de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Fevereiro , 2010, 19:08


Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Fevereiro , 2010, 16:23

«Nunca tive jeito, nem gosto, nem interesse pela intriga. Pela a intriga política ou por qualquer outra. E sobretudo pela intriga política quando ela acaba entre a polícia e os tribunais. Que um primeiro-ministro deixe o Governo descer ao miserável espectáculo a que chegou é para mim condenação bastante. Também "escutar" o telefone do próximo, por muito necessário que seja, é uma ideia que me repugna. E publicar a seguir o que se ouviu, ou foi ouvido, não me parece admirável, mesmo para defesa da democracia ou da limpeza pública. Isto para explicar que, por preguiça e aversão, me perdi completamente na trapalhada em curso. Não sei quem disse o quê e a quem; de que maneira, com que fim e em que circunstâncias. Não percebo o que se tramou ou não tramou, ou se por acaso não se tramou nada.»

 

Leia maisaqui


Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Fevereiro , 2010, 10:04

 

CRIANÇAS EM MUNDO VIRTUAL

Por Georgino Rocha
 
 
“O meu mundo é também desse estilo: virtual – diz com enorme espontaneidade a criança que, sentada junto a um técnico altamente especializado, esperava por algo para comer.
O episódio parece surrealista, mas é verdadeiro. Acontece num café-restaurante onde se juntam pela mesma razão aquelas pessoas. O técnico pretende fazer no computador portátil trabalhos pendentes, enquanto aguarda a refeição. O miúdo, faminto, anda mendigando umas moedas para comprar um pão.
 
Após várias insistências e outras tantas recusas, triunfa a bondade do coração para se ver livre do incómodo. “ Eu compro-te um pão” e, perante o espanto da criança, continua a ler as mensagens do correio electrónico. Faz sinal ao moço de serviço no bar que se apressa a vir atendê-lo. “Quer que o leve lá para fora?!” – pergunta, solícito. “Não, traga-lhe um pão, por favor”. E o miúdo, com os olhos cheios de brilho confiante, adianta: “Olhe, senhor, diga-lhe que lhe ponha manteiga”. “Está bem, mas depois deixas-me trabalhar. Tenho muito que fazer”.
 
 

Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Fevereiro , 2010, 09:51

 

 

É próprio do ser Humano viver momentos de fantasia

Por Maria Donzília Almeida
 
Amplamente apoiado/patrocinado pelo comércio, aí está o dia de S. Valentim. Quem deambula pelas ruas da cidade ou percorre os centros comerciais, depara com uma diversidade de artigos, predominantemente nas cores vermelha e branca, que foi convencionado serem as cores desta festa dos amorosos. Coraçõezinhos de toda a forma e feitio, com as mais diversas inscrições, muitas vezes em língua inglesa, aí ganham os alunos aplicados, fazem o deleite dos casalinhos ou daqueles que andam na mira de conquistar alguém.
É próprio do ser humano viver estes momentos de fantasia e dar-lhe expressão através dos artigos que a sociedade de consumo põe ao nosso dispor.
Na 6ª feira, último dia de aulas antes da comemoração, os alunos daquela turma estavam em polvorosa com os efeitos dum cupido prematuro.
Logo à entrada da sala o D. que abraçava um coração vermelho, com a dimensão do seu peito, perguntou, delicadamente, à teacher se o podia entregar a uma menina. Foi contrariada aquela intenção amorosa, pois a teacher achou que iria provocar alguma agitação na aula. Educado que é, acatou o aluno aquela resposta, não manifestando qualquer reacção negativa.
 

Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Fevereiro , 2010, 08:30

 

PELO QUINTAL ALÉM – 8

 

 

A CIDREIRA

 

A

Ti Rosita

                                                            
Caríssima/o:
 

a  A cidreira vai nascendo e crescendo junto aos muros e lá se busca para o chá. Quando se aproximam os santos, corta-se e seca-se, à sombra, para fornecer aos amigos que por ela buscam.

 

e. Também na nossa meninice e juventude a cafeteira dela se socorria para um chá em época de exames.

Há mesmo um amigo que a não dispensa diariamente..

 

i. Planta perene, de clima temperado para quente, cresce até 50 cm de altura, com folhas verdes claras em formato de coração, com cheiro de limão, um tanto vilosa, com nervuras sulcadas, serrada e ovada; as folhas tornam-se amarelas e de odor desagradável se estiverem à luz directa do sol, em terreno seco. As flores são pequenas, bilabiadas, amarelo-claras, em fascículos; ao secar passam ao branco e depois a azul-claras; desabrocham no Verão e Outono. Clima temperado, protegida de invernos rigorosos, gosta de sol pleno ou meia sombra, perto de riachos, lagos e rios. Solo leve e rico em matéria orgânica.

De folhas aveludadas, é uma planta que tem a particularidade de atrair as abelhas. Por essa razão, deve-se esfregar as colmeias com erva-cidreira para as abelhas não fugirem.

Folhas e pedúnculos se lhe aproveitam.

 

 

 


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