de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 22:42

Vaticano divulga

 

Dados falam em 88,3% de católicos,

menos padres e várias obras na área social

 

 

O Vaticano divulgou esta Quinta-feira os números oficiais da Igreja Católica em Portugal, os quais falam numa percentagem de católicos de 88,3% da população, confirmando ainda a quebra no número de padres.

Os dados disponibilizados pela sala de imprensa da Santa Sé referem-se à situação no dia 31 de Dezembro de 2008.

De 2000 a 2008, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3159 para 2825 (menos 11%), enquanto que o clero religioso desceu de 1078 para 972 (uma quebra de quase 10%).

Os seminaristas de filosofia e teologia também são menos, segundo os últimos dados disponíveis: de 547, entre diocesanos e religiosos, em 2000 passou-se para 444 em 2008 (menos 19%).

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 20:35

«O Expresso apoia e vai adoptar o novo Acordo Ortográfico. Do nosso ponto de vista, as novas normas não afectam - antes contribuem - para a clarificação da língua portuguesa.» Acho bem. Quando puder também passarei a usá-lo. Aíás, eu sou do tempo do quasi. 

 

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 17:32
:

Este sábado, 24 de Abril, vai proceder-se à inauguração da exposição de fotografias “Mini-Repórteres do Porto de Aveiro”, acto com início previsto para as 17:00, na Galeria Municipal de Aveiro, sita no edifício dos Paços do Concelho.
Patente até 16 de Maio, divulga reportagem fotográfica de 29 crianças e jovens, grupo que, entre Maio de 2009 e Janeiro de 2010 acompanhou os trabalhos de construção do Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro.

O acto inaugural é aberto à população em geral, pelo que a Administração do Porto de Aveiro convida todos os interessados a assistirem à cerimónia.
Na ocasião, para além da entrega de diplomas de participação aos 29 "minis", serão também distribuídos, aos presentes, catálogos da exposição em formato papel.
O catálogo encontra-se já disponível na web. Pode ver aqui.

 

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 11:24

 

Pessoas, instituições e estruturas

 

António Marcelino

 

 

«Nota-se por aí uma certa nostalgia da concepção vertical. A ser verdade, isso significa um regresso ao clericalismo, já esconjurado pelo Vaticano II.

 Há que denunciar e contrariar esta tendência, onde ela se verificar.
O pensamento único, em coisas de livre e enriquecedora opinião, é próprio de donos e patrões. Hoje até estes, se forem lúcidos, não dispensam a opinião dos seus colaboradores.
A Igreja não é propriedade de ninguém. Ela é, no tempo, o próprio Cristo ao serviço das pessoas e da sociedade. Esta a imagem esperada de todos os seus membros em tudo da sua vida e acção, mormente dos mais responsáveis. Para a Igreja, são as pessoas a sua grande preocupação. Nelas reside a maior dignidade e delas se espera a melhor colaboração.»

 

 

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 11:01
Olhem só para esta broa

 

Se pudesse, comia pão a todas as refeições. Porque gosto muito. Mesmo muito. E se fosse broa, à moda antiga, então nem se fala. Mas como dizem que engorda, quando é em excesso, estou condenado a estar sempre com fome de pão.

De vez em quando aparecem nos jornais os mais variados estudos sobre o que se come e bebe.  E a propósito de qualquer alimento há várias opiniões. Uns dizem  bem e outros  dizem mal.  Até fico baralhado sem saber o que fazer.

Agora veio no PÚBLICO mais um estudo sobre o pão, onde foram detectadas substâncias perigosas. E mais na broa. Façam uma contra-análise porque pode haver engano. Eu preciso de comer com tranquilidade. Pouco, mas como.

tags:

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 10:50

:

 

O seu a seu dono

 

 

Celebra-se hoje o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Gostaria que não fosse só mais um dia importante. Gostaria que fosse, para muitos, um ponto de partida para boas leituras. Mas ainda gostaria que houvesse respeito pelos direitos de autor.

As boas leituras, e apenas essas, são fonte de conhecimentos, de educação da sensibilidade, de partilha de saberes e de vivências, de abertura aos outros e ao mundo.

Penso que nunca se editou tanto como agora. Quando entro numa livraria actualizada, fico espantado com a oferta de obras excelentes ao lado de literatura de cordel. Toda a gente escreve, e ainda bem. Porém, nem sempre bem. Tudo é relativo, mas quantas vezes, meu Deus, chego ao fim de alguns livros com a nítida sensação de que não lucrei nada.

