de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 31 Julho , 2009, 22:11
As fotos de crianças austríacas que viveram na Gafanha da Nazaré, depois da segunda grande guerra, já começaram a aparecer. Pode ver duas crianças aqui.
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 31 Julho , 2009, 13:03

SER SOLIDÁRIO

Ser Solidário. O povo português é solidário por princípios e por ideais. Sempre responde, principalmente quando as desgraça e as necessidades são divulgadas adequadamente e têm dimensões mais ou menos catastróficas, que originam necessidades extremas. E noutras de menor dimensão também responde. Veja-se o que num simples programa de televisão se pode fazer, como há semanas atrás.
Fala-se em crise. Sabemo-lo e sentimo-lo.
Somos cerca de 10 milhões de habitantes e se cada um desse um euro teríamos dez milhões de euros.
Com estes dez milhões poderíamos minimizar as necessidades básicas de muita gente. Como quem coloca semana a semana, mês a mês, umas moedas no porquinho, seria uma campanha com continuidade periódica, devidamente divulgada, estruturada e transparente.
Vamos a isto?

J. M. Ferreira


Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 31 Julho , 2009, 12:42
Parque de Campismo da Barra, onde passámos algumas férias juntos


Conviver com amigos é sempre uma experiência revigorante. E se um deles tem sentido alguns incómodos de saúde é, por norma, muito gratificante. Pelo prazer de marcar presença e pela convicção de que o optimismo está surtindo efeito benéfico. Foi o que aconteceu ontem, longe da Gafanha da Nazaré, de visita a um casal muito próximo.
Há amizades que não desbotam com o tempo. Tal como o Vinho do Porto, costuma dizer-se a brincar. Ou a sério. De facto, o célebre néctar do Doiro vai enriquecendo com o passar dos anos. Como a amizade que nos liga a uma família, com quem, há muitos anos, valorizámos uma proximidade inseparável.
Os incómodos de saúde do meu amigo, pelo que vi, já lá vão. Durante parte de uma tarde, conversas desfiadas ao sabor das nossas memórias vieram à tona, para reviver momentos inesquecíveis. De alegrias partilhadas, de estórias recontadas vezes sem conta, de projectos alcançados ou por concluir, de esperanças vivas, de férias em comum, de filhos meninos e hoje adultos.
Para o casal amigo, os nossos votos de boas férias, com muita saúde e franco optimismo.

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 31 Julho , 2009, 12:15
Tela de José Malhoa


Ler um livro

Ler um livro de pensamento exigente
com um forte desejo da verdade
sem avidez em saber
sem pretensão de disputar
mas por gosto, por amor da verdade
Abrir a porta profunda
a todo o pensamento que emerge
e deixá-lo permanecer em paz
de modo que ele venha a dar o seu fruto.



Maurice Bellet
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 30 Julho , 2009, 11:44

O concerto, de entrada gratuita, é no espaço BES Arte & Finança, no Marquês de Pombal, e Jacinta vai adaptar Beatles, Prince ou U2 ao jazz
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Conhecida pela voz quente e a expressividade em concertos, Jacinta, que apareceu aos 22 anos num "Chuva de Estrelas" e em 1997 foi para Nova Iorque frequentar a Manhattan School of Music, está envolvida num projecto diferente: organiza actividades ligadas à aprendizagem de técnicas de jazz. O programa musical "Songs of Freedom" é apresentado hoje no espaço BES Arte & Finança, em Lisboa, e inclui temas célebres dos anos 60, 70 e 80, em versão jazz.
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Nota: Texto do jornal i
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Ler entrevista aqui
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 30 Julho , 2009, 11:24
Deixemos um legado à geração vindoura – o planeta azul limpo!
A integridade é o alicerce da sociedade!
Quer respirar ar puro? Use carros eléctricos!

M.ª Donzília Almeida

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 30 Julho , 2009, 11:13
São Paulo


Diz-se que são demasiadamente clericais os meios de comunicação social da Igreja. Logo se diz, também, que é esse, ainda hoje, o seu rosto mais visível e, por isso, não é de estranhar que assim seja e assim apareça. Não falta quem teime, dentro e fora, em continuar a identificar Igreja com bispos e padres, por preconceito, por falta de formação e de informação, por restos históricos que tardam em se apagar.

