de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 21:23

Conselhos oportunos a ter em conta



Na sua Mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Cavaco Silva, fez um apelo, veemente, à verdade que deve ser dita aos portugueses:

"Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Devo falar verdade.
A verdade é essencial para a existência de um clima de confiança entre os cidadãos e os governantes.
É sabendo a verdade, e não com ilusões, que os portugueses podem ser mobilizados para enfrentar as exigências que o futuro lhes coloca.
A crise financeira internacional apanhou a economia portuguesa com algumas vulnerabilidades sérias.
A crise chegou quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus.
Há uma verdade que deve ser dita: Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz.
Portugal não pode continuar, durante muito mais tempo, a endividar-se no estrangeiro ao ritmo dos últimos anos."

Na sua Mensagem, cheia de recomendações e de apelos, Cavaco Silva também mostrou confiança na capacidade dos portugueses para Portugal vencer a crise.

Já passámos por outras situações bem difíceis. Não nos resignámos e fomos capazes de vencer.
O mesmo vai acontecer agora. Tenho esperança e digo-o com sinceridade.
Cada um deve confiar nas suas competências, nas suas aptidões e capacidades.
Este é o tempo de resistir às dificuldades, aos obstáculos, às ameaças com que cada um pode ser confrontado.
Não tenham medo.
O futuro é mais do que o ano que temos pela frente.
O futuro será 2009, mas também os anos que a seguir vierem.
Acredito num futuro melhor e mais justo para Portugal, porque acredito na vontade e no querer do nosso povo.

Podem ler toda a Mensagem aqui.


Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 21:17

Papa Bento XVI apela ao fim da violência e do ódio em 2009

O Papa Bento XVI apelou hoje ao fim da "violência" e do "ódio", em 2009, aludindo ao Médio Oriente onde, segundo garantiu, a grande maioria da população israelita e palestiniana quer "viver em paz".
"A violência, o ódio e o desencorajamento são também formas de pobreza a combater e talvez mesmo as mais terríveis. Que elas não vençam!", apelou o Papa, no Vaticano, por ocasião do primeiro dia do ano, celebrado pela Igreja Católica como o Dia Mundial da Paz.
Bento XVI disse ter "confiado a Maria, mãe do filho de Deus, o desejo profundo de viver em paz, que emana do coração da grande maioria da população israelita e palestiniana, mais uma vez colocada em perigo devido à violência massiva que eclodiu na Faixa de Gaza em resposta a outras violências".
Bento XVI desejou ainda "o dom da paz para a Terra Santa e para toda a humanidade".
Leia mais aqui

Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 16:20
MÃOS DADAS

Mãos dadas
sem querer dominar o outro
Apenas
amamos os malmequeres
com o mesmo amor
que amamos as rosas

Mãos abertas
sem medos e sem ódios
Apenas
abominamos a guerra
e buscamos as raízes
da alma

Mãos fechadas
Apenas
para agarrar o amor
e o espalhar depois
como quem semeia
girassóis
numa planície descoberta


Orlando Jorge Figueiredo
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 12:43
Ester Morais mostra as formas onde fazia as pastilhas


Ester Morais: a mais antiga farmacêutica da Região Centro

Quem entra na Farmácia Morais, ao lado da igreja matriz da Gafanha da Nazaré, talvez nem lhe passe pela cabeça que se trata da mais antiga de todas as Gafanhas. E tem, desde a primeira hora, como proprietária e Directora Técnica, a Dra. Maria Ester da Silva Ramos Morais, que é, segundo informação colhida junto da Ordem dos Farmacêuticos, a Directora Técnica com mais anos de actividade na Região Centro.
A Farmácia Morais também é, pensamos nós, o estabelecimento com mais anos de porta aberta na Gafanha da Nazaré, nunca tendo mudado de ramo, como farmácia que sempre foi.
Embora delegue a maior parte do trabalho de atendimentos nos empregados, a sua presença responsável e tutelar não passa despercebida a ninguém, olhando muitos clientes como conhecidos de longa data, com quem troca algumas palavras, em jeito familiar.
Um dia destes procurámo-la para a entrevistar, porque consideramos justa uma referência no TIMONEIRO, o jornal da Gafanha da Nazaré, ou não estivesse a Dona Ester, como é conhecida e tratada pelos gafanhões, ao serviço dos doentes, desta terra e região, a caminho dos 69 anos.
Maria Ester Morais é natural da freguesia de Santo Ildefonso, no Porto, em cuja Faculdade de Farmácia se licenciou em 1936. Casada com José Rodrigues Morais, já falecido, começou a exercer a sua profissão em Fermentelos, em farmácia própria de que foi Directora Técnica. Depois, reconhece que o mundo dá as suas voltas, nem sempre esperadas.
Seu marido veio à Gafanha da Nazaré com um amigo e aqui conheceu o mestre António Bolais Mónica. Conversa puxa conversa, o mestre António acabou por convencê-lo a transferir a Farmácia Morais para a nossa terra, o que veio a acontecer precisamente em 11 de Maio de 1940. Até hoje.
Estaria na base desta mudança a perspectiva de um promissor crescimento da Gafanha da Nazaré, onde estaleiros e indústrias a eles ligadas seriam sinal evidente de progresso.
Edifício onde foi instalada, há 68 anos, a Farmácia Morais

