de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 11:10

 

 

personalidade rica e multifacetada

 

 

“No seu lugar tem-se pretendido colocar um recitador de frases acacianas, emoldurado no ‘isolamento’ da Ajuda ou de Vale de Lobos, tão inofensivo como as cinzas que os turistas visitam no mausoléu dos Jerónimos”. Assim referiu António José Saraiva o incompreensível biombo de indiferença que tem escondido a personalidade rica e multifacetada de Alexandre Herculano (28.3.1810 – 13.9.1877), que é indubitavelmente uma das grandes e perenes referências da história cultural portuguesa.

 

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 10:48
Foto de Carlos Duarte
 
 

Depois do Inverno, morte figurada,

A primavera, uma assunção de flores.

A vida

Renascida

E celebrada

Num festival de pétalas e cores.

 

Miguel Torga


Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 08:37

PELO QUINTAL ALÉM – 14

 

 

 

A AMOREIRA

 

A

António Manuel

e a todos os Alunos e Professores

que nas Escolas ainda criam

bichos-da-seda!

                                                            

Caríssima/o:

 

a. A Primavera atrai-nos para a amoreira à cata das suas primeiras folhinhas que os bichinhos estão a nascer. Duas crescem no nosso quintal para podermos satisfazer aquelas necessidades e alguns pedidos que vão chegando. 

 

e. Um ramo que levei da casa de meus Pais foi a 'semente' para aquelas duas e para outras que se têm espalhado nesta cidade do Porto.

Será que havia mais alguma amoreira na Gafanha?

 

i.  Já todos sabemos que se aproveitam as folhas para a tal criação dos bichos da seda e as amoras são deliciosas, não nos preocupando muito na distinção da cor (mas as mais pretinhas...!).

Deixai-me transcrever uns parágrafos de um escrito infantil:

«A amoreira é uma árvore muito verdinha e muito bonita.

A amoreira como algumas árvores também serve para fazer sombra porque tem uma grande ramagem, que faz dela uma bela árvore. Como todas as outras árvores, as amoreiras, são muito importantes para o ambiente ser mais saudável e dar uma melhor qualidade de vida  aos seres humanos e aos animais.»

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 08:31

 

 

O fim último da vida não é a excelência!

 

 João Pereira Coutinho

 

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que “o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

 

Nota: Este texto foi-me remetido por um amigo, que me merece toda a confiança. Porque o acho interessante, aqui o deixo para reflexão.

FM


Editado por Fernando Martins | Sábado, 27 Março , 2010, 16:15

 

Primeiro-ministro e ministro das Obras Públicas

 

3.º Dia da Criação

 

 

«30 anos a pensar e 30 meses a concretizar» é uma boa síntese para enquadrar a importância da ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, no dizer do primeiro-ministro. No final da viagem feita de comboio, desde a plataforma multimodal de Cacia até à área portuária, na Gafanha da Nazaré, José Sócrates afirmou que «quem deixa de investir perde o futuro e não está no mundo», enquanto garantiu que «o investimento público contribui para o dinamismo da nossa economia». Aliás, referiu que «um pouco por todo o mundo os Estados estão a fazer esforços nesse sentido».

«Investir nos portos é determinante nas economias modernas», para apoiar as exportações, disse. «Se nós queremos exportar mais temos que ter portos com mais competitividade, para oferecer às empresas melhores condições», sublinhou o primeiro-ministro. Mais ligadas ao Centro e Norte da Europa, poderão criar mais «dinamismo económico». Informou, entretanto, que os cinco maiores portos portugueses passam a estar ligados á rede ferroviária nacional.

Para o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, «se dez anos é muito tempo, 30 anos é muitíssimo tempo» para levar por diante um projecto destas dimensões, tão necessário  para a região e para o país.

 

 

 

 

 

Agradeceu aos lutadores e aos obreiros pelo trabalho desenvolvido, louvando o significado do «cumprimentos dos compromissos assumidos», tendo frisado as capacidades do município de Ílhavo.

Ribau Esteves adiantou ao primeiro-ministro que o projecto da Marina da Barra, reformulado, vai ser apresentado novamente, esperando-se a sua aprovação, já que esta marina vai ser um factor de desenvolvimento turístico, com enquadramento da área portuária. Ainda sublinhou a inoportunidade das portagens pagas, de que se fala, nos acessos às praias.

O autarca ilhavense não perdeu a oportunidade de recordar a José Sócrates que importa trabalhar com alegria e determinação, sem alimentar «as telenovelas venezuelanas».

