de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 18:22

Mulher de causas e de fé
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Chegou-me agora a informação do falecimento da Rosa Branca, cujo funeral foi hoje, pelas 16 horas, em Vale de Ílhavo. Licenciada em História, dedicou grande parte da sua vida ao ensino. Mas a sua vida toda foi uma entrega absoluta à Igreja Católica, de que era membro empenhado.
Ligada à Acção Católica, desde muito cedo, nunca perdeu a oportunidade de exercer uma militância exemplar, permanentemente na defesa dos valores cristãos em que acreditava, por convicção profunda e dinâmica, tanto pela palavra como pela intervenção concreta. Era, sem dúvida, uma mulher de causas e de projectos, em prol do homem todo e de todos os homens.
Falava com serenidade e com saber, mas também, quando era caso disso, com calor, sobretudo quando importava testemunhar a sua fé na Boa Nova de Jesus Cristo, que considerava essencial à construção de um mundo muito melhor.
Sofreu as agruras da doença, mas nunca me lembro de a ver triste nem desanimada. Dizia-me como reagia e como acreditava que melhores dias viriam.
Curvo-me perante a sua memória, o seu testemunho de vida, o seu sentido de justiça, o seu espírito fraternal.
Paz à sua alma.

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 17:43

Há pessoas mais criadas para a fé do que outras


Estás num processo de conversão e já deste testemunho sobre isso numa entrevista. Hoje em dia rezas?
Sou um católico que não é lá muito católico [risos]. As pessoas têm uma noção muito errada do que é rezar, eu acho que rezar é falar, e a minha luta é constante, porque tenho imensas dúvidas.

A fé é um processo de dúvidas, não é um processo de certezas?
Acho que não sou dos que nasceram com fé. Há pessoas mais criadas para a fé do que outras. Para mim é uma luta. Mas essa luta agrada-me, porque a integro no resto da minha vida.

Tens conversas intelectuais ou afectivas com Deus? Quem é esse Deus com quem conversas?
[silêncio] Não posso dizer. Acho que é uma coisa tão íntima... Cada um tem de O encontrar à sua maneira. Foi muito importante para mim este caminho progressivo. Foi um caminho muito longo, porque sempre fui educado e me auto-eduquei no sentido oposto. Tive de fazer uma volta de 180 graus naquilo que pensava e isso não se faz de um dia para o outro. Tive de encontrar, através da razão, um processo que me levasse a um lado mais espiritual.

Qual é a mais-valia desse processo interior?
Uma inquietação enorme e uma consciência maior.
Laurinda Alves
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Leia a entrevista aqui

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 13:33
"Praia dos Tesos", em Julho, na hora da baixa-mar

Nome depreciativo não afasta veraneantes. Pelo contrário, a praia fluvial de Ílhavo é o chamariz para um espaço lúdico recuperado que custou 3,5 milhões de euros

Chama-se "Praia dos Tesos", mas quem para ali vai não é porque não tenha dinheiro para ir de carro até à Barra ou Costa Nova (Ílhavo), como acontecia em meados do século passado com os habitantes da Gafanha, que, por isso, lhe deram o nome depreciativo. Hoje vai-se à Praia dos Tesos pela tranquilidade das águas da ria. Abrigada do vento que, habitualmente, faz na Barra e Costa Nova, a dos "Tesos" tem a água mais quente que nas praias atlânticas. São estas algumas das vantagens apontadas por quem utiliza esta praia, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré.

PAULA ROCHA
Ler mais aqui

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 12:56

A conversa a bordo lembrava
os nossos bravos pescadores dos dóris
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Iceberg

A minha última estadia nestas áreas do Norte foi há cerca de dez anos. Agora, ao voltar a tantos Glaciares, já antes visitados, é realmente assustador ver o quanto eles estão recuados em relação a um passado tão recente, devido ao aquecimento global.
Em algumas viagens, efectuadas até bem perto dos glaciares nos nossos Zodiacs, era possível ver e ouvir o constante desmoronar de grandes pedaços de gelo que se desprendiam do glaciar, para iniciarem a sua viagem em direcção ao Sul.
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Magdalena

Foi possível desembarcar em Magdalena Fiorde, uma reserva natural no norte dos Spitzbergen, onde tivemos o primeiro encontro com ursos polares, que cada vez se acercam mais de nós, devido à falta de comida. Uma baleia morta na baía servia de banquete diário a estes animais tão belos e tão perigosos.
Como temos várias tripulações portuguesas, um dos momentos altos destas viagens ao Norte é sempre a passagem por áreas onde é possível encontrar o FIEL AMIGO, o Bacalhau.
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Pesca de bacalhau

A partir das ilhas Lofoten, é fácil pescar bacalhau em quase todos os portos.
Num destes portos, organizei uma saída num dos nossos Zodiacs para umas horas de pesca. São sempre momentos de relaxe, mas, ao fim de algumas horas de pesca, a conversa a bordo lembrava os nossos bravos pescadores dos dóris.
O dia era de sol, a temperatura 17 graus, mas mesmo assim as mãos e os dedos já davam indícios de cansaço e dor.
A pergunta é: como era possível aguentar tantas horas, tantos meses, em condições tão difíceis, aquele trabalho da pesca do bacalhau à linha, efectuada no passado pelos nossos homens, verdadeiros heróis?
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Bacalhau
O resultado da nossa faina não foi má e houve bacalhau para toda a tripulação.
Na Gronelândia foi fácil ver de muito perto os megaicebergs na sua navegação em direcção ao Sul, sinais claros dos degelos que se passam no Norte.
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Glaciar
Caro amigo, a conversa já vai longa, pois quando começo a divagar sobre estes assuntos, perco a noção do tempo.
Como deve imaginar, é muito difícil seleccionar, em milhares de fotos tiradas, as melhores que possam retratar um pouco tudo isto. Muito gostaria eu de as poder enviar todas, mas não é possível.

Um abraço para si e para todos os leitores do seu Blogue.

José Vilarinho
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 12:45
Quem tem amigos
não morre na cadeia


De férias, não pude ir ver e ouvir Jacinta, ontem, no Centro Cultural de Ílhavo. Os amigos também informam e eu gosto disso. Da informação, da disponibiliadade, da colaboração.
Carlos Duarte disse:
Pela 3.ª vez Jacinta volta ao Centro Cultural de Ilhavo e enche a sala com o seu novo espectáculo Songs of Freedom. Com Jacinta, Pedro Costa ao piano e Paulo Gravato ao saxofone foram os componentes deste trio que durante todo o espectáculo prendeu o público com aplausos e algumas vezes dialogando com os artistas em palco.
Anunciado pela Jacinta foi o próximo lançamento deste trabalho em CD, no mês de Outubro, e que tem o apoio do Centro Cultural de Ilhavo.

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 13 Agosto , 2009, 12:30

Propósito

Vou apagar o que de errado fiz
Ao longo desta vida já passada
Como este Sol que, em cada madrugada,
Lava as trevas das noites que eu não quis.

Esta minha vontade é o pau de giz
Que deixa em cada linha desenhada
Na lousa de uma vida renovada,
A intenção de voltar a ser feliz.

Nela vou escrever só o que eu quero,
Recomeço a partir de um novo zero
Perseguindo outro modo de viver.

Não temo quaisquer ventos de revés
Que trago, bem assente, nos meus pés,
A sólida certeza de vencer!

Domingos Freire Cardoso

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