de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 21:57
No próximo dia 7 de Novembro, sexta-feira, pelas 21.45 horas. Se puder, não falte. Entrada livre.
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 21:35

Magalhães: O antes e o depois?

1. Talvez o magalhães resista ao choque ou à água, mas não resistirá ao utilizador. Qualquer dia alguém escreve uma peça teatral e dá-lhe o nome “no princípio era o Magalhães”! Entre o mérito e o excesso, entre a oportuna aposta estratégica no futuro das tecnologias e uma “magalhenite” vai muita distância. Está provado que os portugueses agarram facilmente as novidades das tecnologias, que o diga a rápida massificação que o telemóvel atingiu. Por isso, mais que o publicitar até ao rubro da nova conquista tecnológica lusa, terá de haver lugar para a formação do seu utilizador. Para já não falar de qualquer dia a imagem de marca de um país ser o magalhães novo numa escola onde chove ou há frio que congela os dedos e os teclados.
2. Compreende-se, para nós que estamos habituados ao pessimismo de velhos do restelo, um certo puxar para cima apologético como eixo de motivação ou distracção. Mas, vale a pena perguntar pelo antes e pelo depois, e se o que está em causa é mesmo consistente ou é passo maior que a perna educativa. Seja claramente dito que uma boa parte da percentagem da crise financeira actual (para já não falar da última de um banco português apanhado em falsos negócios…), verdadeiramente, provém de áreas sábias no manusear das mil e umas tecnologias virtuais da comunicação. Como todas as coisas, o magalhães pode ser óptimo ou péssimo. Como em todos os instrumentos, tudo depende do utilizador e a verdade é que há uma desproporção como se de uma falésia se tratasse. Investe-se tudo na máquina, pouco no Ser.
3. É incontornável que o futuro passa pelas comunicações em processo de megamassificação. Mas esta, antes que seja tarde demais, para um dignificante futuro verdadeiramente humano, precisa do grande investimento numa rede humanista onde o utilizador assim como cresce rapidamente na aprendizagem da “coisa” cresça no patamar das responsabilidades. Ainda vamos a tempo? Sejamos realistas, atentos em prevenção…

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 14:23

Será que os Papas também sabem rir? Veja o riso de João Paulo II. Proposta do meu amigo Manuel Olívio.


Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 14:12
“O Conselho de Ministros de 2 de Novembro aprovou medidas para o pagamento, a curto prazo, de dívidas do Estado a empresas, no valor de 2450 milhões de euros, sendo 1200 milhões de dívidas da Administração Central, e 1250 milhões da Administração Local. O Ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, declarou que as dívidas da Administração Central serão pagas «nos próximos três meses», e que as da Administração Local serão regularizadas depois de ouvidas as suas entidades representativas, para estabelecer a forma do pagamento.”

In Portal do Governo

NOTA: Toda a gente já sabia que o Estado tem sido mau pagador, justificando a fama de que não se trata de pessoa de bem. Tem exigido o que não cumpre, no que diz respeito às suas obrigações para com os fornecedores. Tem pago quando quer e quando lhe apetece.
Agora vem prometer que esse comportamento vai mudar, passando a pagar o que compra e a quem o serve a tempo e horas.
Penso que se trata de uma excelente medida. E se cumprir, assumindo o papel de pessoa de bem, então já poderá exigir que os contribuintes o imitem.
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Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 13:47
Onde está a sociedade justa e solidária?
O Governo de José Sócrates decretou a nacionalização do BPN, garantindo que os clientes não serão afectados nos seus depósitos. A CGD vai controlar a situação, depois de terem sido descobertas graves irregularidades, com negócios paralelos e à margem das leis. Que se saiba, os administradores fraudulentos ainda não terão sido incomodados. O Banco de Portugal, que tinha por missão estar atento à vida do banco e de todos os bancos, não deu por nada, ao longo dos anos. A onda avassaladora do liberalismo económico, sem alma e sem regras, deu nisto. O que virá a seguir?
Quando se fala de nacionalizações, em áreas fundamentais da vida económica, muita gente grita que estamos a cair numa sociedade colectivista, que ofende a liberdade e a propriedade privadas. Agora, face à crise que o liberalismo sem regras gerou, pondo em risco os bens, as poupanças das pessoas e até as suas pensões de reforma, todo o mundo se cala, achando bem que o Governo nacionalize o BPN.
Não sei, ninguém sabe, onde está a sociedade justa e solidária. O comunismo real e o capitalismo selvagem faliram. Os economistas não encontram soluções credíveis. Estamos todos suspensos de alguém que nos indique o sistema político-económico que promova o bem comum, a justiça social e a liberdade.
E como já vai sendo hábito, os administradores habilidosos e fraudulentos continuarão por aí impunes. Um desgraçado qualquer que seja apanhado a roubar um pão para matar a fome corre o risco de cair na cadeia, sem apelo nem agravo.

