de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Fevereiro , 2010, 21:14

Pensamento que pode ajudar os distraídos

 

Por António Marcelino

 

Para os cristãos que ainda não adormeceram e têm a alegria de o serem, o tempo da Quaresma convida a mudar para melhor a vida de todos os dias, sempre conscientes do muito que são como filhos de Deus, e do pouco que são, porque vasos de barro, vindos do pó da terra e destinados a ele regressar.

Este propósito, marcado por um apelo interior insistente, em ordem a um esforço pessoal para a mudança necessária na vida concreta e na história pessoal de cada um, é objectivo, não utópico, porque há sempre montes a nivelar, vales a preencher, virtudes a desenvolver e defeitos a corrigir. É apelo a todos os insatisfeitos, cristãos ou não, que permanecem vivos, a que cultivem a verdade, andem com os pés no chão e não deixem que o tempo os confine à pequenez de uma vida ilusória.

Trata-se do convite a um acordar sincero para a verdade pessoal. Podemos chamar-lhe “exame de consciência” que ajude a olhar por dentro a vida com todo o realismo. Um homem de grande dimensão espiritual, Dalai Lama, traduz este convite fazendo uma atenção à vida que se vive no dia-a-dia. Fê-lo com o realismo que lhe permite o conhecimento das pessoas, da sua vida e seu modo de a viver. Respondeu assim à pergunta “o que mais o surpreende na Humanidade?”: “O que mais me surpreende são as pessoas, porque perdem a saúde para juntar dinheiro e, depois, perdem o dinheiro para recuperar a saúde… Porque pensam ansiosamente no futuro e esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro… Porque vivem como se não tivessem de morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.

 

 

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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Fevereiro , 2010, 16:22

 

 

 

Já ando com saudades do som do nosso mar. Do som e da tonalidade azul do mar da Barra. Recordei-me, então, que tinha feito há muito tempo um vídeo, curtinho, que me podia muito bem ajudar a esquecer o frio e as saudades. Aqui fica ele.
 
FM

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Fevereiro , 2010, 16:15

Normalmente, já sabemos o que vão dizer

Portugal está cheio de opinions makers. São, quase sempre, os mesmos. E de tal modo nos habituámos a eles, que até já sabemos o que vão dizer, quando os jornalistas atiram as suas questões. De uma maneira geral, são pessoas que falam muito, burilando as frases para criarem impacto. Todos, ou quase todos, afinam pela dependência a que estão sujeitos. E todos, ou quase todos, apostam na crítica fácil, que é dizer mal do Governo, por mais certa que esteja a decisão, ou da Oposição, por mais oportuna que seja a sua proposta. É que a crítica mordaz se torna mais popular e os portugueses, duma maneira geral, gostam que se diga mal de tudo e de todos.
Os opinions makers estão em todas. Nos jornais, nas televisões, nas rádios, nos debates, nas entrevistas, nas mesas redondas. Eles abordam todos os temas e têm respostas para tudo. Raramente dizem que estão por fora do assunto, que não estudaram o problema. E talvez por isso, por nunca deixarem aflitos os jornalistas, são sempre convidados.
Confesso, com toda a franqueza, que muitas vezes desando logo. Vou dar uma volta para a música. Estamos assim. Não há mais ninguém no País?
 
FM
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Fevereiro , 2010, 16:00

Esperança apesar do Mal

por Octávio Carmo

 

"Ilusão das ilusões”, disse Qohélet, “ilusão das ilusões: tudo é ilusão. Uma geração passa, outra vem; e a terra permanece sempre”. O que vale, afinal, o ser humano?

Após termos sido confrontados, há pouco mais de um mês, com as imagens tremendas da devastação no Haiti, chegam da Madeira outras igualmente devastadoras, que deixaram atrás de si um inimaginável rasto de morte e destruição.

Impossível não ficar perturbado perante a desfiguração quase completa de uma cidade, a perda de tantas vidas, o sofrimento de quem nada fez para o “merecer” nem o poderia prever.

É essa aliás a questão mais dolorosa para quem vive esta situação de longe e não tem de estar mergulhado na lama ou a tentar arrancar do seu caminho as pedras que impedem uma vida normal, construída tantas vezes à custa de muito trabalho e suor: Porque? Porque sofre o inocente? Porque morrem uma jovem mãe, uma criança, um idoso que dormia descansado?

 

 

 

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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 24 Fevereiro , 2010, 15:53

Investigadores da Universidade de Aveiro fazem descoberta na área da nanotecnologia


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