PELO QUINTAL ALÉM – 20
A ROSA
A
José Passos,
ti Casqueirita, Manuel Casqueira
Caríssima/o:
a. Reparando na imagem, é sem surpresa que a rosa enfeita o nicho que bordeja a avenida; há outras plantas mas a roseira fez questão de ocupar um lugar de privilégio.
O inventário das rosas do quintal foi tarefa de Amigo que, chegando o nariz a cada uma delas, me segredou: - Tendes muitas roseiras [até disse o número...]... e olha que as mais vistosas não são as que cheiram melhor... Cheira esta!- e indicava uma humilde rosa de Santa Teresinha...- Mas aqueloutra tem um perfume delicioso.
Se não fosse o esquisito critério de termos de empregar muitas palavras para não dizer nada... apetecia-me encher o espaço só com flores, rosas, pois claro!
e. E pelas nossas Gafanhas, rosas, nesta altura,... bem, só visto.
E depois os altares?
Verdade que, nos dias que vão correndo, muitos primam pondo nos seus jardins flores seleccionadas que compram nos hortos. Antigamente não era assim; o mérito estava na troca e na cedência.
i. Também os espinhos motivam esgares de face e trejeitos no nariz: deixá-los! Para os que vivem a apreciar a vida e a natureza sabem que rosa sem espinhos é como comida sem sal!
A grande força desta planta é a sua flor: cor, odor, ...
o. De origem asiática, há pelo menos 4 mil anos antes de Cristo, os assírios, babilónios, egípcios e gregos já usavam esta flor como elemento decorativo e para cuidar do corpo e em banhos de imersão.
Para além de decoração, as rosas são usadas na produção de cosméticos, remédios e infusões para chás aromáticos.
Ora, a minha memória remonta com frequência a uma bacia com rosas e outras flores mergulhadas em água e que passou a noite ao relento na noite de S. João. Logo de manhãzinha a cara ficou como nunca!...