de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 21:50


Ao nível do acolhimento dispensado aos imigrantes, as Nações Unidas consideraram o nosso País como o mais generoso de todos. Assim  o afirma o Relatório do Desenvolvimento  Humano de 2009, ao sublinhar que Portugal foi considerado o mais bem classificado na atribuição de direitos aos imigrantes, em especial nas áreas da educação e da saúde. Por isso,  não vale a pena passarmos a vida a gritar que somos maus em tudo. Não somos. Neste como noutros sectores, estamos, afinal, bem classificados.

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 21:38


Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 17:59


1. Olhando os sinais do mundo, para além da agitação de campanha do nosso quotidiano mais próximo, valerá a pena reparar em importantes passos andados na UNESCO. Se a educação, nos países de liberdade democrática, é apresentada como o factor essencial de progresso humano e social, então as instâncias mais amplas na proposta de indicativos para a educação hão-de ter lugar de referência central. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), cujo lugar-sede é em Paris, é uma dessas organizações primordiais que têm emanado continuamente e com pertinência documentos, recomendações e conclusões a propósito das mais variadas matérias.

2. A UNESCO foi fundada a 4 de Novembro de 1946, «com o objectivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação, a ciência, a cultura e as comunicações». Com propósitos tão nobres o seu lugar haveria de sair reforçado, sendo os seus preciosos documentos resgatados do público especializado para o público em geral. Por vezes é estranho observar como, quer na sociedade do conhecimento e da comunicação, quer nos designados sistemas educativos formais, ainda há tão pouco lugar para estes grandes documentos estruturantes, pensados por investigadores de diferentes formações e culturas. Como é possível que sobre determinados assuntos de plena actualidade haja tão pouco lugar para o pensamento daqueles que já passaram pelas mesmas dúvidas socioeducativas que hoje temos?

3. A UNESCO a 23 de Setembro elegeu para directora-geral a diplomata búlgara Irina Bukova. É a primeira mulher eleita para a responsabilidade de presidir à UNESCO. Do seu programa de ideias destacam-se, no espírito das raízes da organização, o respeito pela cultura da paz e o património cultural como factor de desenvolvimento. Eleição que honra a instituição em fase de renovação e que poderá despertar a comunidade para que o lugar da UNESCO seja a casa de cada um.

Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 17:35


Nunca gostei de virar a cara a novos projectos jornalístico. Acontece, porém, que a maioria das vezes me fico pelos primeiros números e logo desisto, quando verifico que, afinal, é mais do mesmo. Com o i não foi assim. Fui-me habituando à arrumação diferente e a uma escrita simples, objectiva, sintética. As crónicas e reportagens, de um modo geral, dizem o essencial, com sínteses bem elaboradas e sem mais complicações.

Os editoriais, marcados pela actualidade, são esclarecedores. Entrevistas que não cansam e temas que muitos esquecem. Enfim, um jornal que se lê com agrado, fácil de manusear, com as folhas presas por agrafos, evitando o tempo que se perde para o manter em ordem.

Foi tudo isto, e mais, o que disse a quem me tem questionado por mudar de jornal diário. Até no quiosque estranharam a mudança. Mas a vida tem destas coisas. Quando é preciso mudar, não podemos nem devemos ficar agarrados a sentimentalismos.

Curiosamente, há dias li a notícia de que o director do i havia sido convidado para um congresso, na Índia, de directores de jornais, porque se tratava de um jornal inovador. Hoje, li que o “Guardian” classificou o i como um dos jornais mais inovadores do mundo. E acrescenta a notícia: “Depois de apresentar as quatro secções do novo diário português como ‘radicalmente invulgares’, o britânico salientou o design do jornal, por ‘responder àquilo que os leitores procuram’”. Agora, só leio o PÚBLICO quando sei que nele escrevem cronistas que aprecio. Afinal, não me enganei com a mudança.

FM

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 12:05
O riso é remédio santo para muitos males



No Diário de Aveiro vi uma notícia que me despertou a curiosidade e que merece uma atenção especial. Fala ela de Mónica Arvins, que abriu uma turma de Risoterapia, na Gafanha da Nazaré. Pela novidade e talvez oportunidade, quando a sociedade nos obriga, com frequência, a andar tristonhos e cabisbaixos, vale a pena pensar numas boas risadas programadas e sabiamente orientadas. Leia aqui e não fique parado. O riso, afinal, desde tempos imemoriais, é remédio santo para muitos males.

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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 06 Outubro , 2009, 11:14
São Jacinto ao fundo

Praia tranquila e de águas baixas


Há tempos falou-se muito da Praia dos Tesos, a propósito da praiazinha que o Jardim Oudinot nos oferece. Jornais e rádios falaram dela diversas vezes e eu próprio fui na onda. Depois vieram os protestos, oportunos, de alguns amigos meus, que não aceitaram bem, com razão, o meu lapso. Fiquei de esclarecer o meu engano, mas a verdade é que não o fiz a tempo e horas.

O meu amigo Diamantino Ribau, contudo, foi mais além. Pegou num papel e fez a planta da verdadeira Praia dos Tesos, com pormenores de quem tem excelente memória, para me ajudar a recordar, com precisão, o local exacto dessa praia.

Passei com ele um bom bocado a reviver pessoas e factos que ajudaram a fazer a história, irrepetível, daquela praia, que nada tinha a ver com gente sem dinheiro.

A Praia dos Tesos ficava, pois, frente a São Jacinto, um pouco depois do campo de futebol, onde a União Desportiva Gafanhense e depois o seu sucessor, o Grupo Desportivo da Gafanha, treinava e recebia os clubes visitantes para jogos de muito entusiasmo. Um pouco adiante, havia um largo, redondo, a que chamavam campo dos cavalos. A seguir, vinha a praia. Era, na verdade, uma praia tranquila, frequentada por famílias com crianças e não só. Num espraiado, a água da ria permitia que crianças brincassem à vontade, porque não havia  fundos abruptos e perigosos, por isso. Apenas chegava aos joelhos, se tanto.

Essa ideia de lhe chamarem Praia dos Tesos talvez tenha saído da cabeça de alguns, que identificavam as Praias da Barra e da Costa Nova como as praias de gente rica. Seria?

Fernando Martins
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