de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 10 Julho , 2009, 23:37


1. É a tendência humana que também nos diz que na hora da doença apreciamos mais a saúde e cuidamos dela como antes não lhe havíamos dedicado tanta atenção... Efectivamente, nas horas de aflição e de receios somos mais apreciadores dos pormenores do dom da própria vida e valorizamos mais as medidas de prevenção a ter continuamente. A direcção geral de saúde tem acompanhado o evoluir da situação no que se refere à gripe A. O site http://www.dgs.pt/ apresenta-se como uma fonte de informação oportuna. Nem gerar pânicos nem ocultar a informação importante tem sido o lema fundamental. Uma pedagogia social tem-se revelado importante nesta aproximação ao período de férias, tanto no sentido de evitar possíveis alarmismos como para formar nos cuidados fundamentais de saúde pública.

2. A natureza – na própria transformação do vírus da gripe A – vai alertando tanto a nossa capacidade de resistência à mudança como na dimensão cuidadora e respeitadora da vida. A mobilidade mundial das populações, que no tempo veraneante se multiplica, fazem sentir a urgência de reforçar todos os alertas em muitos cuidados que, afinal, deveriam de ser mais permanentes. Muita informação (será que chega?!), mesmo para os mais desatentos tem procurado sensibilizar para gestos tão simples como o saber tossir ou o saber lavar e desinfectar as mãos. Afinal, preocupações a ter não só nas vésperas da gripe A como nos hábitos diários de todos.

3. A direcção geral de saúde e os centros de saúde associados deixam à autonomia das instituições o erguer de referências de prevenção e segurança. Desmistificar o uso das máscaras de protecção, orientar para reuniões de formação e sensibilização para todos, aperfeiçoar gestos tão simples como a lavagem das mãos, também podem ser um exercício cívico de prevenção de que ninguém está dispensado. As coisas simples que nos falam daquela sensibilidade em que um “homem prevenido, vale por dois”!
~
Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 10 Julho , 2009, 22:59


Papa e presidente dos EUA debateram
resultados da cimeira do G8


"Bento XVI recebeu pela primeira vez no Vaticano o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, que concluiu nesta Sexta-feira a sua participação na Cimeira do G8, na Itália.
"É uma grande honra para mim, muito obrigado", disse o presidente norte-americano, ao apertar a mão ao Papa, antes de revelar que a cimeira do Grupo dos 8 tinha sido muito "produtiva".
"Deve estar muito cansado, depois destes encontros", retorquiu Bento XVI. O encontro entre ambos, na biblioteca privada do Papa, durou 40 minutos. Como era esperado, foram discutidas as "perspectivas de paz" para o Médio Oriente, onde há "convergência" de posições, e outras situações regionais.
No centro do encontro, segundo o Vaticano, estiveram os temas da "política internacional", à luz dos resultados da cimeira do G8."
Leia mais aqui, na Ecclesia

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 10 Julho , 2009, 22:47
Campismo no Verão
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Está aí o Verão. E as férias, o mar,
a montanha, as origens, a memória, a família…

Está aí o Verão. E as férias, o mar, a montanha, as origens, a memória, a família. Não se juntam, necessariamente numa grande festa. Mas muitas vezes aproximam-se numa espécie de Natal menos apressado, com tempo para assentar, conviver, recordar e celebrar. Aparentemente sem nada de sagrado. Mas com sentido numa espécie de visita à infância, sem ornamentos do trabalho, da cidade, da política, dos meios herméticos quantas vezes geradores de máscaras para uma espectáculo social ou pódio de prestígio para uma visibilidade respeitável em relação aos outros.

Temos presenciado, de há algum tempo a esta parte, espectáculos perturbadores em matéria de economia, finanças, negócios, política, empreendimentos, sempre aos milhões, com jogos escondidos sem percebermos o que significam as promessas, os contratos, os desvios, corrupções, roubos, manobras de compra, venda, cumplicidade, estratégias de ocultação do que se pretende, embaciamento do olhar do cidadão comum que não se apercebe dos jogos por baixo da mesa e até desconfia da sanidade do seu próprio olhar. Assim, nada é o que parece, embora se diga que em política o que parece é. As acções ou omissões sobre dinheiros, justiça, saúde, educação, tecnologia, manobras empresariais, cobrem-se duma neblina enganosa que, a um tempo deixa ver metade e oculta a outra metade dos factos e das manobras em vários quadrantes. A mesa de bilhar parece a grande parábola dos poderes. Um toque, aparentemente simples, leva efeito, direcção, sequência, recolocação, vitória ou suicídio. É um jogo complexo, escondido na inteligência e habilidade de quem desfere um impulso débil numa bola fria e indiferente.

Há gestos com destino de glória ou de humilhação. Directos, públicos, claros, registados, repetidos, interpretados por críticos com pouco pudor mas que sabem escandalizar-se, rasgar as vestes, invocar a moral, dizer-se, finalmente, civilizados. E que espalham o seu olhar à sociedade que exorciza tabus, vive opulentamente das públicas virtudes e vícios privados. Que esmaga impiedosamente quem desconhece ou transgride as regras. Ai de quem tem a infelicidade de cair nesta armadilha.

E, todavia, a transparência continua a ser a virtude primeira da relação humana. Que se explicita no tempo gratuito e sereno das férias. Mas que diz respeito ao todo pessoal e social. A mentira não é boa regra para nenhum quadro de vida.

António Rego

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 10 Julho , 2009, 22:25
Obras na fase inicial

O bar de praia do Jardim Oudinot já começou a ser construído, como pude testemunhar ontem de manhã. Pelo que vi, os trabalhos estão a ser desenvolvidos em ritmo muito lento. Indaguei no local sobre a possibilidade da sua inauguração e entrada em funcionamento ainda durante este Verão, mas vislumbrei, no olhar de um encarregado das obras, uma réstia de alguma dúvida. É pena... porque quem vai ao Jardim precisa, normalmente, de tomar um café ou de saborear um refresco. Eu sou um desses. Portanto, façam lá um esforçozinho, por favor.

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