FM

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 12:06

Capitão Amantino Lopes Caçoilo


No mês em que o País e o Município de Ílhavo comemoram o Dia Nacional do Mar, a 16 de Novembro, a Câmara Municipal de Ílhavo dedica a rubrica “Nossa Gente” a um grande homem da Pesca e do Mar, o Capitão Amantino Lopes Caçoilo.
Filho de António Lopes Caçoilo e de Maria da Luz Lopes, Amantino Caçoilo nasceu a 5 de Setembro de 1946, na Gafanha da Nazaré. Casado, e com duas filhas, o Capitão reside actualmente na sua cidade-natal, onde assume as funções de Técnico Superior da Unidade Operacional da Forpescas, em Ílhavo, estando a sua actividade profissional desde sempre ligada ao Mar.
Após terminar o Secundário, no Liceu Nacional de Aveiro, em 1966, Amantino Lopes Caçoilo deixou a terra que o viu nasceu e rumou à Escola Náutica Infante D. Henrique, em Oeiras, onde concluiu o Curso Geral (1969) e o Curso Complementar de Pilotagem (1986), tendo, mais tarde, concluído a Licenciatura em Administração e Gestão Marítima, já em 1999. Ao seu já vasto currículo, Amantino Caçoilo acrescentou, ainda, outros Cursos de Formação, na sua maioria ligados à Pesca, mas não só. Em 1986, terminou o curso de Simulador de Radar, na Escola Náutica Infante D. Henrique, o curso Avançado de Combate a Incêndios, na Escola da Armada, e, ainda, o curso de Novas Tecnologias de Pesca, do Instituto Superior de Estudos Marítimos. Já na década de 90, o Capitão Ilhavense ainda teve tempo para se dedicar a um curso de Informática e a um outro de Aperfeiçoamento para Gestores de Formação, alargando o seu leque de especialidades.
Paralelamente a vários estudos e participações em diversas conferências de âmbito nacional e internacional, Amantino Caçoilo manteve a sua vida profissional bastante preenchida.
Começou por desempenhar funções de Piloto na pesca do bacalhau, em 1970, em navios da EPA – Empresa de Pesca de Aveiro, subindo de posto em 1973, onde foi Imediato até ao ano de 1979. Sempre ligado à pesca de bacalhau, foi pela Sociedade da Pesca Silva Vieira e da TAMNEV, S.A. que se tornou Capitão, em 1980, onde desempenhou funções no domínio da gestão da sua frota de navios.
A sua relação profissional com o Forpescas – Centro de Formação Profissional para o Sector das Pescas teve início em 1987, contando já com quase vinte anos de vida. A partir de 1989, o Capitão Ilhavense assumiu um conjunto vasto de responsabilidades, que abrangeram quase todos os domínios técnicos da empresa, desde Navegação, Segurança, Formação, Gestão de Recursos Humanos. Em 2003, abraçou a função de Director Regional do Centro de Formação em Ílhavo, tendo sido o principal responsável pela criação do FORMAR – Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar, em 2008.
Enquanto munícipe e cidadão activo, o Capitão Amantino Lopes Caçoilo manteve uma postura social bastante interventiva. Foi Sócio-fundador e Director da Associação para os Desenvolvimento dos Interesses da Gafanha da Nazaré (ADIG) e Vice-presidente do Grupo Desportivo da Gafanha. Foi, ainda, Vice-presidente e Presidente da Fundação Prior Sardo e Membro da Direcção da Rádio Terra Nova, da Direcção da Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré e do Concelho Pastoral da Paróquia da mesma. Ao seu longo e brilhante curriculum, Amantino Caçoilo acrescenta, actualmente, as funções de Presidente da Assembleia de Freguesia da Gafanha da Nazaré.
Capitão de Mar e eterno académico das Pescas, Amantino Lopes Caçoilo é um orgulho para as gentes da sua terra e uma referência para o Município, que tem no Mar a sua Tradição.
In "Viver em" , da CMI


