de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 04 Maio , 2009, 23:16

Um grande divulgador da Banda Desenhada


Vasco Granja morreu na passada madrugada. Tinha 83 anos. Para mim, que o conheci a ensinar, na TV, cinema de animação, morreu um grande comunicador. Falava para crianças e adolescentes, mas os adultos também gostavam de o ouvir. Procurava apresentar arte, sobretudo. Difícil missão que ele sabia democratizar, levando-a ao povo. Eu apreciava quanto dizia, principalmente pela forma simples como o fazia. Os meus filhos fixavam os seus olhos juvenis em Vasco Granja e nos filmes animados que ele cuidadosamente seleccionava. Bem recordo a atenção deles, hoje, ao saber da morte deste mestre da comunicação. Ver mais aqui.

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 04 Maio , 2009, 19:17
Évora

1. Decorrerá entre 7 e 9 de Maio o III Congresso Nacional das Cidades Educadoras, este ano na cidade histórica de Évora. O tema abordará «a educação como património e o património como agente educador». Esta iniciativa de cariz nacional insere-se no Movimento Internacional de Cidades Educadoras. A AICE – Associação Internacional das Cidades Educadoras, formalizada no ano de 1994, insere-se numa visão de mundo e de cidades em que todo seu o horizonte cultural e humanístico deverão estar em rede de sinergias gerando mesmo mecanismos de maior amplitude e cooperação social. Referir-se, ainda, que o primeiro passo desta caminhada foi dado em 1990, quando em Barcelona ocorreu o I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, em que um grupo de cidades representadas pelos seus órgãos de poder aceitaram o desafio da parceria em ordem a uma sempre melhor capacidade, pela educação, de qualidade de vida dos habitantes.
2. Esta é uma reflexão sempre inacabada, aliás, diga-se, ainda pouco começada entre nós. Nos tempos do primeiro encontro planetário do séc. XVI, a obra de Tomás Moro reflecte muito deste imenso potencial das cidades como incontornável comunidade humana organizada e capacitadora, sendo pólo gerador e garantia de valores patrimoniais. As grandes cidades são os principais centros de poder mas ao mesmo tempo reflectem no seu coração um vazio espelhado no seu abandono para as periferias, estas que parecem garantir uma melhor qualidade de vida. As cidades que representam talvez o que de melhor como organização social a humanidade terá conseguido, todavia, nunca sobrevivem por si mesmas, mas sempre carecem de dinamismos despertadores e revigoradores para o seu não esmorecimento. As cidades estão cheias de património, mas este quer ser também acolhido como expressão viva da “alma das gentes” e animado pelas redes sociais e culturais. Não é fácil, mas sim, juntos, sempre mais e melhor!
Alexandre Cruz

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 04 Maio , 2009, 15:28
O touro que pregou alguns sustos


Um continental vive tourada na Praia da Vitória, na Terceira


Na 6.ª feira, depois do almoço, encontrei-me com colegas para um café e a meio da tarde lá fomos até às touradas. Mal chegámos, fomos logo, como é natural e normal, beber umas cervejas, porque o tempo e a animação estavam a aquecer.
Estávamos a ver os touros, na Sociedade Recreativa das Fontinhas, freguesia da Praia da Vitória, num local vedado com taipais de madeira.
Pensei que estávamos seguros... mas afinal sofremos um susto. Um dos touros rebentou a porta de madeira e entrou no recinto onde nos encontrávamos. De repente aquilo ficou vazio! Cada um a fugir para o seu lado, com medo da fera! Eu tentei entrar no café da Sociedade mas não consegui porque aquilo, de repente, ficou cheio de pessoas que procuravam, como eu, um local seguro. Eu fiquei à porta, porque não tive hipóteses de entrar!
A minha sorte foi que o touro, preso por uma corda, que alguns homens seguravam, não foi “autorizado” a atacar-nos. Todos escapámos à fúria do animal. Depois, os homens que agarram na corda, lá conseguiram tirar o touro do recinto da Sociedade, onde havíamos procurado protecção. A seguir ao grande susto... continuei a beber a cerveja e a comer linguiça assada, como manda a tradição nesta ilha! No final tudo acabou bem. E assim vivi um dia em cheio, assistindo à tourada à moda da Terceira, nos Açores.
João

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