de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 18:16

Entrada na barra

Mais próximo de nós
O vento não incomoda quem gosta de ver
Bem à nossa frente
Saudação amiga
Viagem continua rumo à atracação

 

 

«Ai que bonito!»

 

«Ai que bonito» foi o grito de exclamação que saiu da alma de uma senhora quando viu passar, frente aos seus olhos, o Santa Maria Manuela, esta tarde, domingo, de regresso de trabalhos de acabamento que se realizaram na Galiza, no último ano e meio.

Em tarde ventosa, com areias finas pelo ar, massacrando quem esperou pela chegada do navio, na Meia-Laranja, com a boca da barra por cenário, o velho bacalhoeiro voltou a Aveiro, com convidados e tripulantes. Binóculos e máquinas digitais a postos, para fotos e vídeos, porque o povo da região traz no sangue a maresia e nas retinas imagens sem fim gravadas desde os seus ancestrais.

Para além do povo, não tanto quanto se esperava, que o vento inquietava mesmo, barcos de recreio de tamanhos e feitios diversos prestaram guarda de honra ao bacalhoeiro com 73 anos de história, que se prepara para encetar nova vida, agora ao serviço do turismo, oferecendo a quem o desejar lembranças de décadas da faina maior, ao sabor de quem tem, como o Município de Ílhavo, «O Mar por Tradição».

Esta recuperação do Santa Maria Manuela fica a dever-se à firma Pascoal & Filhos, sedeada na Gafanha da Nazaré, que o salvou, a tempo, da sucata, para onde foram atirados outros navios carregados de glória, depois de tantas viagens na pesca do bacalhau.

Navio de quatro mastros, casco branco, bem mereceu as palmas que alguns mais entusiastas lhe dedicaram. Foi pena não se ter apresentado na Barra de Aveiro de velas enfunadas, para gáudio de quantos se revêem nelas, como símbolo da verdadeira arte de navegar.

A inauguração está prevista para o dia 10, pelas 12 horas, no cais do Porto Bacalhoeiro da Gafanha da Nazaré.

 

Fernando Martins

 

 

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 13:52
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 10:03
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 09:25

 

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"Pelas Sombras" vence prémio atribuído pela Igreja Católica no IndieLisboa

 

 

O filme “Pelas Sombras”, de Catarina Mourão, sobre o universo da artista Lourdes Castro, venceu o prémio da Igreja Católica no IndieLisboa e "Nenhum Nome" (2010), primeira obra de Gonçalo Waddington, ganhou uma menção honrosa.

No entender do júri, a obra de Catarina Mourão "dá a ver por dentro o próprio cinema como lugar de contemplação, reflexão e escuta", numa "comovente celebração da vida".

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 09:11

 

 

 

INDIGNAÇÃO SOCIAL

 

 

Georgino Rocha

 

1. Uma onda de indignação ética perpassa em toda a sociedade. Justificadamente. O que se anuncia para aliviar a angústia gerada pela “crise”, vem agravar a vida de quem não tem, não sabe ou não pode. A grande maioria da gente simples, a mais sacrificada, sente-se “usada” como recurso fácil, mealheiro à disposição, mão de obra barata.

A revolta, que lhe dá força, tende a aumentar e pode vir em breve a provocar fortes convulsões sociais e políticas. A injustiça esgota a paciência e a união faz a força.

 

2. A esta consciência cívica junta-se, reforçando-a, a mensagem cristã. Tanto a que brota do Evangelho como da reflexão teológica e dos ensinamentos do magistério da Igreja.

Jesus deixa-nos exemplos maravilhosos de atitudes pessoais e directrizes claras que podem inspirar quem tenha de gerir o bem comum universal. “Parte, reparte e comparte” o que é seu e, num extremo de generosidade, faz-se eucaristia, memorial constante de uma doação sem limites.

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 09:02

 

 

Mães: facho de luz que orienta na noite escura

 

Maria Donzília Almeida

 

Dissociado do dia da Imaculada Conceição, tem a sua comemoração em pleno, no 1º domingo de Maio.

O tempo primaveril que entretanto despertou a natureza da sua longa letargia, também se associa a esta data, com as suas brisas mornas e a profusão de flores nos jardins.

