
Por Alexandre Cruz
1. A notícia foi abrupta e continua a chocar a recta razão. Não é novidade a chacina que as intolerâncias provocam, e a história das ideias que está por trás de cada notícia destas faz-nos a pensar sobre as capacidades do entendimento humano, seja em que século for. Na Nigéria, são milhares de mortos na última década. Nestes últimos dias juntam-se-lhes mais algumas centenas. Números e pessoas tristemente confundem-se… Os apelos do exterior, da secretária morte-americana Hillary Clinton, de outros estados e da Human Rights Watch, pedem comovidamente que se detenham e se julguem os responsáveis por esta chacina de centenas de pessoas no centro do país. A Nigéria parece um limbo, cheira à morte provocada pela intolerância…
Desafio lançado aos meus leitores, para que me ajudem a identificar os músicos. O baterista é o meu vizinho, já falecido, Manuel Catraio. Foto enviada pelo seu neto Jorge Ribau.
Imaginar seis coisas impossíveis
já antes do pequeno-almoço
A visita do Papa Bento XVI a Portugal é um acontecimento de singular importância e, por isso, deve ser preparada condignamente, não apenas no brilho exterior e no ambiente festivo, mas sobretudo no horizonte da fé, da construção da unidade eclesial e de uma sociedade mais justa e fraterna. Vem até nós como peregrino e a Igreja em Portugal deverá caminhar com o sucessor de Pedro, redescobrindo no cristianismo uma experiência de sabedoria e missão. Sabedoria vivida no conhecimento das realidades terrestres, a partir de uma referência a valores, de modo que, na fidelidade à identidade cristã, sejamos capazes de dar um contributo positivo à construção de uma sociedade mais justa; missão como itinerário de uma vida que se quer mergulhada no mundo, mas diferente em opções e atitudes, e que, sobretudo pelo exemplo, anuncia Cristo e a sua boa nova
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