de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 24 Setembro , 2009, 21:05


No próximo sábado, dia 26 de Setembro, às 19 horas, vai decorrer o Concurso de Bandas de Aveiro 2009, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 24 Setembro , 2009, 13:47

Cavaco Silva com Bento XVI
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Bento XVI visita Portugal
no dia 13 de Maio de 2010
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Segundo nota da Presidência da República, Bento XVI aceitou o convite feito pelo Presidente Cavaco Silva para visitar Portugal, pela primeira vez, em Maio de 2010, para presidir às cerimónias de 13 de Maio, em Fátima. Diz a nota:
"Sua Santidade o Papa Bento XVI efectuará uma visita a Portugal no próximo ano, em resposta ao convite que lhe foi endereçado pelo Presidente da República. Para lá do programa oficial, Sua Santidade o Papa Bento XVI deslocar-se-á ao Santuário Mariano de Fátima, onde presidirá às cerimónias religiosas de 13 de Maio."

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 24 Setembro , 2009, 11:25



Pôr Humor na Oração

(...)
Por vezes a nossa oração é demasiado séria. É muito importante que ela se deixe atravessar pelo humor. Aprender a rezar com Sara e Abraão, com estes dois, é aprender a rezar com os nossos risos, com os nossos impasses e descrenças, com esta espécie de jogo bem-humorado que a oração introduz. Há uma desproporção tão grande entre o céu e a terra, entre a fidelidade de Deus e a nossa fragilidade que, depois de tudo e através de tudo só o sorriso de Deus estampado no nosso rosto pode fazer a diferença. Por alguma razão o Pai do filho pródigo faz com que a sua casa se ilumine com músicas e danças (Lucas 15, 25).

José Tolentino Mendonça

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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 24 Setembro , 2009, 10:56


O Outono

O Verão, esmorecido,
Do Outono se despediu!
Agora, outro colorido
A Natureza vestiu!

O Outono pachorrento
Com seus matizes de cor
Abre a porta, à chuva, ao vento
E à paleta do pintor!

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Este ano, o Outono chegou, suavemente, sem se ter feito anunciar por nenhum cataclismo meteorológico. Uma temperatura amena, muito agradável, tem presenteado aqueles que se deslocam, para estas paragens nas suas obrigações profissionais. Os resquícios de um Verão moribundo, a teimar em lembrar-nos as férias passadas e já gozadas, numa saudosa recordação.

No nosso clima temperado, com marcada influência atlântica, temos a sorte de assistir a uma transição suave entre as várias estações do ano, apesar de essa passagem ser cada vez mais diluída. As consequências nefastas do aquecimento global, resultantes do efeito de estufa, estão aí, bem patentes nas alterações climáticas que afectam o planeta. Não há uma separação nítida entre as quatro estações e por vezes acontecem fenómenos desgarrados, em épocas inadequadas.

Mas o Outono entrou no calendário e alguns sinais típicos desta estação, já se fizeram sentir. As primeiras aragens frescas com arrefecimento nocturno acentuado, o início do cair da folha.

Por alguma razão de sentido, chamam os Americanos, de forma poética, ao Outono, The Fall! A canção dos verdes anos, de 1970, “,Spring Summer Winter and Fall” cantada por Demis Roussos e sua banda, é uma nota nostálgica nesta estação que ora iniciámos.

É neste prelúdio de cor, que a natureza começa a vestir-se de tons dourados, acobreados e ocres, ostentando um manto de tons quentes e apelativos.

Desde cedo que fui ouvindo falar da magia do Outono, em que os artistas encontram a sua inspiração máxima. Pintores, poetas e pessoas comuns sentem esse envolvimento e esse chamamento à reflexão, à meditação numa nostalgia que, por vezes, é avassaladora.

É a altura em que o aconchego do lar tem mais pertinência e as pessoas se congregam em convívios familiares, e/ou tertúlias, em que tudo serve de pretexto para um apetecível serão, à lareira!

E... com o Outono chegam as saborosas e sempre bem acolhidas castanhas, expoente máximo da gastronomia sazonal. “Quentes e boas” é o pregão que se ouve, nas nossas ruas, ao entardecer, aliado a um aroma adocicado e quente que perfuma a atmosfera que respiramos.

Com o recolhimento antecipado, pela diminuição crescente dos dias, saboreia-se mais o conforto do lar e o convívio em família.

O homem, que neste contexto, segue o exemplo da formiga laboriosa, também se esfalfa no Verão, para usufruir na estação mais dura, o conforto e a paz do seu lar!

E vivam os serões, em boa companhia, a degustar castanhas assadas e a declamar os poetas da nossa preferência!

Mº Donzília Almeida

23.09.09

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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 24 Setembro , 2009, 10:47


Velho do Restelo
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A CONSCIÊNCIA POLÍTICA É UM DEVER CÍVICO


1. Sabe-se que as soluções para os problemas da sociedade em geral não são unívocas. Porque as próprias problemáticas e crises que se apregoam (e que surpreenderam mesmo com tanto conhecimento disponível!) não são simplistas mas complexas. A habilidade da superação, em vez de crise chamando “desafio aberto” a compreendermos os ventos de mudança, conduz a que não se pode ficar de fora quando se procura essa renovação social. Talvez a sociedade portuguesa ainda se revista muito do maior engano de todos, aquele em que o futuro acontecerá sem se participar activamente. O criticismo estático do “velho do Restelo” e o “ir à boleia” ainda habita muito do imaginário português, factores que às dificuldades acrescentam mais lentidão não propondo caminhos alternativos ágeis a (pro)seguir.

2. Ainda que seja palavra comum o generalizado apelo à participação eleitoral no próximo domingo, para que a abstenção não ganhe terreno, a verdade é que a sustentabilidade cívica e democrática terá de trazer consigo a palavra maior que a Humanidade do século XXI vai consagrando nas grandes coordenadas, a responsabilidade. O rigor e a exigência que terão de criar escola sempre em progresso conduzirão à boa expressão da liberdade que integra a responsabilidade de, para se poder exigir, cumprir o dever e o privilégio de participar. Muita reflexão crítica é feita sobre este assunto, mas em que na praxis o seu eco pouco se faz sentir. O divórcio entre as (designadas) elites pensantes e o povo concreto tem no fenómeno da abstenção – apesar de todas as emoções desagregadoras ou espevitadoras das campanhas – o seu maior hiato.

3. Sublinhe-se, se bem da quase inutilidade do sublinhado diante da surdez das bandeiras e ruídos, que a consciência política é um valor cívico para cada um, intransferível e insubstituível. É o alimentar da democracia em exercício prático, tarefa (dever) que compete a cada cidadão para o acolher ético dos direitos de cidadania numa sociedade onde todos terão vez!

Alexandre Cruz
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