálogo”, precisa ainda o sacerdote madeirense, director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).
Fonte: Ecclesia