de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 20:15

 

 

Presidentes da CMI, da Junta de Freguesia e da Filarmónica
:

Sessão Evocativa e apresentação do programa

 

 

Hoje, pelas 18 horas, no Salão Nobre da Junta, houve a abertura das celebrações do centenário da criação da freguesia e paróquia da Gafanha da Nazaré. Presentes o Presidente da Câmara Municipal, Ribau Esteves, o Prior da comunidade paroquial, Padre Francisco Melo, e o Presidente da Junta de Freguesia, Manuel Serra.

Da cerimónia constou uma romagem ao cemitério, para uma significativa homenagem ao Prior Sardo, grande obreiro do que aconteceu há um século nesta terra que o viu nascer.

Animou a cerimónia a Filarmónica Gafanhense, a mais antiga instituição musical do concelho de Ílhavo.

 

FM

 

 

 

 

 

 

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 16:31

Resposta à sucessão de escândalos em vários países pode representar uma oportunidade de mudança

 

António Marujo

 

 

A Igreja Católica atravessa a mais profunda crise do último século, com as acusações de abusos sexuais de menores por membros do clero. Para encontrar algo semelhante, devemos recuar até início do séc. XX, com o antimodernismo do Papa Pio X. Mas esta crise atinge um catolicismo universal, e há um século era uma realidade pouco mais do que europeia. Será Bento XVI, um Papa académico, capaz de afrontar um dos mais graves problemas pastorais da Igreja? Ratzinger é um teólogo notável no diálogo cultural, mesmo com filósofos não-crentes como Habermas ou Paolo Flores d"Arcais. Eleito para um pontificado de transição, cuja marca seria afirmar o facto cristão no diálogo multicultural contemporâneo, tem o desafio de "limpar a Igreja" da sua sujidade, como afirmou na Sexta-Feira Santa de 2005.

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 11:55

 

 

Painel Cerâmico de Zé Augusto

 

Na rotunda da cintura interna, na Cale da Vila,  foi inaugurado um painel cerâmico do artista aveirense Zé Augusto, para assinalar a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro e as novas estruturas rodoviárias que lhe estão ligadas.

Sempre gostei de arte nas ruas da cidade. De qualquer cidade e mesmo das vilas e aldeias. É uma forma positiva de educar a sensibilidade artística do povo local e de quem por elas passa. Congratulo-me, por isso.

Acresce o facto de o painel ser da autoria de um dos mais expressivos artistas aveirenses desta área, já representado, também numa obra da responsabilidade da APA (Administração do Porto de Aveiro), no paredão da Meia-Laranja, na Praia da Barra. Aqui fica o convite aos meus amigos para que passem por lá para apreciar mais este trabalho de Zé Augusto.

 

FM

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 11:30

Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 11:10

 

 

personalidade rica e multifacetada

 

 

“No seu lugar tem-se pretendido colocar um recitador de frases acacianas, emoldurado no ‘isolamento’ da Ajuda ou de Vale de Lobos, tão inofensivo como as cinzas que os turistas visitam no mausoléu dos Jerónimos”. Assim referiu António José Saraiva o incompreensível biombo de indiferença que tem escondido a personalidade rica e multifacetada de Alexandre Herculano (28.3.1810 – 13.9.1877), que é indubitavelmente uma das grandes e perenes referências da história cultural portuguesa.

 

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 10:48
Foto de Carlos Duarte
 
 

Depois do Inverno, morte figurada,

A primavera, uma assunção de flores.

A vida

Renascida

E celebrada

Num festival de pétalas e cores.

 

Miguel Torga


Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 08:37

PELO QUINTAL ALÉM – 14

 

 

 

A AMOREIRA

 

A

António Manuel

e a todos os Alunos e Professores

que nas Escolas ainda criam

bichos-da-seda!

                                                            

Caríssima/o:

 

a. A Primavera atrai-nos para a amoreira à cata das suas primeiras folhinhas que os bichinhos estão a nascer. Duas crescem no nosso quintal para podermos satisfazer aquelas necessidades e alguns pedidos que vão chegando. 

 

e. Um ramo que levei da casa de meus Pais foi a 'semente' para aquelas duas e para outras que se têm espalhado nesta cidade do Porto.

Será que havia mais alguma amoreira na Gafanha?

 

i.  Já todos sabemos que se aproveitam as folhas para a tal criação dos bichos da seda e as amoras são deliciosas, não nos preocupando muito na distinção da cor (mas as mais pretinhas...!).

Deixai-me transcrever uns parágrafos de um escrito infantil:

«A amoreira é uma árvore muito verdinha e muito bonita.

A amoreira como algumas árvores também serve para fazer sombra porque tem uma grande ramagem, que faz dela uma bela árvore. Como todas as outras árvores, as amoreiras, são muito importantes para o ambiente ser mais saudável e dar uma melhor qualidade de vida  aos seres humanos e aos animais.»

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 28 Março , 2010, 08:31

 

 

O fim último da vida não é a excelência!

 

 João Pereira Coutinho

 

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que “o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

 

Nota: Este texto foi-me remetido por um amigo, que me merece toda a confiança. Porque o acho interessante, aqui o deixo para reflexão.

FM


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