Fernando Martins
Ler mais aquiBARCELONA, quarta-feira, 6 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Como todos os anos, o Prof. Peio Sánchez, diretor do Departamento de Cinema do arcebispado de Barcelona (Espanha), oferece sua avaliação sobre os 10 melhores filmes do ponto de vista espiritual.Sánchez afirma que, ao fazer este elenco, ele o apresenta “como um material válido para a recuperação educativa e pastoral através do DVD. (...) Parece-nos hoje imprescindível escolher bem o que vemos para sermos pessoas melhores. E acreditamos que esse tipo de cinema convida a aprofundar nos grandes interrogantes, propõe um olhar aberto ao mistério de Deus”.
1. Gran Torino (2008), Clint Eastwood“Em Gran Torino, Clint Eastwood soube contar uma história simples com uma enorme força dramática, apresentando temas espirituais de fundo, como o sentido do perdão, a redenção como sacrifício e o caminho da conversão. E do ponto de vista cristão, não somente apresenta uma imagem positiva da Igreja, representada no Pe. Janovich, mas também oferece uma poderosa imagem crítica nas decisões finais do protagonista.”
Bento XVI apelou esta Segunda-feira à defesa do ambiente e ao desarmamento nuclear, num encontro com o corpo diplomático acreditado no Vaticano, assinalando o início de um novo ano.O Papa apresentou um retrato preocupante do mundo, com referência a “graves violências”, associadas aos “flagelos da pobreza e da fome e também às catástrofes naturais e à destruição do ambiente”.Em particular, condenou as “resistências de ordem económica e política na luta contra a degradação do ambiente”, lembrando o fracasso da recente Cimeira de Copenhaga sobre as alterações climáticas.Neste contexto, Bento XVI deixou votos de que “no decurso deste ano, primeiro em Bona e depois no México, seja possível chegar a um acordo para enfrentar de maneira eficaz esta questão”.“Trata-se de uma aposta tanto mais importante quanto em jogo está o próprio destino de algumas nações, nomeadamente alguns Estados insulares”, precisou.O Papa afirmou que “a negação de Deus desfigura a liberdade da pessoa humana, mas devasta também a criação” e que “daqui resulta que a salvaguarda da criação não visa tanto responder a uma exigência estética, como sobretudo a uma exigência moral".Na linha de várias outras intervenções proferidas nos últimos meses, Bento XVI pediu que “esta atenção e este empenho pelo ambiente apareçam devidamente ordenados no conjunto dos grandes desafios que se colocam à humanidade” e criticou o “açambarcamento por alguns dos bens destinados a todos”.