de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sábado, 10 Abril , 2010, 22:24

 

 

Passos Coelho propõe unidade,

convidando adversários dentro do partido

 

Escrevi aqui, há tempos, que não via nos três candidatos à liderança do PSD carismas para  criarem a unidade no maior partido da oposição. Mantenho a mesma opinião, apesar de Passos Coelho estar, neste congresso, a lutar pela unidade, num cerrar de fileiras para chegar ao poder.

Ainda as decisões do congresso não estão aprovadas e já se prega a diferença em relação ao líder, debaixo do sofisma de não alinharem em unicidade.

O que importa na democracia portuguesa, que se pretende saudável,  é que se construa uma alternativa credível e estável ao poder, para se ter mais confiança no futuro.

Excluída que está, nos horizontes próximos, uma fuga ao modelo social-democrata que nos tem governado, já que os portugueses são radicalmente conservadores, no sentido de recusarem mudanças radicais, temos de convir que o poder se vai repartindo pelos dois maiores partidos políticos, com o CDS-PP a servir de charneira.

Sendo assim, urge acreditar que o PSD consiga refazer as suas lideranças, apresentando-se ao eleitorado com uma direcção que garanta estabilidade. Se as guerras internas continuarem, ficaremos numa situação delicada, com o PS a sentir-se o único dono, que tudo pode fazer a seu bel-prazer.

 

FM

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Editado por Fernando Martins | Sábado, 10 Abril , 2010, 21:02

Para recordar, com a ajuda dos meus amigos, aqui ficam duas fotos que me foram enviadas pela professora Custódia Caçoilo. Escola da Marinha Velha, em 1958, e com a mesma professora, em 2002. Vejam e comentem... Para fazer história.


Editado por Fernando Martins | Sábado, 10 Abril , 2010, 16:37

 

A boa disposição à mesa

 

 

Participei hoje em mais um almoço-convívio de antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro) no restaurante Abílio dos Frangos. De frango só comemos o conhecido arroz malandro ou de miúdos. Saboroso e próprio para abrir o apetite de jovens com uma significativa carga de anos e trabalhos. Disse jovens porque os 36 que ali se juntaram souberam reflectir tempos idos, tal a alegria e o prazer do encontro.

Como não podia deixar de ser, foram evocados, com um minuto de silêncio, os que este ano já não puderem estar connosco. Um deles, o Machado, de Ílhavo, teve esta tarde o seu funeral. Ainda soube do nosso encontro, mas a sua hora de partir para a última viagem sem retorno chegou, neste mesmo dia.

 

Cabelos brancos: selos comuns
:

Também foram lembrados o Arroja e o Pompeu que há meses nos deixaram as suas memórias, como sinal de que a vida tem como meta indiscutível e inegociável a morte terrena. Os crentes, como eu, acreditam que a vida continua de forma gloriosa com a ressurreição.

Depois do arroz malandro, de mistura com conversas sempre apetecidas, na perspectiva de que o futuro se constrói com os alicerces do passado e do presente, veio um cozido à portuguesa com um tinto que casou bem com as carnes e enchidos. Houve quem preferisse o branco e até o verde que, pelos vistos, neste último caso, não matava a sede ao conviva.

 

 

Não faltaram conversas mais profundas
:

Sobremesas com fruta e doces, mais café que completa, muito bem, qualquer refeição que se preze. A conversa continuou como prato principal. Tive então a oportunidade de sugerir que no próximo encontro cada um se apresentasse com uma pequena história, pela positiva, onde as queixinhas das maleitas ficassem fora da mesa da confraternização. Veremos se a moda pega. Gostaria que sim. É que, meus amigos, o melhor que podemos fazer, nas nossas idades, é não acordar as doenças. Deixemo-las sossegadinhas a dormir. Falemos então das muitas coisas boas que a vida ainda nos reserva. Sem stresse, sem ansiedades. Porque a vida tem de continuar a ser vivida.

 

Fernando Martins

 


Editado por Fernando Martins | Sábado, 10 Abril , 2010, 09:47

A lei do celibato obrigatório

 

Anselmo Borges

 

 

 

 

 

Dizia-me há dias um colega historiador que a lei do celibato obrigatório para os padres fez mais mal à Igreja e aos homens e mulheres do que bem. E eu estou com ele.

 

Jesus foi celibatário como também São Paulo. Mas foram-no por opção livre, para entregar-se inteiramente a uma causa, a causa de Deus, que é a causa dos seres humanos na dignidade livre e na liberdade com dignidade. Mas nem Jesus nem Paulo exigiram o celibato a ninguém. Jesus disse expressamente que alguns eram celibatários livremente por causa do Reino de Deus. E São Paulo escreveu na Primeira Carta aos Coríntios que permanecer celibatário é um carisma, e, por isso, "para evitar o perigo de imoralidade, cada homem tenha a sua mulher e cada mulher, o seu marido". Há a certeza de que pelo menos alguns apóstolos eram casados, incluindo São Pedro. Na Primeira Carta a Timóteo lê-se: "O bispo deve ser homem de uma só mulher."

 


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