de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 26 Julho , 2009, 22:41
LISTAS DOS PARTIDOS
COM GENTE QUE NEM NOS CONHECE

À medida que as listas dos partidos para as Legislativas vão surgindo, toda a gente de bom senso reconhece que algo continua errado neste mundo da política. Não é por acaso que nos sentimos cada vez mais divorciados da vida parlamentar. Nem vale a pena gastar mais cera com tais defuntos, sobre os porquês desta situação. É que, na prática, os eleitos, por vezes, nada têm a ver com os interesses das terras de que se dizem representantes. Eu sei que os deputados, uma vez eleitos, passam a ser, oficialmente, deputados da nação, e não das regiões pelas quais foram eleitos. Mas na realidade, nós, os eleitores, gostamos de nos rever nos que elegemos…
Assim, a meu ver, seria mais lógico que, ao menos, as listas dos partidos fossem, verdadeiramente, compostas por gente da região. Esta ideia de os nossos representantes nem sequer nos conhecerem, não faz sentido nenhum.

FM
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 26 Julho , 2009, 22:19
No meu blogue Galafanha vou tentar recolher informações sobre as crianças austríacas que vieram para a Gafanha da Nazaré, depois da segunda guera mundial. Gostaria de documentar, mas nem sei bem por onde começar. Quem poderá dar-me uma ajuda? Fico à espera.

Editado por Fernando Martins | Domingo, 26 Julho , 2009, 19:23

Na serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, ainda é possível apreciar um velho moinho, de madeira, que gira ao sabor do lado do vento, sobre rodas, também de madeira, com as suas velas. Não consegui saber se está ali para cumprir a sua missão, de fabricar farinha, ao gosto do freguês, ou simplesmente para turista ver. Seja como for, apreciei o velho moinho como sinal de tempos que não voltam. Hoje, a ASAE não deixaria, julgo eu, circular no mercado as farinhas dos moleiros tradicionais.

Editado por Fernando Martins | Domingo, 26 Julho , 2009, 18:58

Praticamente, começou a campanha eleitoral para as legislativas, com a revisão da Constituição em agenda. Como panorama de fundo, temos uma guerra aberta entre alguns partidos, com ofensas pessoais bastante agressivas. O normal, infelizmente.
Sobre a Constituição Portuguesa, António Barreto, na sua habitual crónica dominical, no PÚBLICO, denuncia as “inutilidades, afirmações gratuitas, obstáculos à liberdade dos cidadãos e travões à soberania do povo e do seu Parlamento”, que a constituição mantém, acrescentando que a urgência da revisão se impõe. E sublinha a “necessidade de uma profunda e radical limpeza”.
Diz que a revisão da Constituição deve ser feita com regras, a começar pela eleição dos constituintes,”caso contrário estamos a entrar no terreno pantanoso dos déspotas, esclarecidos ou não, e dos plebiscitos demagógicos ou das cartas outorgadas”. Depois, afirma que a revisão com regras “só se faz em resultado de negociações partidárias, de concessões e intransigências e de elaboradas negociações. Sobretudo, de equilíbrios efémeros e circunstanciais. Não conheço partido que se disponha a rever uma Constituição com horizontes de uma ou duas gerações, sem que tenham vantagens e lucros imediatos”.
Com este panorama, apontado por um sociólogo credenciado e conhecedor do nosso País, nas suas mais variadas vertentes, o que é que será possível esperar?

FM

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