Na Igreja, continua a ser difícil e lenta a passagem de uma classe restrita, mas dominante, o clero, a um povo diversificado, alargado e plural, a comunidade dos crentes. A Igreja de Cristo é Povo, é comunidade. Não é grupo, nem elite, nem classe.

Pode acontecer, e em diversos casos acontece mesmo, que o tom clerical dos jornais, e não só, seja, por vezes, ainda o tom que prevalece. A verdade, porém, é que o trabalho que se vem fazendo, por todo o lado, com os leigos e para lhes dar consciência da sua dignidade e missão, é significativo. O seu protagonismo, em muitas comunidades paroquiais, tem crescido sempre mais. Por caminhos não reivindicativos, mas de fé.

O Ano Paulino, iluminado pela Palavra de Deus e conduzido pela vida de Paulo e das suas comunidades, com suas fraquezas e méritos, foi uma lufada de ar fresco na Igreja. Muitos leigos acordaram para novos rumos, ao longo deste Ano. Pelo caminho da Palavra se vai à fonte que não deixa que a Igreja se clericalize. Um caminho que ajuda todos os membros da Igreja, leigos, clérigos e consagrados, a sentir a alegria e a graça de serem, acima de tudo, Povo de Deus, “nação santa e povo resgatado”, com uma missão comum no mundo.

Resta muito para fazer, é certo, e, desta realidade, todos devem estar conscientes.

Mais difícil é o caminho, quando se trata de capacitar os leigos para o compromisso nas estruturas sociais - familiares, profissionais e políticas, onde muitos ainda não se situam, nem se declaram e, frequentemente, se escondem e se omitem. Uma situação que não pode deixar descansados os responsáveis das comunidades. Os leigos, quando passam pelo templo e aí descobrem a sua vocação específica e o seu lugar na Igreja, devem sentir-se estimulados para as tarefas a realizar na sociedade. Essas é que lhes são próprias. A sua vocação do leigo é ser “cristãos no mundo”. Esta condição prevalece sobre outras actividades na comunidade cristã, se não as pode realizar, sem prejuízo da sua missão no mundo.

Uma comunidade cristã bem organizada, mas de costas voltadas para a sociedade e para o que nela se passa com repercussão na vida das pessoas está fora do sentido e do âmbito evangélico, que a devem caracterizar.

As batalhas mais duras da vida não se passam no templo, mas sim na casa de família, no lugar de trabalho, sempre e onde se joga o rumo das actividades sociais e políticas. Os seus protagonistas devem ser, ao lado de outros, os leigos cristãos que estão no campo de luta. Têm, por isso, direito a sentir o apoio de retaguarda na sua comunidade de referência, que lhes propicia meios de reflexão e formação, para que a sua participação se processe e se decida, com sentido evangélico e em liberdade, pelos caminhos da justiça, humanização, verdade, solidariedade.

Um mundo diferente, sujeito cada dia a mudanças que tocam na vida das pessoa e das comunidades, um mundo com problemas humanos e sociais de grande monta, não pode permitir a ninguém, e muito menos à Igreja, que se lhe passe ao lado. Os problemas não se resolvem automaticamente, mas com a participação activa nos dinamismos que os provocam. O caminho não pode ser outro senão aprender a viver numa sociedade em mudança. O diálogo Igreja – Mundo, cada vez mais exigente e urgente, não é um diálogo clerical e não se fará nunca sem leigos activos, preparados e apoiados.

António Marcelino
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 30 Julho , 2009, 11:00

“A terra não nos pertence. Esta noção fundamental é-nos lembrada pelos ecologistas. Deixando de lado todos os fenómenos espúrios, considero que esta nova atenção consagrada ao ambiente é um acontecimento capital para a história da Humanidade.”

