de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 21:06
A Astrologia e actividades afins, nos melhores dos casos, são um conjunto de banalidades. Nos piores, são chorrilhos de disparates a roçar a fraude. O espantoso é que já sabe isto desde há séculos. Mas a nossa portuguesíssima carapaça de ignorância, que embora menos espessa do que já foi, continua a ser um apetitoso mercado para estas actividades, leva, em consequência da guerra das audiências, a que o tempo dedicado a previsões astrológicas vá em crescendo.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 20:35
Em texto publicado hoje no PÚBLICO, segundo caderno,  Ana Gerschenfeld ajuda-nos a reflectir sobre a questão.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 14:10

José Luís Cacho, director da APA, com António Mendonça, ministro das Obras Públicas


Ramal ferroviário do Porto de Aveiro
vai arrancar durante o mês de Março



A exploração do ramal ferroviário do Porto de Aveiro vai arrancar durante o mês de Março, revelou o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, no final de uma visita a esta estrutura portuária.
António Mendonça, que efectuou a sua primeira visita ao Porto de Aveiro após a tomada de posse do novo Governo, destacou a importância do transporte de mercadorias entre o Porto de Aveiro e a Linha do Norte, em Cacia, através da linha ferroviária, um investimento de 72 milhões de euros, e louvou o potencial da estrutura portuária.
"Tivemos oportunidade de discutir com a administração os notáveis projectos que tem feito", disse o governante, salientando o "potencial para o desenvolvimento do seu hinterland".
"Trata-se de um porto jovem mas que já tem um presente muito significativo. Em Dezembro foi já completada a ligação ferroviária, que é muito importante e vem complementar as ligações rodoviárias", salientou o ministro.

António Mendonça destacou ainda a importância do porto para a economia da região: "Em Março vamos ter o início da exploração, mas o que é importante salientar é o desenvolvimento do Porto de Aveiro em termos económicos e sobretudo em termos do alargamento do seu hinterland, particularmente para as zonas de Espanha de Castela e Leão".
Com a entrada em funcionamento da ligação ferroviária, as autoridades portuárias estimam que 15 por cento do tráfego de mercadorias que actualmente é feito por estrada passe para o comboio, valor que poderá aumentar para os 40 por cento com as mercadorias transportadas no "hinterland" até Espanha.
As obras, concluídas em Dezembro passado, representaram um investimento global de 72 milhões de euros, 50% comparticipados pelo Fundo de Coesão e 50% pelo Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e da REFER.
O ramal do porto de Aveiro tem uma extensão aproximada de nove quilómetros, em via única não electrificada, permitindo a circulação de composições de mercadorias com uma carga máxima de 25 toneladas por eixo.
O ramal arranca na Plataforma Multimodal de Cacia, junto à Linha do Norte, e termina junto ao porto de Aveiro, com ligações aos terminais portuários.
O ramal evolui paralelamente à auto-estrada 25 (A25) e o interceptor do Sistema Integrado Multimunicipal de Recolha, Tratamento e Rejeição dos Efluentes Líquidos da Ria de Aveiro (SIMRIA).


Com LUSA
Fotos de Jaimanuel Freire

Fonte: Newsletter do Porto de Aveiro


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 12:51



Todos Ganharam

O Governo e os principais Sindicatos de professores chegaram a acordo. Já não era sem tempo. Tudo porque houve diálogo. Assim devia ser sempre. Só não é quando não há gente capaz de falar e de ouvir, até se chegar a um consenso. Desta vez, aconteceu. Ainda bem. A serenidade voltará às nossas escolas, onde há alunos para ensinar e para aprender. E professores que devem seguir essa mesma linha: ensinar e aprender. Houve vencedores e vencidos? Não! Houve apenas vencedores: O ministério, os professores, os alunos, as famílias e as comunidades. Todos, afinal.

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 12:03


Futuro sem projecto ou projecto sem futuro?


