de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 19:50

Inicia-se hoje, nos meus blogues, a publicação de textos históricos da autoria de Orquídea Ribau, que há muito se dedica a estes assuntos. O trabalho intitula-se  CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES DE FAMÍLIA TRADICIONAIS NA GAFANHA. Agradeço a disponibilidade da Orquídea, ao mesmo tempo que a felicito pelo seu interesse pelo nosso passado, que é, sem dúvida, razão de ser do presente e alicerce do futuro. Leia aqui.

 

FM

 

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 11:25

Recordo hoje, com a precisão possível, a minha participação num cortejo em favor do Seminário de Santa Joana Princesa, em 1946. O seminário estava em vias de construção. Veja aqui. Quem dá mais achegas?


Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 10:56

 

 "Não tenhais medo de falar de Deus

e de ostentar sem vergonha os sinais da fé"

 

Bento XVI

 

Foram muitas e diversas, mas também oportunas, as mensagens deixadas pelo Papa Bento XVI aos portugueses e ao mundo. Destaco esta: "Não tenhais medo de falar de Deus e de ostentar sem vergonha os sinais da fé."

Destaco esta por me parecer pertinente fazê-lo neste mundo secularizado, onde tantos escondem as suas convicções religiosas, entre outras. No que diz respeito às religiosas, sinto que muitos cristãos temem testemunhar a sua fé, alinhando frequentemente com os críticos e maldizentes das verdades e mensagens de Jesus Cristo. Dentro de portas, com a família, até conversam e alimentam temas relacionados com a Igreja a que pertencem, mas, quando saem para a vida e para a rua, fecham à chave, antes da partida, o que lhes vai na alma.

Um amigo dizia-me há anos que o seu encarregado na oficina em que trabalhava, conhecido católico, agia com os demais empregados como um autêntico fariseu, na forma bruta e estúpida como lidava com eles, nas injustiças que praticava, na linguagem baixa que usava. E perguntava o meu amigo: «Será possível ser-se cristão em casa e à porta da igreja e um diabo no trabalho?»

Ora Bento XVI veio alertar-nos para a coerência que devemos manter em todas as circunstâncias, assumindo com coragem a fé que professamos e testemunhando a Boa Nova de Jesus Cristo sem complexos. Não será fácil, dizem alguns; eu acho que é fácil e normal que o façamos. A não ser que sejamos gente de duas caras e covardes.

 

Fernando Martins

 

 

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 10:16

 

INOCÊNCIA E TEOLOGIA

 

Anselmo Borges

 

 

 

 

 

Há anos, ia eu a passar por um mercado, no Maputo, e ouço uma negra a dizer para outra: "O Deus dos cristãos é muito mau: porque a primeira mulher ofereceu uma maçã ao marido e ambos comeram, castigou a humanidade com os males todos que tão bem conhecemos..."

E eu pensei para mim que, se fosse como ela dizia, tinha toda a razão. Mas não foi isso que foi frequentemente transmitido? Seja como for, não é admissível essa leitura.

O que lá está, de facto, é de tal modo imenso que se torna inesgotável. No essencial, do que se trata é da passagem da animalidade à humanidade. No jardim do Éden, está a inocência própria da animalidade. O mito narra então a constituição do ser humano: quando aparece o animal humano, perdeu-se a inocência e entrou-se na "nocência" - o étimo é o verbo latino nocere: fazer mal, prejudicar, causar a morte de. Por outras palavras, o que constitui o ser humano é a liberdade, a capacidade de distinguir o bem e o mal, e a grandeza de livremente fazer o bem e a tragédia de poder fazer o mal.

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 10:10

Do Editorial do DN de hoje

 

 

 

 

 

«A visita do Papa Bento XVI a Portugal dava um verdadeiro manual de Ciência Política para os principais responsáveis pela República. Começou cedo, ainda no ar, a caminho de Lisboa, quando fez um claro mea culpa pelos casos de pedofilia que envolveram o clero. "O principal inimigo", disse, não está fora, "mas dentro da Igreja". O acto de contrição foi tão claro que nem deu azo a notícias futuras - ao longo dos quatro dias de visita, o assunto nunca mais veio a público. Não foi, porém, o único acto de humildade do principal responsável pela Igreja Católica. Bento XVI foi, também, sensato quando afirmou, preto no branco, que a Igreja tem de aprender a viver num novo mundo, se quiser manter o papel de influência que a visita a Portugal provou ainda ter.

Mas a humildade de reconhecer erros (ou o pecado, na versão doutrinal) não foi a única lição de Sua Santidade aos políticos portugueses. Houve outra, até mais forte, de convicção e de liberdade, no mais polémico dos temas facturantes da vida política portuguesa do momento: o casamento homossexual. Bento XVI falou do tema, defendeu o dogma de fé - a doutrina católica - sem pudores aos fiéis. Mas, evitando o tema nos encontros com Cavaco Silva e José Sócrates, mostrou que a máxima "a César o que é de César" é, para o Papa, outra das linhas fundamentais da sua acção - não prejudicando, claro está, a sua própria liberdade de pensamento e de palavra.

Por fim, ficou talvez a maior das lições: a de esperança. E não havia melhor momento para a deixar. Soubessem, os políticos portugueses, o valor desta máxima e talvez o futuro não parecesse aos portugueses tão sombrio.»

 

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 15 Maio , 2010, 08:41
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A paz que a Natureza nos oferece não tem preço. Ou, melhor, vale todo o oiro do mundo. Que importa a agitação que nos move? Que importa ambições desmedidas e prazeres fúteis? Que importa a luta pela luta? Que importa a vaidade que nos envolve? Que importa a febre  da fama? Que importa a riqueza egoísta?
O arbusto sereno num azul celeste, apesar de nuvens que emergem num dia claro, aponta-nos a beleza que se reflecte no nosso íntimo. É bom aproveitar esta paz que nos inunda quando a procuramos e a encontramos.
Bom sábado
FM
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