Abbé Pierre


In Testamento
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 29 Julho , 2009, 19:21
Jardim 31 de Agosto

Centro cívico para convívio e lazer


O Jardim 31 de Agosto evoca-nos uma data marcante para a nossa freguesia e paróquia. Nessa data, em 1910, o Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, assinou o decreto de erecção canónica da paróquia da Gafanha da Nazaré. Na altura, a região aveirense pertencia à Diocese de Coimbra, realidade que se manteve até à restauração da Diocese de Aveiro, o que aconteceu em 11 de Dezembro de 1938.
No mês passado, lembrámos neste jornal a publicação do decreto de D. Manuel II, último rei de Portugal, que autorizou a criação da paróquia, datado de 23 de Junho de 1910, pouco tempo antes da implantação da República. Com essa autorização, e indicadas as razões que levaram o Estado a aceitar a criação de uma paróquia, o Bispo de Coimbra leva à prática o sonho dos habitantes desta terra. E diz assim:
Ler todo o texto aqui

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 29 Julho , 2009, 14:22
Segundo o Diário de Notícias, mantém-se o braço-de-ferro entre Igreja e Estado, a propósito dos dossiês sobre o património religioso e a educação. Nova regulamentação acaba com quadro de capelães como funcionários públicos. Ler mais aqui.
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 29 Julho , 2009, 12:20
Treinador Cirino e atleta Ricardo
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Ricardo Freitas é "frio" na competição

Ricardo Freitas ficou em 5.º lugar, com 56,28 metros (é recordista Distrital, com 56,68), no Final do Lançamento de Disco, na categoria de Juvenis, nas Jornadas Olímpicas Europeias da Juventude, que decorreram em Tempere, Finlândia, entre os dias 20 e 25 de Julho. Ficou apenas a 4 centímetros do 4.º classificado e como no próximo ano ainda será juvenil, ao contrário dos que ficaram à sua frente nestas jornadas, “temos homem nos Jogos Olímpicos da Juventude, a disputar no mês de Julho de 2010, em Singapura”, como nos adiantou o seu treinador Júlio Cirino.
Ricardo Freitas, atleta do GRECAS - Associação Desportiva Recreativa Cultural de Santo António de Vagos, possui condições ideais para a prática da especialidade do lançamento do Disco, na opinião do seu treinador, estando ambos a apostar na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016. Para isso, trabalha afincadamente, também estimulado pela sua tia e madrinha, a ex-atleta olímpica Teresa Machado.
Com 1,87 m de altura e 90 quilos de peso, ainda com 15 anos de idade, Ricardo Freitas sorri quando lhe perguntámos se está na forja um atleta olímpico. Mas Júlio Cirino, habituado a conhecer os seus atletas, de que se destaca Teresa Machado, adianta que o Ricardo “tem condições para alcançar resultados de nível internacional se… puder treinar, com afinco, e se conseguir conciliar os treinos diários com os estudos universitários”, quando lá chegar. Diz que este atleta tem “condições físicas mais para o Disco, porque é ‘frio’ na competição, essencial para se atingir o êxito”.

FM
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 29 Julho , 2009, 11:18
Cão diferente