As floristas regozijam-se e afadigam-se com o o volume de trabalho com que são abençoadas, neste dia e dão graças a Deus pela quantidade de mães que são veneradas. O negócio compensa e nas longas filas de cavalheiros que invadem estes locais, neste dia, assiste-se às mais variadas conversas, todas elas de um profundo tributo pago às mulheres.

A maternidade é algo de sublime, de que são protagonistas estes seres excepcionais. É algo que transcende o próprio homem.


Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 07:52

PELO QUINTAL ALÉM – 19

 

 

 

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O SABUGUEIRO

 

A

Chico da Lila,

Companheiros da Cambeia e do Esteiro

                                         

Caríssima/o:

 

a. Não fora a memória das vivências de criança e onde já estaria o nosso sabugueiro!?... O António Lamarão bem teimava que só está a ocupar terreno e que não dá nada... é só sombra e a comer o que é devido às videiras... Apesar disso e de muito mais, lá estão as suas flores a anunciar que a Primavera avança e traz consigo os perfumes, as cores e, mais tarde, os sabores que nos vão transportando rumo ao futuro.

 

e. Nos nossos tempos de escola, longe ainda plásticos e acrílicos, era com os ramos do sabugueiro que fazíamos os nossos tubos para espingardear companheiros e companheiras. Tirava-se a medula, introduzindo um arame, e o tubo estava pronto e à espera das balas de papel amassado.

E também no Esteiro, o Chico da Lila fazia um figuraço mergulhando e com o tubo lá se mantinha debaixo de água, passeando pelo fundo, para regalo e gáudio da rapaziada.

Não me recordo onde estava a planta fornecedora da matéria prima, mas devia ser em algum esconso onde só os gatos teriam poiso.

 

i. Certo é que não se vislumbrava utilidade para além das que aí ficam; evidente, também se queimava em fogueira cujo calor abriria os berbigões e escaldava as couves para a lavagem dos recos.

 

o. Geralmente, utilizam-se flores de sabugueiro para fins terapêuticos. Indicado para afecções pulmonares, bronquite, dor de garganta e como expectorante; ainda para inflamações nos olhos, purificador do sangue e também actua nos reumatismos, na purificação dos rins, e provoca o suor.

É muito comum, até nos dias de hoje, colocar flores de Sabugueiro na água da banheira, para relaxamento e pele cansada.

 As bagas secas são excelentes contra a diarreia (mastigar dez bagas - frutos, 3 vezes por dia).

Nesta altura em que tanto se fala da gripe, surge um facto novo: um grupo de pessoas, em Salzedas, tem nos últimos quatro anos tomado licor de bagas de sabugueiro. Afirmam que neste tempo ainda nenhum se constipou, muito menos foi apanhado pela gripe.

 

 As flores de sabugueiro são  lindas e perfumadas e, na culinária, servem para enfeitar saladas, doces, sempre usadas cruas e frescas.

 

De facto, as virtudes desta planta (das flores, folhas, cascas, bagas,...) são tais e tantas que o que aí fica certamente aguçará a curiosidade...

 

u. Haverá algo mais a acrescentar?

Se há... Umas curiosidades:

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 07:40

 

 


 
 

MÃE

 

É aquela que tem:
Esperança ilimitada
Fé que move montanhas
Luz que rompe as trevas
Força para virar o mundo
Energia sempre renovada
Enorme capacidade de sofrimento
Coragem de nunca desistir.
 
Firmeza na palavra.
Lucidez no pensamento
Discernimento na decisão
Amor sem limites.
 
Bravura à flor da pele
O sonho na palma da mão
A alma vestida de esperança
O sol guardado no bolso.
 
Na voz, melodia inexcedível
Doçura e perfume nos gestos
Ternura infinita no olhar.
 
O bálsamo num beijo
Calor revigorante no colo
A magia num afago
No abraço o perdão desmedido
Na palavra o estímulo
Ao seu redor, a paz.

 

 

Aida Viegas

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 02 Maio , 2010, 00:51

 

:

Há lágrimas de alegria e de tristeza. Há lágrimas de espera e de desespero. Há lágrimas de prazer e de dor. Há lágrimas de saudade e de esperança. Há lágrimas de felicidade e de infelicidade. Há lágrimas de certezas e de dúvidas. Há lágrimas de vitórias  e de derrotas. Há lágrimas de encanto e de desencanto. Há lágrimas de morte e de vida. Há lágrimas por tudo e por nada! E também há lágrimas de crocodilo.

 

Bom domingo 

 

Fernando Martins

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