de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 19 Junho , 2009, 18:02
O novo Bar

UM OÁSIS PARA RECUPERAR

Hoje foi dia de passear descontraído pela Figueira da Foz, à procura de paisagens conhecidas há muito. Deixei que os pés e a mente andassem ao sabor da maré, durante umas duas horas.
Como é inevitável, nestas circunstâncias, fui atraído para o rio Mondego que aqui desagua e para o mar, com praias de tanta fama, de areais a perder de vista.
Há sempre um momento que me encanta e me faz viajar por paragens de sonho. Quando dou de caras com a marina, com seus barcos e barquinhos, aí vou eu de abalada, mar fora, qual navegador sem rumo certo. É que, tenho a certeza, nas minhas veias, baloiçam navios desde a hora em que nasci, com o som do oceano a entrar-me na alma.
No fim da jornada, junto à marina, exausto mas feliz, encontrei um novo bar. De traço simples, moderno e convidativo, foi oásis para recuperar da caminhada. Entrei, uma água refrescou-me o corpo e um café, saboroso, animou o meu espírito. Olhei então, mais serenamente, os barcos e barquinhos da marina, que ali repousavam com os seus aventureiros.
Tempinho de descanso para repetir quando voltar à Figueira da Foz. Antes de sair, dei os parabéns à jovem que, solícita, me atendeu, pelo espaço fresco e acolhedor que ali está à nossa espera.

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 19 Junho , 2009, 12:00



UM POLÍTICO DE CAUSAS

Tomei ontem conhecimento da morte de Carlos Candal, um aveirense carismático a vários títulos. Embora saiba que não vou acrescentar nada ao muito que já foi dito sobre ele, penso que é justo sublinhar aqui, neste meu espaço aberto ao mundo, a importância do seu contributo para o reconhecimento da identidade de Aveiro.
Dotado duma força anímica pouco comum, sempre defendeu, desde muito novo, causas de justiça, de liberdade, de democracia e de civismo. E fê-lo, é bom recordar, com garra, com determinação e até com graça, já que era possuidor de dotes oratórios capazes de empolgar quem o ouvisse.
Carlos Candal foi acometido de doença grave no ambiente onde se sentia à vontade, como peixe na água, em plena campanha eleitoral para o Parlamento Europeu. Seria, pensei então, mais uma batalha que teria de travar. Assim não aconteceu, para tristeza dos muitos amigos que o admiravam.
Porém, não se julgue que só os amigos e correligionários o apreciavam. Também os seus adversários, que não inimigos, o admiravam, pela força da sua reconhecida personalidade. Tudo isto por se saber que Carlos Candal nunca deixou, que me lembre, de apoiar muitas causas, nem sempre saídas das propostas que apresentava.

FM

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