de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 04 Janeiro , 2010, 22:56



Haja sugestões e propostas

Estamos no ano do centenário da criação da freguesia da Gafanha da Nazaré, acto que nos deve envolver a todos, para que sejamos dignos do esforço de quantos nos antecederam nesta terra.
Uma efeméride desta dimensão leva os cidadãos a pensar e a proclamar que compete às autoridades promover as cerimónias e organizar os festejos, reservando-se para os gafanhões, neste caso, a mera participação passiva no que vier a ser preparado para datas mais significativas.
Penso que este princípio, habitual quase sempre, não pode continuar a ser seguido, já que a criação da freguesia foi iniciativa de uns tantos, que não das autoridades que há cem anos superintendiam nos espaços habitados.
Posto isto, acho que as diversas associações, instituições, escolas, lugares da freguesia e grupos de gafanhões devem começar a programas as suas actividades em função desta efeméride.
Haja sugestões e propostas!

Fernando Martins



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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 04 Janeiro , 2010, 22:20


Expectativas e razões para 2010

1. Passadas as festas e entrados no ano 2010 que estamos, valerá a pena perguntarmo-nos sobre o que esperar para o novo ano. No auscultar das expectativas a esperança é o lema obrigatório, também porque habita no coração humano esse desejo de perfeição, do melhor possível, do desenvolvimento continuado. Mas dando margem às razões, a fasquia recebe um safanão a ponto de descer rapidamente. Todavia, não faltando argumentos para não se esperar muito do ano depois de 2009, a verdade é que o reerguer de objectivos, sonhos e projectos terá de ser o único caminho a seguir. Não pela fatalidade do “ter de ser”, mas pela verdade de que somos construtores do nosso próprio futuro e as apostas inspiradas de cada momento presente podem de facto (trans)formá-lo para melhor.



2. O ano 2010 será, em termos europeus, o ano de luta contra a pobreza e exclusão social. Apesar da Europa ser um espaço privilegiado em termos globais, 17% da população não tem condições para a satisfação das suas necessidades mais básicas. Vale a pena, pela positiva, sublinhar alguns objectivos deste Ano Europeu: encorajar a participação e o compromisso de toda a sociedade motivando os cidadãos na luta contra a pobreza; dar voz às preocupações e necessidades dos mais desfavorecidos dando mão a organizações da sociedade civil e a ONG’s na luta contra a pobreza e exclusão social ajudando a derrubar estereótipos; reforçar a solidariedade e fomentar uma sociedade que garanta qualidade de vida, bem-estar social e igualdade de oportunidades.

3. A agenda de 2010 também será marcada em termos internacionais com o Ano Internacional da Biodiversiade. Será, também após a verdade verificada na recente Cimeira de Copenhaga, uma realista oportunidade de avaliação de todas as boas vontades em domínios que, a cada ano que passa, nos tocam e nos interrogam sobre a nossa própria sobrevivência. Se a natureza nos fala da riqueza da diversidade, aprendamos dela a grandeza do essencial que dá sentido à vida, calor às relações e alma à esperança. Não será ano fácil, mas, por isso mesmo, mais este tempo futuro precisa do melhor de todos e dos grandes valores intemporais que nos podem abrem novas janelas. Quem dera que estas expectativas se tornem razão prática e globalmente solidária.


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