de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 25 Setembro , 2009, 10:43


Teus brincos dançam se voltas
A cabeça a perguntar.
São como andorinhas soltas
Que inda não sabem voar.

Fernando Pessoa


Sou do tempo em que os jornais publicavam poesia com alguma regularidade. Um cantinho bastava para oferecerem aos seus leitores uns poemas, normalmente curtos, para serem lidos de imediato. Eram poemas que nem sempre voltavam a ver a luz do dia e que tinham vida, por isso, de apenas umas horas. Nos semanários uma semana.

Um poema, no meio de notícias frias e nem sempre agradáveis, era como um ramo de flores, que nos ofereciam, e ainda oferecem,  em dias marcantes, e donde nunca retirávamos os olhos enquanto as suas cores e perfumes perdurassem.

Hoje, infelizmente, a poesia quase foi expulsa dos nossos jornais. E não há por aí tanta gente jovem e menos jovem ávida de mostrar a sua sensibilidade poética? Claro que estamos sempre a tempo de se reatar a antiga tradição de os jornais partilharem uns poemas, no meio de tantos cardos que dia a dia publicam. Mas há quem já o faça. Para esses os meus parabéns.

FM
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 25 Setembro , 2009, 09:48
Nomes bizarros

O jornal i publicou na quarta-feira um trabalho jornalístico sobre os nomes dados aos bebés. Diz, com razão, que há nomes bizarros que podem marcar as pessoas para toda a vida.
Hoje divulgou o melhor comentário que lhe foi enviado, por Maria Helena. Aqui fica ele:

O melhor comentário

“Concordo inteiramente com o cuidado que se deve ter com o nome que se dá aos nossos filhos. Durante a minha actividade como professora deparei-me com nomes horríveis de alguns alunos que, sofriam imenso com os comentários dos colegas. Há tantos nomes portugueses lindos, que me parece ser inadmissível que se recorra a nomes de telenovelas e não só, que nada têm a ver com a nossa cultura e que marcam de modo irreversível quem teve o azar de os ter.(...) ”

por Maria Helena

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 25 Setembro , 2009, 09:30


O cristianismo nasceu como uma comunidade de excluídos, na linha dos grupos excêntricos, e a verdadeira desconexão cristã “não é uma atitude de contemplação interior, mas a de um trabalho activo de amor que conduz necessariamente à criação de uma comunidade alternativa”.


José Tolentino Mendonça

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