de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 08 Junho , 2010, 23:36

 

 

 

 

PRÓLOGO

 

Fui avestruz. Sou ruminante

Da seiva lírica. A pastagem,

Outrora verde e abundante,

Está queimada da estiagem.

 

Olhar o céu límpido e mouco

Não vale mais do que o que foi.

A água tarda. O pasto é pouco.

A fome rói.

 

Ah, se uma lágrima bastasse

Pra encher de viço esta secura!

Sinto-a a escorrer-me pela face

Futura.

 

António Manuel Couto Viana

 

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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 08 Junho , 2010, 08:20

 

 

 

«Diálogo em tempo de escombros»

publica cartas trocadas entre

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes

 

  

A última década foi, para Portugal, uma década perdida? Podemos ter esperança no futuro? Como portugueses, temos “medo de existir”, ou temos “História a mais”? Que papel tem a Igreja Católica hoje em Portugal? E no mundo? No centenário da República, que balanço das relações entre o Estado e a Igreja? Será que vivemos tempos de nvos ateísmos, e de novos anticlericalismos? Bento XVI tem sido o Papa de que a Igreja e o mundo necessitavam?

 

Eis algumas das questões que, colocadas por José Manuel Fernandes, anterior director do Público, serviram como ponto de partida para uma troca de cartas com o bispo do Porto, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e ainda Prémio Pessoa 2009, D. Manuel Clemente.

 

O volume, intitulado “Diálogo em tempo de escombros – Uma conversa sobre Portugal, o Mundo e a Igreja Católica, é apresentado esta Segunda-feira, pelas 19h00 na CE Livrarias, em Lisboa, com a presença dos autores.

 

A obra é prefaciada por José Tolentino Mendonça, para quem o texto “dá corpo a um projecto diferente”.

 

“Um jornalista com a dimensão profissional, cultural e humana de José Manuel Fernandes, um grande jornalista deste tempo português e europeu desafia um homem de Igreja para um encontro construído em três andamentos: na primeira parte, José Manuel Fernandes, enuncia conjuntos de questões que gostaria de ver abordados, quase à maneira de um diagnóstico interrogado do presente. D. Manuel Clemente ensaia uma resposta na segunda parte”, explica.

 

“No terceiro round, chamemos-lhe assim, uma conversa epistolar entre entrevistador e entrevistado vem precisar e ampliar alguns aspectos do diálogo”, precisa ainda o sacerdote madeirense, director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).

 

Fonte: Ecclesia

 


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