de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 28 Novembro , 2008, 21:37

Os tempos mudam, tal como mudam os hábitos das pessoas. Há 35 anos, surgiu na Gafanha da Nazaré um Grupo de Teatro com projectos organizativos que apontavam para muitos anos de vida. Antes, como bem me lembro, já se fazia teatro, um tanto ou quanto ao sabor das necessidades das festas. Terminadas estas, terminavam também as temporadas teatrais. Mas o GATA - Grupo Activo de Teatro Amador não queria ter vida curta nem sonhos sem ambições. Nasceu em 27 de Setembro de 1973 para dar muitas alegrias aos gafanhões, com o entusiasmo e a competência que pôs nos seus trabalhos. Tenho-me lembrado do entusiasmo do Humberto Rocha, um tanto igual ao entusiasmo que põe em tudo em que se mete. Os anos até parece que nem passam por ele. Mas, presentemente, com outras motivações, a juventude já não olha para o teatro.
Ao tentar alinhavar a história do GATA, com base no que for possível compilar, mais não quero do que homenagear o meu amigo Humberto Rocha, que foi, há 35 anos, o grande animador daquele Grupo de Teatro. Mas ainda é hoje um gafanhão, sempre em actividade, capaz de manter uma juventude invejável. Aliás, tal não é de admirar, porque, sendo ele médico, terá sabedoria mais do que suficiente para afugentar o stresse e qualquer maleita que o possa incomodar.
FM

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 28 Novembro , 2008, 18:27

60 anos depois, a actualidade dos seus princípios mantém-se

No próximo dia 10 de Dezembro, o mundo celebra o 60.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A efeméride recorda a proclamação dos seus 30 artigos, em Paris, em 1948, pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, três anos depois de mais uma sangrenta guerra – a II Guerra Mundial - que abalou o mundo ocidental. Fruto, decerto, de tantos conflitos, a Declaração emerge como resposta à necessidade de pôr o homem no centro da civilização, com todos os seus direitos, assentes no respeito pela liberdade e pela dignidade de todos os seres humanos, rumo a uma sociedade mais justa, fundamento de uma paz duradoira.
Mas se é certo que tal desiderato se impunha há 60 anos, não é menos certo admitir que, nos tempos actuais, as ofensas aos direitos do homem continuam na agenda de todos os órgãos de comunicação social, como realidade sentida na pele por multidões de refugiados e outras vítimas de conflitos armados, mas também de guerras psicológicas, de lutas tribais e de perseguições políticas e religiosas.
Lendo e meditando sobre cada um dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, compreendemos como todos eles se mantêm actuais, justificando-se, contudo, uma maior e mais ampla divulgação, com sentido pedagógico, junto das mais diversas camadas das populações de todos os países. Sobretudo dos mais jovens, os que um dia hão-de segurar nas suas mãos os destinos do mundo. Sem esse trabalho de construção de um homem novo, com alicerces na Declaração, jamais daremos corpo a uma sociedade mais fraterna e mais solidária.
Olhando para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, com seis décadas de vida, temos de reconhecer que os seus artigos, sob o ponto de vista cristão, assentam ou se coadunam com a Boa Nova de Jesus Cristo. Mais uma razão para todos nos empenharmos na proclamação dos seus princípios, na defesa dos seus valores, na oportunidade de os levarmos à prática no dia-a-dia: na família, nas instituições, no lazer, no social, no político, no educacional, no ensino, no desporto, na arte.

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 28 Novembro , 2008, 18:09

O “Timoneiro”, jornal mensal da paróquia da Gafanha da Nazaré, reiniciou a publicação, após 11 meses de paragem, agora com o Padre Francisco Melo como director. Saiu com 16 páginas, tendo como propósito ser “um espaço privilegiado de comunicação e partilha entre as pessoas, grupos, sectores e âmbitos de acção pastoral”, como sublinha o director em “Uma primeira palavra…”.
O Padre Francisco Melo ainda manifesta o desejo de que o jornal seja um veículo de "informação, mas também de formação humana, cristã e cívica dos seus leitores”.
Para além de espaços alargados dedicados à paróquia, o “Timoneiro” assume a intervenção (desde a primeira hora desta sua nova fase) na comunidade humana, procurando ir ao encontro das pessoas concretas e das iniciativas que preenchem o seu quotidiano, numa aposta de proximidade fraterna, sem lutas mesquinhas e sem politiquices.
Ao aceitar colaborar, com todo o meu empenho, fi-lo na convicção de que o "Timoneiro" continua a ter o seu lugar na zona geográfica em que se insere, procurando ser uma mais-valia para a união de todos os gafanhões, onde quer que eles se encontrem.
Os interessados em se inscreverem como assinantes podem dirigir-se ao Cartório Paroquial, Av. José Estêvão, 3830-555, Gafanha da Nazaré.

FM
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Editado por Fernando Martins | Sexta-feira, 28 Novembro , 2008, 14:26
28 de Novembro
Este dia, em Aveiro, nos anos 1882 e 1908, houve sinais evidentes de solidariedade e de voluntariado.
Em 1882, um grupo de aveirenses aprovou os estatutos da "Companhia de Bombeiros Voluntários de Aveiro".
Em 1908, um punhado de bons aveirenses, reunidos na velha sede da extinta Associação dos Bateleiros, próxima da capela de S. Gonçalinho, decidiu fundar a "Companhia Voluntária de Salvação Pública Guilherme Gomes Fernandes - Bombeiros Novos".
In Calendário Histórico de Aveiro
NOTA: Guilherme Gomes Fernandes nasceu na Baía, em 1850. Foi comandante dos Bombeiros Voluntários do Porto, onde se destacou como inspector dos Serviços de Incêndios. A sua perícia conduziu os bombeiros portuenses ao primeiro lugar num campeonato do mundo, em 1910.

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