NOTA: Dá-me sempre um prazer especial verificar que os meus amigos são distinguidos pelas suas qualidades, no domínio da sua intervenção social, cultural ou profissional. O meu amigo Amantino, que conheço desde sempre e que tenho acompanhado ao longo da vida, é um desses. O que tem feito sob diversos pontos de vista, em resumo, aí está, bem retratado, na agenda "Viver em" da nossa Câmara Municipal. Porém, eu ouso sublinhar a sua inquietude face às injustiças que afectam as pessoas e a comunidade, levando-o a ser, quando é preciso, contundente e exigente com tudo e com todos. Não é dos que ficam calados a ver passar a carruagem. É dos que protestam com veemência. Sempre pelo que considera justo.
Um abraço para o meu amigo Amantino
FM

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 11:47
6 – Duas décadas do diaconado permanente na Diocese de Aveiro

Durante estas duas décadas, os primeiros diáconos permanentes da Diocese de Aveiro exerceram a sua acção pastoral nos mais diversos domínios, de âmbito paroquial e arciprestal, mas também em serviços diocesanos.
Em Julho, o Bispo de Aveiro, conforme notícia inserta no Correio do Vouga, torna público as seguintes nomeações, para além dos trabalhos pastorais a desenvolver nas suas paróquias:
Afonso Henriques Campos de Oliveira, Pastoral Sociocaritativa no arciprestado de Águeda e apoio à Equipa sacerdotal de Águeda; Daniel Rodrigues pastoral dos marginais, integrada no sector da Pastoral Sociocaritativa; Fernando Reis Duarte de Almeida, membro do Secretariado das Migrações e Turismo e apoio a paróquias mais carenciadas pastoralmente; João Afonso Casal, equipa diocesana da Cáritas; José Joaquim Pedroso Simões, equipa diocesana da Cáritas; Carlos Merendeiro da Rocha, sector pastoral família-catequese (Gafanhas) e responsável pela formação espiritual e catequética do CNE (Gafanha da Nazaré); Luís Gonçalves Nunes Pelicano, pastoral familiar no arciprestado de Oliveira do Bairro e lançamento de trabalho pastoral em associações e instituições sociais de voluntariado; e Manuel Fernando da Rocha Martins, Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais e pastoral social na zona das Gafanhas.
Depois, e conforme as necessidades pastorais e as disponibilidades e carismas dos diáconos permanentes, o Bispo de Aveiro procedeu a diversas nomeações, havendo de parte de todos o sentido de serviço e a co-responsabilidade eclesial.
Paralelamente às tarefas que lhes foram distribuídas, os diáconos integraram-se na formação permanente proposta pela Diocese, ao mesmo tempo que puderam contar com apoio espiritual e com acompanhamento pastoral, próprio de cada sector onde exerciam o seu ministério.
Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Segunda-feira, 03 Novembro , 2008, 11:40
Permitam-me que comece a semana útil (o que é isto?) com este nosso azul. Céu e mar misturam-se ou completam-se, tão docemente, que até nos deixam extasiados. Dir-me-ão que este azul anda por aí à solta, por todos os cantos. Mas o nosso, perdoem-me a ousadia, é mesmo o melhor do mundo. E tenho dito. Vamos então ao trabalho.


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