O futuro ou é um projecto que se constrói tendo em conta o passado e a reflexão no presente sobre o que nos foi transmitido e a realidade que se vive, ou então é um vazio e apenas se traduzirá uma sucessão de acontecimentos, imediatos e sem nexo.
Quando se diz “ano novo, vida nova”, não estamos a auspiciar um resultado automático. A vida nova é construída por nós com atitudes e gestos que exprimem vida.
O confronto sério entre o já vivido e o que se deseja viver é fundamental para projectar o futuro, com critérios válidos, tanto para as pessoas, como para as instituições. A menos que se pense que tudo esteve e continua bem e não vale a pena mudar nada, nem sonhar nada diferente. De uma atitude de morte não se pode esperar vida. Cada um sabe de onde parte e o que é que anima os seus votos e desejos de futuro.
Há, porém, um espaço comum de que todos podemos falar, com os elementos públicos de que dispomos e a seriedade que o tema comporta. Falo do futuro do país que somos.
O passado recente traz até nós a percepção de que ele não constituiu, a seu tempo, um futuro programado. A não ser que a programação tenha sido inspirada numa cultura à revelia da vida e da realidade, só ao gosto de alguns, para os quais o bem comum e as suas indeclináveis exigências nada dizem.


O passado recente deu ao país um presente sem solução para o aborto, mesmo o clandestino; uma escandalosa facilidade de divórcio, nunca vista nem imaginada; um menosprezo pela instituição familiar, com consequências dolorosas que se multiplicam em espiral incontrolável; muitas escolas com professores agastados, alunos desinteressados, pais preocupados; o emprego, um bem cada vez mais efémero quando ainda se tem e mais difícil de se conseguir, quando se perde ou se procura pela primeira vez; uma pobreza sem cami-nhos de solução ou de diminuição; uma insegurança pessoal, nalguns sítios em cada esquina, e de bens a ponto de nada estar seguro; uma falta de respeito pelos outros, gesto que se vai tornando raro, a ponto de muitos já nem saberem o que isso é; uns meios de comunicação social a deformar novos e velhos pelo ideal de vida das telenovelas em série; uma vida cada vez mais difícil para famílias sem grandes recursos, para pobres sem sorte, para os idosos que os filhos abandonam, para doentes que esperam em vão; uma corrupção sem sanções e um proteccionismo descarado.
Mas serão os governos os culpados de tantas desgraças, se vemos que hoje e pela acção dos mesmos se vive melhor do que há quarenta anos e com mais oportunidades?
Ninguém terá bom futuro se não colaborar na construção do mesmo ou se apenas pensar no seu próprio bem, esquecendo que onde muitos se omitem, todos ficam prejudicados.
Porém, os governantes têm uma parte de que ninguém os pode dispensar: ver o bem comum, como bem ao alcance de todos e o único projecto que avaliza o governo; não pôr os interesses partidários acima dos nacionais, pois o programa partidário é esquecido ou alterado, segundo os seus interesses; respeitar nas decisões as prioridades justificadas e exigidas, com maior atenção em tempos de crise social; ter em atenção os direitos fundamentais, como exigência indiscutível da democracia que, apesar das suas limitações é a que temos, enquanto não houver coragem para corrigir os seus defeitos mais graves; atender às minorias, sem se desprezarem as maiorias…
Sabendo que não é fácil governar, temos, por vezes, a sensação de que o país vai “sem rei nem roque”, de tal maneira o pragmatismo e imediatismo imperam e as opiniões de passagem abafam as razões permanentes.
Um projecto sem futuro nasce sempre de um futuro sem projecto. O tempo passa, queiramos ou não, e é na sabedoria do presente que se pensa e se programa o futuro.
Se governar não é isto, então a vida pessoal, familiar e nacional é um contínuo pesadelo.

António Marcelino

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 11:34



Amanhã


É urgente
Espantar os fantasmas
que dormem na neblina
destruir os medos
despertar as consciências
acusar os culpados
desmascarar a falsidade.
Provar que o amor
ainda não sucumbiu.
E, arrastando os pés
em manhãs entristecidas
recrear sorrisos
em rostos fechados
onde a esperança e a coragem
há muito,
muito tempo se extinguiu.

