de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 21 Fevereiro , 2010, 17:23

  

Recordações da Madeira

 Quando fixo as tristíssimas imagens que nos chegam da Pérola do Atlântico, a nossa ilha da Madeira, recordo com saudade umas férias que lá passei há anos. A ilha era de facto um jardim florido e viçoso, com turistas por todo o lado olhando, extasiados, uma beleza ímpar.

De lá trouxe a lhaneza dos madeirenses, os serviços turísticos perfeitos, o sabor inigualável do peixe fresco e a cultura de tradições centenárias.
Na altura havia a azáfama das auto-estradas e túneis que aproximavam terras e pessoas. Estive no Curral das Freiras, depois de descer, para depois subir, por estrada estreita cheia de curvas e com desfiladeiros por vezes assustadores.
De tal modo gostei da Madeira que prometi a mim mesmo que voltaria. Não voltei ainda, que o meu comodismo me não tem deixado. Mas agora, que os madeirenses mais precisam da nossa solidariedade, quase imponho à minha consciência o cumprimento da promessa.

 

 

 

 

 

 A solidariedade de todos nós

 

Perante as catástrofes naturais e outras, os portugueses sempre souberam mostrar a grandeza da sua solidariedade. Cada irmão do mundo que sofre cada coração que se lhe abre em generosidade. Tem sido assim. Com o Haiti recentemente. Estes dias, de forma brutal, a natureza foi injusta para com os madeirenses. Os Governos, da República e da Região, de braço dado, já garantiram que tudo farão para restituir à ilha e ao seu povo, que é o nosso povo, a Madeira que têm erguido com tanta coragem. O ânimo não lhes faltará. Nem a nossa colaboração pronta e generosa.

 

  

FM

 


Editado por Fernando Martins | Domingo, 21 Fevereiro , 2010, 12:45

  

 

 

“Guerra Peninsular — Invasões Francesas”

 

por Fernando Martins

 

 Em Agosto de 2009 foi publicado mais um livro de Mons. João Gonçalves Gaspar, Vigário-Geral da Diocese de Aveiro. Guerra Peninsular — Invasões Francesas é uma obra que aborda a participação e consequências das Invasões Francesas na região aveirense e para além dela. Diz o autor a propósito deste livro: «Com este modesto trabalho, desejo prestar sentida homenagem a todas as vítimas de horríveis crueldades, que lutaram, sofreram e morreram por Portugal, durante a “Guerra Peninsular”.» E adianta: «… mas também estou certo de que, com o seu sacrifício, colaboraram para a vida, a liberdade, o ressurgimento e a independência da nossa Pátria — ditosa mãe de tais filhos!»

A primeira impressão que me ficou garante-me a oportunidade deste livro, já que a tendência do comum das pessoas tende a situar-se quase só na história recente, esquecendo por completo todo o esforço de quem construiu o nosso País ao longo dos séculos, mesmo quando os nossos antepassados mais próximos foram protagonistas de acontecimentos relevantes.

 

 

 

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 21 Fevereiro , 2010, 12:37

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 21 Fevereiro , 2010, 11:53

 

  

 

 

 

CONTEMPLAÇÃO DO MAR

 

 

Contemplo

a escultura

do mar

e oiço nas águas

o rumor

do teu corpo:

súbito fulgor

de palavras

e frutos,

ondas,

 mãos erguidas,

 no chão espraiado

do poema.

 

Eugénio Beirão,

In Os Dias Férteis

 

 

 

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 21 Fevereiro , 2010, 08:04

PELO QUINTAL ALÉM – 9

 

A NESPEREIRA

Aos

Rapazes da Escola

                                                            
Caríssima/o:
 

a.    Ora aí está uma árvore muito apreciada pela sua folhagem. No nosso quintal somos brindados com a presença de umas três ou quatro, embora de desenvolvimentos diferentes.

 

e. Não era uma árvore muito abundante pelas Gafanhas de outrora...

 

i. Para além do gosto especial da nêspera apreciávamos os “caroços”... e não me perguntem por quê...

À madeira também não lhe dávamos grande valor: lume, tão-só!...

 

o. Nas aplicações medicinais é que é uma fartura; vejamos:

 

Utilidades Medicinais:

 

Adstringente - Preparar o decocto da casca da nêspera e aplicar externamente em cataplasmas.

Amigdalite - Proceder como indicado em anginas.

Anginas - Gargarejar com o chá da casca da nêspera. Usar 40 gramas da casca fresca ou 20 gramas da casca seca para um litro de água.

Diarreia - Recomenda-se fazer uma refeição de nêspera cozida com torrada. Pode-se também tomar o caldo do cozimento de nêspera de hora em hora na quantidade de 1/4 de xícara.

Diurese - Fazer refeições exclusivas de nêspera.

Estomatite - Proceder como indicado em anginas.

 

Ou seja: Ajuda a tratar de: eliminação de toxinas, escorbuto, estados febris, problemas digestivos (azia, acidez, gastrites, úlceras etc.), regularização do ácido úrico, retenção de líquidos.

 

Não é em vão que o povo diz: «Deus criou uma erva para cada doença».

Acresce ainda que há sempre uma jovem que "descobre" que o chá de nespereira faz emagrecer!...

 

u. No campo da lenda e do mito, vamos hoje aos Açores:

 

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