De outros, sinto que ganhei muito. E de outros tantos sou confrontado com a necessidade de uma releitura…

Os Direitos de Autor são propriedade privada. Se alguns são donos de casas, carros e outros bens, os criadores são legítimos senhores do que produzem com o seu saber e arte. É legítimo que esses direitos sejam tidos em conta. Contudo, frequentemente, não o são.

Não raro, deparo-me com textos meus em trabalhos diversos, jornais, livros e em provas académicas, sem indicação da fonte. Não é legítimo nem honesto. O seu a seu dono.

 

Fernando Martins

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 09:58

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 09:39
:
Uns amigos meus estiveram há dias em Montemor-o-Velho, cujo castelo admiraram. Tanto bastou para que  hoje o recorde aqui. Foi num dia de verão que lá estive. Dia quentíssimo, que me obrigou a procurar refrescos. Insaciavelmente. O castelo, para além das memórias que evoca, permite-nos apreciar uma paisagem  que se estende a perder de vista. Foi dia, também, de visitas organizadas por instituições que cuidam de idosos. Eram muitos. E havia, em muitos deles, aqueles olhos abertos e as perguntas sobre as vidas de há séculos, quando por ali se lutava à pedrada e coisa parecida. Recordar o passado é olhar para o presente, com outras lutas. Não à pedrada, mas à custa de ideias ou por causa delas. Como será no futuro?

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 09:34

 

 

 

O Diário de Notícias publica um texto em que revela que o Santo Padre vem encontrar menos católicos na visita de Maio. Os dados, já agendados para publicar hoje no meu blogue, assim o dizem. Não me surpreendem, pela simples razão de que, nos dias que correm, as opções de cada um são mais livres, mais conscientes, mais consistentes.

Já lá vai o tempo em que todos se declaravam, rotineiramente, católicos, apostólicos, romanos. Nos recenseamentos gerais da população era norma pôr-se a cruzinha na opção religiosa, mesmo que isso representasse apenas a assunção dos princípios cristãos no dia-a-dia. E era verdade. E é verdade.

Vivemos numa sociedade marcadamente cristã, onde as normas de vida são, em geral, de matriz evangélica. Mesmo que muitos digam, em altos berros, que não querem nada com o cristianismo. Puro engano. Directa ou indirectamente, o nosso cordão umbilical ligou-nos à mensagem de Jesus Cristo.

 

Estou agora a lembrar-me de um amigo ateu (está no seu direito) que foi, após a morte da mãe, pedir a um padre que celebrasse umas missas por alma dela.

— Mas tu acreditas nisso? Tu não és ateu?

— Deixe-se de conversas; reze mas é as missas — ripostou o meu amigo.

 

FM

 

tags:

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 23 Abril , 2010, 07:14

Zelo pelos menores ou ódio farisaico?

António Marcelino

 

 

Já ninguém ousa negar o facto de que houve e há membros da Igreja, infiéis e incoerentes, ante as exigências normais da sua missão evangélica. Infidelidade e incoerência acompanham as pessoas de todos os tempos e quadrantes, lugares e culturas. Só quem é vesgo agora apenas para um lado de trevas, como se todos os outros lados fossem luz esplendorosa e jardins de beleza.
Gente sensata e gente culta vai acordando para uma visão realista e não preconceituosa e sabe distinguir as faltas de poucos e a fidelidade clara e continuada de muitos; outra gente ou se embrenhou num farisaísmo sempre disposto a julgar os outros sem olhar para si própria, ou se aproveita da desgraça para auferir os rendimentos de uma publicidade emotiva e acrítica; outra ainda, caçadora da noite, provoca e explora o campo para fazer valer objectivos e interesses pessoais e ideológicos que de outro modo não rendem. De tudo se tem visto. Os métodos usados não trazem novidade.
Os membros da Igreja, como de qualquer organização, sempre necessitarão de purificação. É preciso reconhecê-lo e, na parte que à Igreja diz respeito, o vem fazendo com humildade e coragem. Sabe ler a história e reencontrar caminho. Este não se faz a ocultar o mal, mas também não se faz a negar o bem.

tags:

mais sobre mim
Abril 2010
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9





arquivos
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO
subscrever feeds