de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Setembro , 2008, 21:26
Salto para bordo de alguns tripulantes
Parada na hora da partida


Testemunhos Ilhavenses a bordo dos Veleiros

Os “21 marinheiros” do Município de Ílhavo a bordo dos veleiros que participam na Regata Comemorativa dos 500 Anos do Funchal foram muito bem recebidos pelas respectivas tripulações. Tatiana Oliveira, de 20 anos, destacou a grande simpatia e cuidado com que a tripulação do grande veleiro russo Mir recebeu todos os elementos da comitiva, bem como Mário Paulo Santos, de 61 anos, embarcado no Pogoria: “a tripulação é fantástica e o ambiente é muito divertido. Do nosso grupo fazem parte polacos, franceses, portugueses, etc. O grupo está muito satisfeito com a experiência.”
Em Ílhavo, a Parada Naval vai realizar-se no dia 23 de Setembro, partindo do Terminal Norte do Porto de Aveiro, até à saída da barra com início marcado para as 10 horas. No último dia da presença desta Regata de Grandes Veleiros no nosso Município, o público poderá assistir à Cerimónia de Encerramento e despedir-se dos belos veleiros ao longo de todo o porto de Aveiro, sendo o local mais privilegiado a zona do Molhe Central/Meia Laranja. Durante a Parada Naval, todos os veleiros participantes vão içar as suas majestosas velas, posicionando-se para a partida, rumo à Cidade do Funchal.
Neste primeiro dia de competição da Regata Comemorativa dos 500 Anos do Funchal a comitiva ilhavense encontra-se muito bem posicionada, alcançando os lugares cimeiros nas suas respectivas classes.
Relativamente à Classe A, de grandes veleiros, o russo Mir lidera, seguido do polaco Pogoria, em quarto lugar, e do búlgaro Kaliakra, na sexta posição. Ligeiramente mais abaixo na competição, os tripulantes ilhavenses posicionam-se nos oitavo e nono lugares, a bordo do alemão Alexander von Humboldt e do holandês Astrid, respectivamente.
Noutra classe, o Challenger 1 encontra-se na quinta posição.
Até Município de Ílhavo, onde os espera um vasto programa de actividades em terra, organizado pela Câmara Municipal de Ílhavo, a comitiva ilhavense enfrenta ainda seis dias de viagem pelo Atlântico, numa competição que será renhida.
Fonte: Newsletter da CMI, gentilmente enviado pelo Carlos Duarte

Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Setembro , 2008, 14:48


BEM-VINDOS A 2008-2009




CHEGAR A AVEIRO ou regressar à cidade e Academia da Ria, motiva-nos à esperança diante de um novo ano! O retomar das actividades académicas ou o entrar no Ensino Superior aveirense quer ser, para todos nós, oportunidade de acolhimento e aceitação de novos desafios. Cada ano que começa, também nos vários contextos de presença (tanto a cooperação Palop com os programas de mobilidade como o Erasmus) e na dinâmica temporalmente menos presente de Bolonha, obriga-nos a despertar para a consciência de que cada dia, semana, e cada mês querem ser oportunidade inadiáveis de encontro.






VIVER EM COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA será hoje dos maiores valores a salientar. Não deixemos que o tempo passe, que a única ocupação seja o estudo ou que nos percamos nos acessórios. Não aceitemos passivamente o comodismo da indiferença, mesmo da incultura ou individualismo. Existem uma imensidão de projectos! Desde os culturais e sociais das associações de estudantes, os académicos e estimulantes das instituições de ensino, até à proposta já presente há quase 22 anos do Centro Universitário Fé e Cultura. Um projecto também construtor de comunidade, pela acolhedora estrada serviçal e cultural!



ABRIR-SE AOS NOVOS HORIZONTES DA FÉ fé significa arejar a vida com um sentido de Absoluto. Não há nada mais importante na vida que dar sentido à própria vida. Um curso é um curso, não merece a nossa adoração! Projectar-se como “homens novos” numa visão e acção de Deus-Pessoa, o Deus revelado em Jesus Cristo, significa o atribuir acima de tudo o centro da vida à dignidade divina que nos habita. Nesta nova consciência, nada pode ficar como dantes, cada outro é um irmão, cada ciência um caminho de dignificação! O teu projecto de felicidade passa por aqui, é esta luz que o mundo precisa e que te cumpre desenvolver! O CUFC quer ser a tua tenda do encontro! Participa, vem!

Equipa CUFC
Nota: Fotos do meu arquivo.
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Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Setembro , 2008, 11:31