Ser diferente


Foi o seu primeiro dia de praia, após a entrada em férias.
Numa boa zona para tempos de lazer, cheia de recursos naturais, com o mar a abraçar as Gafanhas, é por vezes difícil a escolha do lugar certo. Optou por uma destas praias onde a exploração do betão está a crescer desmesuradamente, mas ainda deixa alguma réstia de sossego e tempo de contemplação.
Havia muito movimento de gente, alegria estampada no rosto das pessoas que o sol tão generosamente faz multiplicar. Nuns, será uma alegria genuína que brota duma consciência limpa, em paz consigo e com os outros; noutros é aquilo que alguma câmara furtiva há-de captar para gáudio dos políticos que pretendem passar para fora a imagem de um país florescente, uma democracia enraizada, onde o povo é feliz e está satisfeito com os seus governantes! Duma ou de outra forma, essa alegria transparece no rosto de muita gente! Graças a Deus e ao nosso 1º ministro que trabalha muito para isso!!! Será que ele vai gozar férias este ano?
Regressava da praia e já no caminho para o carro, deparou com a cena peculiar, que atraía a atenção dos transeuntes e que se confinava a uma criança num carrinho de bebé! Nada faria parar o trânsito, não fosse a particularidade sofrida de se tratar de uma criança diferente! Não vai ser, aqui especificada a diferença, não tanto por respeito aos pais e pelo sofrimento que isso causa a quem lê, mas para não alimentar espíritos mórbidos que se comprazem com a desgraça alheia.
Num breve parêntesis, dirá que não usa, intencionalmente a palavra deficiente, pois teve sempre alguma dificuldade em lhe demarcar a fronteira. Quem se atreverá a definir o ponto onde acaba a normalidade e começa a insanidade mental? Num mundo em que parece que toda a gente sofre de uma ou outra bem marcada “panca”, é cada vez mais ténue a diferença. Recorda aquela cena passada num manicómio em que o seu Director interroga um doente, sobre a razão por que transportava um carrinho de mão de pernas para o ar. _É que se o voltar ao contrário, enchem-mo de tijolos! Respondeu, imediatamente o interpelado. E...chamavam-lhe tolo!
Filho de uma muito jovem mãe que apesar do seu infortúnio denotava um certo gosto pela vida em sinais que com alguma perspicácia se pressentem, atraia as atenções dos veraneantes que regressavam depois de um dia bem passado à beira-mar.
À memória vem-lhe a evocação que a cena lhe sugere, no âmbito da sua função docente. Sem qualquer preparação específica para lidar com a diferença, apesar de o Ministério da Educação ter dado os primeiros passos nesse vasto campo, é confrontada no seu quotidiano, com esta realidade nua e crua, Adjectiva desta forma essa realidade, pois acarreta uma carga incomensurável de sofrimento para os progenitores que se debatem com situações análogas. O país ainda não tem estruturas satisfatórias e suficientes para dar resposta cabal, a estes pais que num estremado amor aos seus descendentes, sofrem, duplamente na pele. Por não terem apoios e não poderem dar-lhes, eles próprios, o acompanhamento a que qualquer ser humano, numa sociedade civilizada, tem direito.
Às vezes, numa tentativa de perceber os desígnios de Deus, neste particular, interroga-se: Porquê, meu Deus, tanto sofrimento a quem não parece merecê-lo, aos olhos de qualquer comum mortal. Será que Deus, na sua sabedoria ilimitada de ser omnipotente...terá alguma na manga, para compensar estes desafortunados da sorte?
Fica a pergunta para quem ousar responder!

Mª Donzília Almeida
27.07.09
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 29 Julho , 2009, 11:05

AMO-TE, Ó LEI MAIS SUAVE

Amo-te, ó lei mais suave,
na qual amadurecemos, quando com ela em luta estávamos;
ó grande saudade que não dominámos,
ó floresta da qual nunca saída encontrámos,
ó canção que em cada silêncio cantámos,
ó rede de obscuridade,
em que nossos sentimentos presos abrigávamos.

Tão infinitamente grande te começaste,
naquele dia em que nos começaste,
e tanto amadurecemos nos sóis de tuas horas,
tanto nos alargámos e nos plantámos profundamente,
que em Homens, Anjos e Nossas Senhoras
agora te podes cumprir descansadamente.

Deixa a tua mão na encosta dos céus pousar
e tolera em silêncio o que te estamos na sombra a preparar.

Rainer Maria Rilke (1875-1926)
In «O Livro de Horas», ed. Assírio & Alvim
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Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 28 Julho , 2009, 19:40
(clicar na foto para ampliar)

Carlos Duarte, o fotógrafo com sensibilidade que muitos conhecem, vai expor na Costa Nova do Prado, na Residencial Azevedo, de 4 de Agosto a 30 de Setembro, fotografias que reflectem o seu olhar, atento e curioso, sobre o nosso mar e a nossa ria. A abertura será no próximo dia 4, pelas 17 horas.

Editado por Fernando Martins | Terça-feira, 28 Julho , 2009, 12:23
O jornal i tem publicado, diariamente, "Uma ideia para Portugal", de figuras mais ou menos públicas. São textos com duas ou três frases, simples, mas interessantes. Hoje vou transcrever mais uma ideia, com o convite aos meus leitores para que me enviem ideias inovadoras, para um país novo.
.
FM

"Mais que para Portugal, esta é uma ideia para os portugueses. Na saída do trabalho, esqueça-o! Pense como vai ser bom chegar a casa e estar com a família ou com os amigos, vivendo em pleno o que resta desse dia. Isto por uma razão muito simples: a vida foi-nos dada, mas só a merecemos se a dermos também."
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Pedro Henriques,
Árbitro de futebol

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