de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 16 Maio , 2010, 19:34

 

 

 

A Aldeia Global encanta-nos pela sua riqueza

 

Celebra-se hoje o 44.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, este ano subordinado ao tema «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra».

Esquecer esta celebração é ignorar a importância dos media no mundo actual. Sem os Meios de Comunicação Social (MCS) não seria possível participar na Aldeia Global em que vivemos. Com eles, viajamos sem fronteiras que nos impeçam a convivência com outros povos e a descoberta de panoramas que nos elevam até alegrias infindas.

Com eles, a cada esquina encontramos uma infinidade de amigos, uma diversidade de saberes e opiniões, uma mescla de horizontes carregados de história, modos de ser e de estar no globo que é de todos.

Mas se é verdade que a Aldeia Global nos encanta pela sua riqueza, não é menos verdade que a reboque ou à margem do bom e do belo surge o mal, o agressivo, o ofensivo da dignidade da pessoa e da natureza. Ao lado do bem vem o horror das inúmeras escravaturas e guerras que assolam o planeta. Havendo homens e mulheres que lutam pela verdade, outros há que propagam o ódio e a mentira, pelo simples prazer de fazer mal a quem quer viver em paz e na concórdia.


Editado por Fernando Martins | Domingo, 16 Maio , 2010, 18:22

 

 

Depois do acordo estabelecido entre Sócrates e Passos Coelho, para ultrapassar a crise por que estão a passar Portugal e os portugueses, chovem críticas de todos os lados. Até parece que os interesses partidários estão acima dos interesses do país.

Penso que este entendimento foi bom e respondeu aos avisos do Presidente da República, que há muito vinha alertando para a necessidade de os políticos acertarem num consenso que provocasse a credibilidade de que Portugal precisa, no âmbito das agências que mandam nas economias e finanças a nível mundial.

Apesar dos sinais vindos do exterior e dos avisos dos responsáveis da UE para este sector, não faltam políticos ansiosos por ver tudo isto — o país e os portugueses — na bancarrota, no caos, na terra queimada. Confesso que fico perplexo.

Será que patrocinam novas eleições, numa altura em que urge acertar o passo e correr até para não perdermos o comboio em que estamos metidos? Será que estamos apostados em discutir, discutir, discutir, evitando ou impedindo o que deve ser feito?

Alguns políticos, cuja lengalenga já conhecemos, falam por falar, porque se se calarem passam à reforma. Outros engasgam-se com as suas contradições e exibem-se na comunicação social, sem nada acrescentarem de novo. E Portugal continua nisto.

Como homem comum, penso que a ajuda do PSD ao Governo do PS veio na hora certa e terá, ao que julgo, o apoio do Presidente da República e dos nossos parceiros da Europa comunitária. Só dentro do país é que não falta quem proteste…

 

FM

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 16 Maio , 2010, 17:50

Editado por Fernando Martins | Domingo, 16 Maio , 2010, 08:04

PELO QUINTAL ALÉM – 21

 

 

 

 

 

O LOUREIRO

 

A

ti Zézé (das Caldeiradas)

 

                                                       

 

Caríssima/o:

 

a. Boa caldeirada de enguia exige folha de loureiro; mas não só a caldeirada, já que cozinha que se preze, desde os rojões aos enchidos, o não dispensa. E esta seria uma boa razão para o nosso loureiro ter o seu espaço. Durante muitos anos rodeavam o quintal extensas sebes que foram sacrificadas pela ramada de americano...

 

e. De onde a onde aparecia um loureiro na paisagem da Gafanha e o seu dono era importunado pela vizinhança em dia de pesca abundante ou pela matança do porco.

 

i. As suas folhas libertam um aroma muito agradável, sendo por isso frequentemente utilizadas como tempero na cozinha tradicional.

É também muito utilizado como planta ornamental em parques e jardins.

Penduravam-se ramos pela casa para refrescar e perfumar o ar, mas dizia-se também para afugentar as moscas e se se pusessem folhas nas gavetas e armários ajudavam a afastar traças.

As flores masculinas e femininas desenvolvem-se em plantas separadas.

Os melros e outra passarada apreciam as suas bagas pretas.

 

o. Já acima se falou do uso culinário das folhas de loureiro; fica bem dizer: o seu uso é adequado em pratos que exigem cozimento longo e suave; devido ao seu aroma forte, a quantidade deve ser bem doseada, para não camuflar o aroma e o sabor dos outros ingredientes.

Na nossa região não se tinham nem têm em conta as suas propriedades medicinais, no entanto, afirma-se que chá à base de louro, além de relaxante muscular, auxilia em casos de má digestão (azia, mau hálito e indisposição estomacal)...

 

 

 


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