4 – A procissão pela Ria

A procissão pela Ria de Aveiro foi uma criação do Padre Miguel Lencastre, pároco da Gafanha da Nazaré, entre 1973 e 1982. Antes de pároco foi coadjutor do Padre Domingos Rebelo, cerca de dois anos.
Desde que chegou à Gafanha, nunca deixou de se mostrar um enamorado pela Ria, como diversas vezes nos sublinhou. Quando se sentia cansado das tarefas paroquiais ou necessitasse de meditar sobre novos desafios, gostava de reflectir olhando a laguna, esperando dela inspiração motivadora. Por isso, logo se relacionou com homens do mar, assumindo as dificuldades e os êxitos de todos como seus.
Numa viagem ao Brasil, em tempo sabático, apreciou, em Porto Alegre, uma procissão marítima, em honra da Senhora dos Navegantes, padroeira da cidade, que acontece em 2 de Fevereiro. Ao contemplar tão belo espectáculo e tanta devoção, os seus pensamentos voaram até ao Forte da Barra com sua Senhora dos Navegantes, lembrou-nos há dias.
O Padre Miguel Lencastre andava, desde o 25 de Abril de 1974, com a preocupação de dinamizar o Stella Maris. Ocorreu-lhe, então, a ideia de ligar este clube, vocacionado para o apoio aos homens do mar e suas famílias, à Senhora dos Navegantes e à Ria, património natural que muito admirava e que precisava de ser valorizado. Uma grande festa seria projecto interessante. A procissão, com todo o colorido e alegria, seria ouro sobre azul. E assim foi.
Bem relacionado com oficiais da Base de São Jacinto, com o Capitão do Porto de Aveiro e com homens do mar, não lhe foi difícil concretizar o sonho que acalentava. Os barcos não faltaram, um helicóptero deu uma preciosa ajuda, os proprietários das embarcações aderiram, as irmandades aceitaram o desafio, o povo marcou presença com entusiasmo, a comunidade paroquial aplaudiu.
A festa, entretanto, esmoreceu e a procissão caiu no esquecimento. Mais tarde, depois da Expo’98, levado pelas experiências e vivências doutras terras ligadas ao mar, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, de colaboração com a paróquia e com o Stella Maris, retomou a tradição criada pelo Padre Miguel Lencastre.

Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Setembro , 2008, 11:26

1

A flor está poisada no lugar de florir
Mesmo quando a abelha no-la traz à boca
A flor no favo poisa apenas o silêncio

2

A semente está poisada no lugar de padecer

3

A abelha também morre de deixar
De corola em corola a raiz

Daniel Faria

In DOS LÍQUIDOS

Editado por Fernando Martins | Domingo, 14 Setembro , 2008, 10:54

A HISTÓRIA



Caríssima/o:

Estou a ver o nosso 'herói', cabelo desalinhado, em-pertigado, nariz arrebitado, a responder à pergunta que o examinador lhe apresentou:
- Meu menino, sabe dizer-me o que é a Península Ibérica?
E ele olhou de soslaio e desconfiado para aquele “menino, sabe dizer-me...”; quase perdeu a resposta... Não fora a solidez dos 'seus conhecimentos de História' e estaria desorientado. Levantou mais o nariz, olhou para o “senhor doutor” e começou a desbobinar:
- A Península Ibérica é formada por Portugal e Espanha. Os primeiros povos da Península foram os Iberos; depois os Celtas...
Ninguém nem nenhuma máquina silenciadora teria a capacidade de interromper a imensa lengalenga que se estenderia até Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Senhor General Óscar Carmona... Parece mesmo que o examinador e todo o Excelentíssimo Júri estava a gostar e a deliciar-se. Até que:
- Pronto, estou satisfeito...
Travões a fundo e uma derrapagem que ele atacava D. Dinis, um dos seus reis preferidos.
- Meu menino, vejo que sabe bem o que traz o livro. Agora diga-me...
Então não havia de saber de cor o livro de História?!
O Professor mandava-os sempre para aquele quarto, onde se sentavam no chão, cada um no seu canto, e aí cantarolavam palavra a palavra até papaguearem as vírgulas e os acentos. Quando a cantilena diminuía de intensidade, sinal de que o estudo chegara ao fim, logo um recado os chamava para a sabatina!...
Estava ele distraído com estes pensamentos e já não se lembrava da pergunta... e agora? Valeu-lhe a perspicácia do 'senhor doutor' que, como quem lhe põe a mão no ombro e o afaga, concluiu:
- Gostei de o ouvir... Quando frequentar o Liceu teremos tempo de conversar e de esclarecer umas coisitas!
Agora é que foi o bom e o bonito: então ele punha em dúvida o seu Professor?
E a custo deixou o lugar de examinando, ao ouvir chamar o 'seguinte', pois apetecia-lhe dizer ao mundo que ...

Revelando esta pequena estória, certas conclusões são evidentes: estudávamos História Pátria; sabíamos e respondíamos pronta e oralmente às perguntas que nos faziam, sem pestanejar. Não nos pedissem interpretações ou conexões, a nossa História era a dos factos e das pessoas gradas. Certamente, do Estado Novo... E tínhamos dez anos de idade!

Não me peçam um juízo de valor comparativo e muito menos conclusivo: há 60 anos era assim. Agora ... não sei como é!


Manuel

Acrescento: A história também se faz na vida e com a vida... Não posso deixar de renovar aqui o abraço que, na festa do S. Paio, dei aos irmãos Oliveiros e Francisco Russo e ao Manuel Ribau Teixeira e esposa Manuela... Também nesse mesmo dia, mas na singela homenagem ao nosso Prior Domingos, renovei velhas amizades: os Padres Miguel e Tomás, o Diácono Joaquim Simões, a Fernanda, a Maria Ema, a Ausenda e marido, e tantos e tantas que não nos revíamos há um bom par de anos... Afinal as festas também são importantes!

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