de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 09:16

 

 

 

Aves na Ria? Namoro concertado?  Casamento à vista? Moliceiros em conversa amena? Fica a cada um a leitura deste encontro captado pelo Carlos Duarte.

Para mim, este bate-papo é muito típico das gentes da Ria. Em hora de sesta, ao fim de um dia de trabalho, em momentos de lazer e numa folga esporádica há sempre razões para falar da laguna aveirense, a carecer de projectos inovadores que a projectem mais no mundo. À falta de entendimento entre os homens e na ausência de decisões políticas,  os nossos moliceiros dão o exemplo de que é possível conversar, de preferência com o espelho d'água a servir de testemunha...

 

FM


Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 08:55

 

 

 

Bento XVI em Portugal — 1

 

 

Anselmo Borges

 

 

Fica aí o que, na minha perspectiva pessoal - as visões puras e neutras não existem -, o Papa disse de essencial na visita ao País. Retomarei o tema, em jeito de balanço, no próximo sábado.

 

1. Ainda no avião, foi frontal quanto à pedofilia, afirmando que "a maior perseguição à Igreja" não vem dos "inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja". Face a esta questão "verdadeiramente aterradora", a Igreja precisa de "reaprender a penitência, aceitar a purificação, implorar o perdão" e vai colaborar com a justiça dos Estados.

 

2. Em plena celebração do centenário da República, afirmou a importância da separação da Igreja e do Estado. "A viragem republicana abriu, na distinção entre Igreja e Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja", que está disposta a "colaborar com quem não marginaliza nem privatiza a essencial consideração do sentido humano da vida". Os católicos devem intervir publicamente, pois "não se trata de um confronto ético entre um sistema laico e um sistema religioso".

 

3. No Terreiro do Paço, sublinhou que a fé cristã não se apoia nas estruturas, mas no Cristo vivo. Ele é a resposta para as questões radicais da existência: o amor, o sofrimento, a morte, o sentido último. Apelou a que cada cristão e cristã seja "uma presença irradiante da perspectiva evangélica no meio do mundo, na família, na cultura, na economia, na política" e exortou os jovens a serem testemunhas da alegria de Cristo, reconhecendo-o também nos pobres.

 


Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 08:55

João Marcelino, no DN, diz que Mota Amaral é um homem de Estado. E explica a diferença que há entre um político populista e demagogo e um homem de Estado:«Para o primeiro, vale tudo. Para o segundo, a defesa do Estado de direito tem prioridade, mesmo que isso colida de frente contra os interesses momentâneos da própria família política.»

Pois claro. É óbvio que entre a nossa classe política há poucos homens e mulheres de Estado. Há demagogos que sacrificam os interesses do Estado em favor dos seus interesses pessoais e partidários. Infelizmente, somos o País que somos.

 

FM

 

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 08:49

A Diana pode ficar entre as 12 melhores atletas da Europa

 

Conforme o combinado, às 5H40 da manhã já estávamos a corricar no hall espaçoso dos seis elevadores desta ala do Hotel Astrus, de Moscovo. Seguiu-se um pouco de ginástica, um banho curto que terminou em quase frio, para acordar o mais cedo possível o organismo. O pequeno-almoço foi tomado às 6H00. Às 7H00, partida para o estádio.

O primeiro atleta português a estrear-se nesta competição foi a Diana Hernandez.  Às 8H30 já fazia o aquecimento. Estava bem. Dois minutos antes do início da prova, as atletas foram informadas de que estavam apuradas directamente para a final! Coisa muito estranha, que entristeceu a Diana que queria medir forças com a suas adversárias. Fica para amanhã, às 16H10, no mesmo local.

A prova de “apuramento” do Ricardo começou às 11H00 e a marca de passagem à final foi fixada em 55,50m o que, à partida, estava ao seu alcance por ter feito antes de vir 58,91m. Mas aqui abriu com 48,28m, aquém das suas expectativas. No segundo ensaio lançou com uma técnica mais rentável, mas muito mais arriscada e lançou contra a rede. No terceiro e último ensaio fez um bom lançamento, mas fora do sector. E o sonho de passar à final esfumou-se.

O atletismo tem as suas regras que condicionam muito a prestação dos atletas. Mas que fazer para contrariar esta situação? Só há uma: lançar bem.

A carreira de um atleta assemelha-se às ondas do mar. Ainda no ano passado, um ano mais novo e sem qualquer experiência internacional, foi quinto no Campeonato da Europa de Juvenis, a escassos quatro centímetros do quarto. Este ano foi assim. Para o próximo será melhor. Mas, garanto-vos, ainda este ano se vai ouvir falar dele...

Boa sorte para amanhã,  Diana. A atleta portuguesa tem a expectativa de se classificar entre as melhores 12 atletas da Europa. Aguardemos com calma...

 

 Júlio Cirino

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 08:30

 

 

 

 

Ares de Primavera

 

 

Maria  Donzília Almeida

 

 

Com as temperaturas a subir e a Primavera a mostrar-se em sua plena forma, a atenção que as flores nos despertam é o apelo da natureza a convidar-nos ao banquete! As formas, as cores, as fragrâncias, tudo conjugado com a sinfonia daqueles seres alados que nos sobrevoam e nos encantam, constituem uma verdadeira e muito requintada iguaria. E nós, simples mortais, nem sabemos, muitas vezes, dar-lhe o devido valor.

Mais uma vez evoco, neste contexto de tempo primaveril, a observação perspicaz e muito sentida daquela criança que perante o espectáculo de um céu diafanamente azul, atirou esta exclamação: - O céu estava tão azulinho, tão azulinho, que mais parecia um moranguinho!

A sinestesia resultante da conjugação de sensações visuais e gustativas, despoletada pela intensidade da beleza, ficou, assim, expressa naquela apreciação infantil.

Foi neste cenário de apogeu da estação, que aquele gesto de observar as flores e colher um exemplar, ocorreu àquela aluna oriunda dali perto, onde as casas foram costuradas às tirinhas! O comportamento dessa aluna era marcado por alguma instabilidade, passe o eufemismo, pois na boca de outro professor, “dar-lhe água pela barba” seria a forma mais  adequada para a caracterização.

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 00:31

Henrique Raposo diz no Expresso que «O nosso mapa autárquico é um absurdo. Temos 308 câmaras e 4251 juntas. Esta divisão política transporta o país para a época em que as distâncias eram vencidas pela carroça.»

 

Concordo, claro... Mas o melhor é ler aqui.

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 22 Maio , 2010, 00:04

Sabe quais são os dez melhores romances da Literatura Portuguesa, segundo a Universidade de Coimbra? Veja se acerta... Elabore a sua lista e confira, só depois, aqui.

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