A Farmácia Morais transferiu-se para um edifício que ainda existe, na esquina do entroncamento da rua Dr. Josué Ribau com a Av. José Estêvão. Depois, passou para o outro lado da Avenida, para a residência que foi do professor Manuel Joaquim Ribau. A última mudança foi para junto da igreja matriz.
Ester Morais recorda-nos os primeiros tempos, em que os medicamentos eram manipulados pelos farmacêuticos, nos seus laboratórios. Os médicos receitavam, indicando as doses dos produtos químicos que, livres ou associados, curavam as doenças dos pacientes. Lembrou as maleitas de há 60 anos: tosse coqueluche, diarreias, lombrigas, tuberculose e sífilis, entre outras mais passageiras.
Considera que o relacionamento com os médicos, ao longo de todos estes anos, foi sempre excelente. Quando a Farmácia Morais se fixou na Gafanha da Nazaré, havia o Dr. José Rito, o primeiro médico gafanhão. Logo a seguir veio o Dr. Joaquim António Vilão. E a nossa entrevistada, conta, com gosto, o dia em que ele lhe apareceu, na sua farmácia, a apresentar-se. “Fiquei admirada, quando o vi; é que ele tinha sido meu colega na Universidade do Porto, onde frequentámos disciplinas comuns; veio de Figueira de Castelo Rodrigo e aqui se fixou; a seguir montou consultório o Dr. Maximiano Ribau, falecido no passado dia 22 de Dezembro", esclarece Maria Ester.
Recorrendo à sua memória, a Directora Técnica da Farmácia Morais evoca os tempos recuados em que, “mesmo gente de bens”, tinha uma certa “aversão aos médicos”. “Havia pessoas que adoeciam e não se tratavam”, por razões que nunca compreendeu.
Frisa como procurava levá-las a vencer a barreira da “ignorância e dos preconceitos”, estimulando-as a consultarem um médico, porque “a saúde é preciosa”.
Ester Morais sente o carinho dos gafanhões e refere que alguns, que mudaram de residência, continuam a procurar a sua Farmácia, tão identificados estão com ela.

Fernando Martins
NOTA: Artigo publicado no TIMONEIRO de Janeiro
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 12:36


Na Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, sublinha-se que «a disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente»


"Combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza. Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade"
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Editado por Fernando Martins | Quinta-feira, 01 Janeiro , 2009, 12:23

BACALHAU EM DATAS- 1


APRESENTAÇÃO

Caríssima/o:

Hoje, com todo o gosto, iniciamos com uma data de bacalhau, o que pode ser lido de várias maneiras; mas, das duas mais correntes (muito bacalhau e... bacalhau em datas), escolhi a última. Assim, se tivermos saúde e audácia, e enquanto o espaço no-lo permitir, com as vossas paciência e sábia colaboração, iremos descobrindo e penetrando no reino do “fiel amigo”.
Não, não se iludam que não trarei novidades nem muito menos descobertas impensáveis; também não apelarei para a minha experiência nesses domínios, que a não tenho; ainda muito menos poderei apresentar-me como estudioso nessa área...
Então, perguntareis com toda a lógica, que vem este patarata escrever aqui e sobre o bacalhau?
Tão-só apresentar uns linguados (perdão, uns apontamentos rabiscados...), alinhavados ao longo destes últimos anos e que fui pescando nas arcas dos entendidos. Serão enfadonhas tais águas para os peritos; uma chatice para os bravos pescadores; uma incursão desnecessária para os empresários...
Apesar disso rumarei mesmo contra-corrente e com o vento contrário, convencido como estou que uma acha será sempre uma achega para uma boa fogueira onde todos nos poderemos aquecer, petiscando uma isca de bacalhau salgado e conversando mano a mano para acertar agulhas...
E a porta fica sempre aberta para uma boa corrente de ar, refrescante e purificadora; com tal brisa a jornada será mais pronta e a barra abrir-se-á para uma entrada ansiada e festiva...
Como navegaremos?
De vela latina, bolinando, sabendo onde fica a arribação e procurando nunca perder o norte.
Porém, se tal acontecer, estou pronto a ceder o leme para que alguém corrija a rota...
E... vamos com Deus!

Próspero Ano Novo!

Manuel

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