de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 20:14

ATLETA SOFRE!

 

 

Hoje, 22 de Maio, amanheceu azul. Às 10H00 fizemos um treino de desentorpecimento numa pista situada a cerca de meio quilómetro do hotel.

Logo após o almoço, eu, a Diana e o fisioterapeuta russo Rashid Bukarov dirigimo-nos para a competição. Durante o aquecimento começaram a cair uns pingos que rapidamente engrossaram. Veio o vento forte, rodopiante, acompanhado de trovoada. Aqui o tempo muda com uma facilidade espantosa!

Começou a prova: uma verdadeira “roleta russa”. No primeiro ensaio a Diana lançou contra a rede, numa altura em que não era nada conveniente falhar. As faíscas riscam o céu, a chuva cai copiosa e a prova tem de ser interrompida para defesa da integridade física das atletas.

Depois do tempo amainar, a Diana lançou e fez 40,40m, marca que a colocou na 6ª posição.

- “Vou fazer melhor... vou fazer melhor” - confidenciava-me ela.

Mas, não. No último ensaio voltou a lançar contra a rede e o sonho de ir a Singapura esfumou-se. Ainda por cima, foi passada por três atletas e acabou na muito honrosa 9.ª posição, isto é, só oito discóbolas europeias a superaram!

 Acabada a prova, voltou o sol. A tempestade fora encomendada...

 

 Júlio Cirino

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 16:26

 

 

 

Desde sexta-feira que a praia da Costa Nova é palco de mais uma etapa do Campeonato Nacional de Surf na categoria de Esperanças (dos 8 aos 18 anos). Cento e vinte e um surfistas  têm estado presentes  para realizar as provas eliminatórias, cuja final terá lugar hoje, na mesma praia. O tempo tem estado bom para a prática da modalidade, não faltando ondas de 1,5 a 2m e ausência de vento.

Este evento é organizado pela Associação de Surf de Aveiro e tem o apoio da Câmara de Ilhavo, do Turismo do Centro e de diversas empresas da região. 

 

 

Texto e fotos de Carlos Duarte

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 16:12

O eventual novo salário anual de Mourinho, uns 10 milhões de euros por ano, faz-me lembrar as injustiças das sociedades sem alma, que são as nossas,  que pagam uns míseros milhares de euros no mesmo espaço de tempo a investigadores científicos que trabalham na sombra para o bem da humanidade. Portugal produz por ano  sete mil artigos científicos de relevância internacional, mas pouca gente sabe destas actividades de quem, afinal, teve o azar (?) de não aprender a jogar futebol... 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 16:03
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 15:47

 

PELO QUINTAL ALÉM – 22

 

 

                                     

A URTIGA

 

A

ti Terrinca

 

 

                                                            

Caríssima/o:

 

a. A urtiga é uma planta mal-amada.

E perguntarás a razão desta minha afirmação.

Claro que já enxuguei lágrimas abundantes e sinceras da face de mais de um neto, que as urtigas não perdoam e a dor é intensa e irritante.

Planta indesejada, nasce nos sítios mais incríveis do quintal e onde menos nos agradaria encontrá-las.

 

e. Por terras da Gafanha talvez a urtiga seja das ervas mais vulgares e que mais pragas  arranca dos lábios dos lavradores que porfiam.

Alguns terão feito a «experiência» de Esopo, sim aquele que viveu entre o ano de 640 ao de 560 antes da era cristã?

Dizia ele que: «Uma criança foi ferida por uma urtiga. Correu para a sua mãe e disse: - Urtigou-me fortemente, mas eu só a toquei levemente.

Por isso te urtigou disse a mãe, da próxima vez que te aproximes de uma planta dessas, agarra-a com força, sem carícias, e então será tão suave como seda, e não te maltratará novamente..

MORAL : - "Ao insolente, ao desrespeitoso, ou delinquente, deve demonstrar sempre que a autoridade prevalece sobre ele!"»

 

A minha experiência foi diferente e o encontro também inesperado: comprei, no ano de 1960, curiosamente no dia 25 de Abril, na Feira de Março, os cinco volumes de Os Miseráveis, de Vítor Hugo. Imaginai o meu espanto ao deparar, na página 185, com estas palavras:

“Num dia contemplava uma porção de gente ocupada em arrancar urtigas de um campo; olhou para o montão de plantas já arrancadas e secas, e disse:

- Estão inutilizadas. Não obstante, seriam aproveitáveis se soubessem servir-se delas. Quando a urtiga é nova, a sua folha é um legume excelente; depois de velha, tem filamentos e fibras como o cânhamo e o linho. O  tecido de urtiga vale bem o de linho. Migada, a urtiga é excelente para a criação; moída é boa para o gado vacum.  A baga da urtiga misturada com a forragem torna lustroso o pêlo dos animais; a raiz misturada com sal produz excelente cor amarela. No fim de tudo é muito bom feno, que pode ceifar-se duas vezes. E o que exige a urtiga? Pouca terra, nenhum cuidado e menos cultura ainda. Somente a baga é difícil de colher, por isso que cai à medida que vai amadurecendo; e eis aqui tudo. Com algum trabalho tornar-se-ia útil a urtiga: desprezam-na, torna-se nociva, e então destroem-na. Quantos homens se assemelham à urtiga!

E depois de certo silêncio acrescentou:

- Meus amigos, não se esqueçam nunca de que não há nem más plantas, nem maus homens. O que há são maus cultivadores.”

 

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 23 Maio , 2010, 15:43

Alguns problemas técnicos no sapo impediram a regular actualização dos meus blogues. Mas já cá estou com tudo afinado... As minhas desculpas aos meus bons amigos colaboradores e habituais visitantes.

 

FM


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