O presidente da APA (Administração do Porto de Aveiro), José Luís Cacho, considerou que estas inaugurações culminam projectos de décadas. E se há 200 anos, Luís Gomes de Carvalho, em carta dirigida ao Rei, radicado no Brasil por força das Invasões Francesas, considerou a abertura da Barra como o 2.º Dia da Criação, então hoje, esta festa, representará para a região e para o país, naturalmente, o 3.º Dia da Criação, tal é a sua mais-valia para o desenvolvimento económico e social.

José Luís Cacho disse, ainda,  que a APA vai continuar a apostar na modernização  do Porto de Aveiro, para mais e melhor ajudar as empresas da região.

FM

 


Editado por Fernando Martins | Sábado, 27 Março , 2010, 10:14

A pedofilia na Igreja Católica

 

Anselmo Borges

 

 

 

 

Na semana passada, fui abordado por vários jornalistas sobre a calamidade dos padres pedófilos. Que achava? A resposta saía espontânea: "Uma vergonha." Aliás, no sábado, apareceu, finalmente, a Carta do Papa, na qual manifestava isso mesmo: "vergonha", "remorso", partilha no "pavor e sensação de traição".

 

O pior, no meio deste imenso escândalo, foi a muralha de silêncio, erguida por quem tinha a obrigação primeira de defender as vítimas. Afinal, apenas deslocavam os abusadores, que, noutros lugares, continuavam a tragédia.

 

Há na Igreja uma pecha: o importante é que se não saiba, para evitar o escândalo. Ela tem, aliás, raízes estruturais: o sistema eclesiástico, clerical e hierárquico, acabou por criar a imagem de que os hierarcas teriam maior proximidade de Deus e do sagrado, de tal modo que ficavam acima de toda a suspeita. Mas, deste modo, aconteceu o pior: esqueceu-se as vítimas - no caso, crianças e adolescentes, remetidos para o silêncio e sem defesa.

 

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 26 Março , 2010, 18:09

 

 

Inauguração do Ramal Ferroviário do Porto de Aveiro

 

A obra, ansiada há mais de duas décadas, representa um investimento global de 72,7 milhões de euros, tendo mobilizado perto de 200 empresas e mais de 1.500 trabalhadores.

 O programa tem início às 10h45, com a recepção aos convidados na Estação de Aveiro. Um quarto de hora mais tarde tem início a viagem inaugural do Ramal Ferroviário (Estação de Aveiro – Plataforma de Cacia – Porto de Aveiro). A partida far-se-á da Linha n.º 5.

A chegada ao Sector Comercial/Terminal Norte do Porto de Aveiro está prevista para as 11h40, aqui se procedendo ao descerramento de placa inaugural.

 A cerimónia prossegue com uma breve apresentação técnica da obra (painéis descritivos) e do livro “Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro”. Será ainda exibido filme sobre o investimento realizado e as potencialidades que abre ao Porto de Aveiro.

A concluir, espaço para intervenções das entidades oficiais. O encerramento da cerimónia está previsto para as 13h.

 

Fonte: Porto de Aveiro

 

Ler mais aqui

 

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 26 Março , 2010, 17:43

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Aquele grande rio eufrates

  

E o sexto anjo derramou a sua taça
sobre aquele grande rio Eufrates
Apocalipse XVI, 12

 

 

Deixará o poeta anónimas algumas
das palavras que deus lhe pôs na boca
ou esses longos versos onde cabe a emoção?
Quantas vezes nesse obscuro instinto de escrever
o poema terá sido para ele
mais que o lugar onde ia ver-se livre
das palavras que o sobrecarregavam?
Estará ele disposto a abandonar o requintado gosto
que têm as leituras junto ao vão da janela?

 

Ruy Belo

 

Leia todo o poema aqui

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 26 Março , 2010, 14:31

 

 

No passado sábado, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré apresentou uma antiga tradição do nosso povo, no salão paroquial. Veja aqui.

 


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 26 Março , 2010, 11:53

 

 

 

Eu sonho uma Igreja outra (1)

  António Marcelino

 

 

Sonhar acordado um sonho grande e possível não é esperar que as coisas aconteçam. É lutar para que aconteçam. Pela dedicação própria, que não só a dos outros.

Nasci, fui catequizado e formado, ordenado padre e lançado na luta da vida pastoral, na Igreja pré-conciliar. A mesma Igreja de Cristo, ontem e hoje, que amo como mediadora do projecto salvador do Pai. Porque o sonho é meu, deixem-me falar de mim.

Sei quanto esta Igreja sempre me ajudou e me ajuda, como mãe e mestra, por seus membros e pela sua história. Sei como me ensinou e estimula, como serva e pobre, a ser padre para todos, sem restrições, nem descontos, nem desencantos.