Aida Viegas

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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 11:27



Estrutura está montada,
só falta acertar pequenos pormenores


Quando faltam cerca de cinco meses para a visita de Bento XVI a Portugal, D. António Marto confessou à Agência ECCLESIA que o Santuário de Fátima será o local onde a visita “dará menos trabalho na preparação” porque “é a quinta visita papal”. A estrutura está montada,só  falta “acertar pequenos pormenores”.
O responsável da liturgia, Pe. Carlos Cabecinhas, “está em Roma a ultimar algumas questões sobre a visita”.
Para além da vertente litúrgica, o bispo de Leiria-Fátima referiu também que, em Fátima, a “grande sala de imprensa ficará na igreja da Santíssima Trindade”. E avança: “já encomendámos equipamento moderno.”
A visita de Bento XVI ao Santuário de Fátima (12 e 13 de Maio) estimula o “completamento de alguns aspectos da igreja da Santíssima Trindade”.
D. António Marto já contactou várias vezes com Joseph Ratzinger antes deste ser nomeado Papa. Irá oferecer-lhe uma prenda, “mas ainda é cedo para revelar” o conteúdo.
No ano da celebração do centenário de nascimento de Jacinta Marto e no décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos, o bispo de Leiria-Fátima sublinha que esta visita é “uma feliz coincidência”. E acrescenta: “é natural que ele faça alusão a estes aspectos, mas Bento XVI tem sempre um horizonte mais largo e, normalmente, mundial”.

Fonte: Ecclesia

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 08 Janeiro , 2010, 00:40
O pior dos sinais

1. Na revista alemã Der Spiegel (19 Dezembro) o filho do líder da oposição ao actual presidente do Irão desapareceu. Esta situação incerta de Mir Hussein Moussavi faz parte de todo este “barril” de tragédia de uma das zonas mais inseguras do planeta. Diz nessa entrevista o filho do líder oposicionista que o seu pai está pronto para o «martírio» e que o caso dessa dolorosa consumação pode gerar «consequências catastróficas». As primeiras horas do ano além de notícias festivas deram-nos ecos de violências enraizadas em fundamentalismos de tensão incalculável. Quando da grande manifestação chamada «Ashura», onde três milhões de muçulmanos enchem as ruas da cidade santa Kerbala a celebrarem com autoflagelação, tambores e sangue, a principal cerimónia xiita (que canta em nome do martírio de Husssein no ano 680, neto de Maomé), criou-se o cenário favorável para a manifestação da oposição ao líder iraniano.



2. A manifestação tem por razão a suspeita da fraude eleitoral na reeleição a 12 de Junho do presidente do Irão. O chefe do poder judiciário iraniano, chamando de «arruaceiros» à oposição, prometeu «julgamentos rápidos e contundentes» aos responsáveis pelos distúrbios que perturbaram as festas e querem ferir o “normal” funcionamento da república islâmica. Dos acontecimentos, centenas de presos e muitos mortos, como o normal no meio de toda a (respeitosamente, mas) anormalidade intolerante, onde o difícil será chegar à raiz, à origem, à fonte primeira do fanatismo que não respeita as diferenças do outro, este um dos problemas fulcrais que o século XXI, a bem ou a mal, terá de resolver. A notícia mais recente diz que os julgamentos estão para breve. Retemos na memória as cruas palavras do líder religioso do Irão que há alguns dias sublinhou que os protestos do dia sagrado da Ashura merecem a acusação de «mohareb» (inimigos de Deus), crime que a jurisprudência iraniana castiga com a morte.

3. Quando chegará ao fim o rastilho intolerante? Que se diga bem alto, Deus não tem nada a ver com o campo de batalha. Quando deixa o interesse humano que Ele “saia” saí?

Alexandre Cruz

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