de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 22 Fevereiro , 2009, 23:05


É sempre agradável apreciar o nosso Farol. Mas para saber mais, clique aqui. Vale a pena.

Editado por Fernando Martins | Domingo, 22 Fevereiro , 2009, 15:39

Quem há por aí que não goste de Bolacha Americana? Eu confesso que gosto muito, mas não a posso comer. Mas de quando em vez, lá vai uma... O vendedor da Bolacha Americana, que tanto se via nas praias, no Verão, agora aparece, com alguma frequência, em busca de outros mercados. E faz bem, porque há sempre quem aprecie ficar com a boca doce. Hoje, na Feira das Velharias, eu pude testemunhar isso mesmo. Só não comprei porque...

Editado por Fernando Martins | Domingo, 22 Fevereiro , 2009, 12:54

Há sempre algo para matar saudades


Sei que há quem não goste de antiguidades e de velharias. As peças consideradas antiguidades tem um peso muito grande na memória dos mais idosos. Móveis antigos, por exemplo, são quase garantia de perenidade. Para o meu gosto, ficam sempre bem numa casa qualquer. Há quem prefira o mais moderno e o minimalista, em particular. Mas, como disse o escritor Mário Cláudio, qualquer mossa numa peça moderna inutiliza-a, qualquer mossa numa peça antiga deixa-a na mesma.
De qualquer forma, há gostos e apetites para todos, desde o mais moderno ao mais antigo.



No caso das velharias, onde nem sempre o bom gosto impera, podemos encontrar de tudo, não tanto com arte, mas com utilidade decorativa, e não só.
Hoje fui à Feira de Velharias que se realiza em Aveiro, no quarto domingo de cada mês. Como me sinto bem em Aveiro, também me senti lindamente na Feira, que se estendo dos Arcos e Praça Melo Freitas até à igreja da Vera Cruz e depois para a Praça do Peixe.
Havia de tudo, ao jeito da Feira da Ladra, onde nunca fui, mas de que tenho ouvido falar. Desde louça antiga e outra a fingir de antiga, até livros velhos e novos à mistura. Desde LPs de vinil, até grafonolas de manivela. Desde rádios a cair de podres, até mesas a fingir de antigas. Desde relógios de bolso, até canetas de tinta permanente que não servem para nada, nem para decorar o que quer que seja.
Eu virei-me para os LPs e lá comprei três, de jazz, de mais de 20 anos. Estou a ouvi-los e acho que valeu a pena.

FM

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Editado por Fernando Martins | Domingo, 22 Fevereiro , 2009, 12:21
BACALHAU EM DATAS – 9


A CAPITANIA DA TERRA NOVA DO BACALHAU


Caríssimo/a:

1520 - «Para o período de 1520 a 1525 continuam a existir dados referentes a uma colónia de pescadores de Viana instalada na costa da Terra Nova. A existência destas colónias permite pensar que a forma de pesca então praticada seria a chamada pesca sedentária.» [HPB, 21]

1550 - «Segundo a Corografia Portuguesa [...] o número de naus destinadas à pesca da Terra Nova em 1550 seria de 150.» [HPB, 21]
«Em 1550, segundo António de Oliveira Freire (1739), os moradores de Aveiro “empregavam mais de 150 embarcações no comércio, que então estava levado ao maior auge, principalmente o do bacalhau”.
Também o bispo de Coimbra, D. João Soares, afirma que, especialmente a parte extra-muros, chamada Vila Nova (actual freguesia da Vera Cruz, onde se concentravam os pescadores e mareantes), havia beneficiado imenso com a pescaria do bacalhau, actividade responsável pelo envio de cerca de 50 embarcações à Terra Nova.»[Oc45, 77]

1567 -«...[O]ra em 1506, o mesmo rei [D. Manuel I] reivindicou para si o dízimo da pesca da terra Nova, nos portos de Aveiro e Viana do Castelo, mostrando como ela era importante para a sua fazenda e, nessa mesma altura, a pedido do próprio e dadas as circunstâncias, acabaria por conceder ao mesmo Vasqueanes os benefícios que já tinha dado a seus irmãos desaparecidos [Gaspar e Miguel Corte Real]. Esse benefício foi renovado por D. João III em Setembro de 1522, passadas para seu filho em 1538, confirmadas por D. Sebastião em 1576 e reconfirmadas em 1577. Entretanto, no ano de 1567 foi lá enviada uma expedição que avaliou das condições da terra e que determinou a criação de uma capitania própria (Capitania da Terra Nova), que viria a ser entregue ao herdeiro dos Corte Reais em 12 de Julho de 1574.» [Oc45, 19]
«De Viana partiu nessas datas [1520/1530] um grupo de colonizadores com destino à Terra Nova do Bacalhau, com a intenção de reforçar a colónia [vd. 1506], que, financiada por comerciantes de Aveiro e da ilha Terceira, controlava uma grande parte do litoral. A esta segunda vaga portuguesa seguiu-se uma terceira em 1567, composta de duas naus e de uma caravela com mantimentos e gente, sobre os quais as fontes, infelizmente, não são esclarecedoras. A colónia mantinha-se em 1574, como demonstra a nomeação de Manuel Corte Real para a Capitania da Terra Nova, e novamente em 1579 de Vasqueanes Corte Real.» [Oc45, 28-29]

Esta última transcrição remete-nos para assunto deveras curioso e que dará para estudo paciente e, quiçá, bastante promissor e profícuo: a Capitania da Terra Nova.
Que apareça um «Corte-Real» que faça valer os seus direitos!

Manuel

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