 

 

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 26 Março , 2010, 11:48

 

 

Prémio SIGNIS para «O Laço Branco»

 

 

“O Laço Branco” (Das Weisse Band) de Michael Haneke (Áustria) ganhou o Prémio para melhor filme europeu 2009 atribuído pela SIGNIS-Europa.

O Prémio  será entregue na cerimónia de encerramento do Festival Internacional de Alba (em Torino, Itália) no dia 9 de Maio.

Em “O Laço Branco” –um filme que se apresenta à partida como um rígido fresco a preto e branco, dividido em episódios - Michael Haneke reflecte sobre as raízes do mal numa pequena comunidade fechada da Alemanha à beira do início da Primeira Guerra Mundial. Num estilo cinematográfico simultaneamente clássico e inovador, a história é inquietante e desigual.

“À Procura de Eric”, de Ken Loach (Reino Unido), arrecadou o segundo lugar, seguindo-se “O Profeta” de Jacques Audiard (França) e, em quarto lugar, “Lourdes”, de Jessica Haussner (Áustria). Finalmente, em quinto lugar ficou classificado “Welcome” de Philippe Lioret (França). O filme vencedor foi seleccionado após duas rondas de votação em que participaram vinte e seis associações nacionais da SIGNIS Europa.

A SIGNIS-Europa é uma das seis regiões da SIGNIS - Associação Mundial Católica para a Comunicação.

 Todos os anos a SIGNIS-Europa atribui um prémio ao melhor filme europeu do ano. O prémio tem como finalidade promover e suscitar o interesse pelo cinema europeu seleccionando filmes quer pelo seu elevado nível de qualidade cinematográfica quer pelo valor dos seus temas.

 

(Com a Signis – Associação Mundial Católica para a Comunicação)

 

Fonte: Ecclesia

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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 25 Março , 2010, 20:26

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O histórico coro virtual
 

Por Alexandre Cruz

 

1. O momento histórico foi a 24 de Março de 2010. Crianças de doze países participaram no cantar do tema «Lux Aurumque» dirigido pelo maestro (virtual) Eric Whitacre. Uma experiência, ao que parece inédita, no campo musical e que se poderá transferir para outras esferas da vida social e cultural global. Os comentários mais apreciadores um pouco por todo o mundo qualificam o resultado de «impressionante» e «surpreendente», mostrando bem as potencialidades positivas das novas tecnologias e do chamado mundo virtual. O YouTube regista o momento histórico das 185 vozes a uma só voz, todos em palco como se fosse real e um maestro situado no seu lugar expressando o ritmo de uma nova ordem de produção cultural com ecos socio-globais.

 


Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 25 Março , 2010, 20:13
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 25 Março , 2010, 19:20

Pode ver aqui o desafio que faço aos meus leitores e amigos. Gostaria de receber recordações de todos... Fico à espera.


Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 25 Março , 2010, 18:53

 

 

   Carlos Duarte, à esquerda, com alunos da US

 

 

 

Exposição patente até 6 de Junho no Centro Cultural 

 

   

Hoje, dia 25, alguns  alunos da disciplina fotografia/comunicação estiveram no Centro Cultural de Ílhavo a visitar a exposição de fotografia do fotojornalista Eduardo Gageiro

Eduardo Gageiro, 75 anos, tem ainda como sonho  fotografar os campos de refugiados pelo mundo e até já tem o apoio da ONU, mas uma grave doença não lhe vai permitir concretizar esse sonho, de momento. Agora são as exposições em Tábua, onde recebe a medalha de ouro da Câmara Municipal, depois é a exposição no Cairo (Egipto), seguindo-se Foz Côa, além de continuar a trabalhar como freelancer para a Cartier, Yamanha, Deutche Gramophone e Assembleia da República.

 

 

 

 

Tem publicado vários livros, com destaque para “Esta estranha Lisboa”, “Gente” e “Mulher”, e recentemente publicou “Fé” e “Silêncios”, este com fotografias de Jorge Sampaio, Cavaco e Silva, António Vitorino de Almeida, Ramalho Eanes, António Champalimaud ou Maria João Pires, entre outros, que posaram especialmente para Eduardo Gageiro.

Sobre a evolução da fotografia diz:…. "A diferença é o pormenor. Fundamentalmente a nossa cabeça é um computador que vai acumulando factos. E, quando fotografamos, esses factos reflectem-se todos. É a nossa vivência. Por isso é que eu acho que ter trabalhado na Fábrica de Loiças de Sacavém teve uma influência profunda em mim, porque eu olho as pessoas de uma maneira mais humana, com mais amor. Eu não podia ter outra profissão senão esta”.

 

CD 

 


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