de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 21:39
 
 
  Domingos Cardoso, presidente da confraria
 
 
 A Confraria Camoniana vai promover, com o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo, o V Concurso Camoniano de Poesia. Trata-se de um evento integrado no décimo aniversário daquela Confraria ilhavense, extensível a autores residentes em Portugal continental e insular.
O seu objectivo principal, para além de estimular o gosto pela leitura, é incentivar a imaginação criativa dos concorrentes, favorecendo o aparecimento de pequenas peças literárias (pequenas só no tamanho...) que honrem, dignifiquem e projectem a Língua de Camões, a nossa “Pátria”, no dizer de outro Poeta.
Os trabalhos podem ser enviados juntos num só envelope, sem indicação do remetente, para 5º Concurso Camoniano de Poesia, Confraria Camoniana de Ílhavo, Apartado 132, 3834 - 909 ÍLHAVO
Regulamentos e/ou esclarecimentos podem ser pedidos pelos telefones 234185375 e 938471104, ou pelo endereço electrónico confraria.camoniana@gmail.com.
Os trabalhos devem ser enviados até ao dia 26 de Abril de 2010 (carimbo dos Correios).  A entrega de prémios far-se-á no dia 10 de Junho, dia do Patrono desta Confraria.
 
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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 21:06

 

A chacina da Nigéria
 

Por Alexandre Cruz

 

1. A notícia foi abrupta e continua a chocar a recta razão. Não é novidade a chacina que as intolerâncias provocam, e a história das ideias que está por trás de cada notícia destas faz-nos a pensar sobre as capacidades do entendimento humano, seja em que século for. Na Nigéria, são milhares de mortos na última década. Nestes últimos dias juntam-se-lhes mais algumas centenas. Números e pessoas tristemente confundem-se… Os apelos do exterior, da secretária morte-americana Hillary Clinton, de outros estados e da Human Rights Watch, pedem comovidamente que se detenham e se julguem os responsáveis por esta chacina de centenas de pessoas no centro do país. A Nigéria parece um limbo, cheira à morte provocada pela intolerância…

 

 


Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 18:53

 

Desafio lançado aos meus leitores, para que me ajudem a identificar os músicos. O baterista é o meu vizinho, já falecido, Manuel Catraio. Foto enviada pelo seu neto Jorge Ribau.


Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 16:54

                           

 

Imaginar seis coisas impossíveis

antes do pequeno-almoço

 

 
Por José Tolentino Mendonça
 
Parece só uma Alicemania. Mas penso que é mais do que isso. O redescoberto encanto pela personagem inventada por Lewis Carroll e revisitada agora pelo mágico olhar do cineasta Tim Burton, não é apenas fruto de uma oportunidade comercial para fazer render as histórias do tempo das tetravós. O que seduz em figuras como Alice (mas também em Peter Pan, Pinóquio, etc.) é, no fundo, o poder inesgotável que as histórias têm de representar o humano e de ajudá-lo a ser (ajudá-lo a maturar, a compreender-se, a crescer...) Este regresso às histórias mostra como a nossa cultura hiper-tecnológica e sofisticada, mas também solitária e abstracta, tem necessidade da força concreta, da emoção e da sabedoria das grandes parábolas.
 
O filósofo Walter Benjamin apontou o dedo à Modernidade dizendo que ela tende a eclipsar os contadores de histórias e que isso é uma perda irreversível, pois a arte de contar é a arte de transmitir não apenas conceitos, mas experiências, exemplos, modelos. Numa linha semelhante, o teólogo Johann Baptist Metz chama a atenção para a urgência de reconhecer e revalorizar «as estruturas profundas narrativas» da Fé, recuperando na educação religiosa «o magistério das histórias», pois só esse garante-nos assentarmos em experiências originais e autênticas. A história contada faz mais do que reflectir uma coisa: a essência nela atestada perdura, habita-a por dentro. Por isso é que o que nós contamos volta continuamente a ser uma força.
 
Num dos seus livros, Martin Buber conta esta história inesquecível: «O meu avo estava já paralisado. Um dia pediram-lhe também a ele para contar uma história, uma história que ele tivesse vivido com o seu mestre. Então ele contou como esse homem santo que era Baalschem tinha o costume de saltar e dançar quando rezava. E ao contar isto o meu avo levantou-se, e o relato envolveu-o de tal maneira que ele começou a saltar e a dançar para mostrar como o seu mestre fazia. Desde esse instante ficou curado».
 
Não tenho dúvidas que Alice é muito útil. E que vale bem a pena escutarmos o seu conselho de imaginar, ainda antes do pequeno-almoço, uma mão cheia de impossíveis.
 

 

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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 10:06
Quando a nossa selecção de futebol ganha,
a festa chega a encher as ruas
 
 
Alberto Margaça, casado com Rosa Ramos, mais conhecida por Rosa da Tia Ofélia, tem uma filha, professora de Francês e Inglês, e está no Canadá há 36 anos. Tem saudades da família e da terra, mas descobriu forma de as mitigar. Levou a viola que sempre o tem acompanhado desde a juventude.
 
 
 
 
A família Ribau de sua futura esposa e ao tempo namorada emigrou para o Canadá. E o Alberto passou a namorar por carta, durante cinco anos. Entretanto cumpriu o serviço militar em Angola, como radiotelegrafista. Mas a viola, que fazia parte de si próprio, nos momentos livres, promoveu-o a funcionário do Bar dos Oficiais e suas esposas, com a tarefa de animador. A guerra, para si, a cantar e a tocar, sobretudo música portuguesa, foi, de certo modo, uma festa. Para os outros, os que tinham de lutar, foi bastante traumatizante.
Quando regressou, a Rosa veio com a família e casaram na nossa igreja matriz, tendo o padre Domingos como celebrante e amigo. A Rosa morava mesmo pertinho da residência paroquial e participava, com frequência, nas festas paroquiais. Daí o seu gosto por cantar.
Depois do casamento seguiram para o Canadá, “com a viola às costas”, e durante um ano o Alberto frequentou a escola para aprender o Inglês. Só então, quando já dominava a língua, é que se empregou, como marceneiro, a sua profissão desde a juventude, na OSE (Ontário Store Fixtures). Ao fim de dez anos passou a chefe de secção e tempos depois assume o cargo de encarregado-geral, com 500 trabalhadores distribuídos por seis fábricas, na mesma área industrial, onde ainda se mantém.
 

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 09 Março , 2010, 04:19

Nota Pastoral sobre a visita do Papa ao nosso país

A visita do Papa Bento XVI a Portugal é um acontecimento de singular importância e, por isso, deve ser preparada condignamente, não apenas no brilho exterior e no ambiente festivo, mas sobretudo no horizonte da fé, da construção da unidade eclesial e de uma sociedade mais justa e fraterna. Vem até nós como peregrino e a Igreja em Portugal deverá caminhar com o sucessor de Pedro, redescobrindo no cristianismo uma experiência de sabedoria e missão. Sabedoria vivida no conhecimento das realidades terrestres, a partir de uma referência a valores, de modo que, na fidelidade à identidade cristã, sejamos capazes de dar um contributo positivo à construção de uma sociedade mais justa; missão como itinerário de uma vida que se quer mergulhada no mundo, mas diferente em opções e atitudes, e que, sobretudo pelo exemplo, anuncia Cristo e a sua boa nova

 

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