de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 27 Agosto , 2008, 07:32

Música, muita música, para partilhar emoções

No sossego das minhas férias algarvias, longe do meu mundo habitual, registei notícias dos mais variados festivais de música, bastante participados pela juventude, com alguns menos jovens a envolverem-se na alegria a rodos que tais eventos promovem.
Inúmeros artistas com suas bandas, ou elas por si só, atraem gente de todo o país e até do estrangeiro, gerando ondas de entusiasmos e autênticas peregrinações, em busca da adrenalina de que necessitam para vibrar.
Boa música, com várias tonalidades e ritmos, que a nossa juventude não alinha, por norma, com pimbalhada, suscita deslocações e vivências em ambientes onde se torna mais fácil e natural partilhar emoções, a que todos dão voz, enquanto exteriorizam reflexos agradáveis de ritmos, melodias e mensagens, a que aderem de corpo e alma.
Dou-me conta de que os jovens, de ambos os sexos, se deslocam, normalmente, em grupo, fazendo lembrar peregrinações que, desde tempos imemoriais, o povo vivenciou, porém, de motivações religiosas, que ainda persistem, com grande vigor, como já li.
Caminham ao longo das estradas, deixando para trás os transportes que não se adaptam a percursos de terra batida, que dão acesso a zonas virgens, com rios límpidos a enriquecerem o cenário, onde a música, por certo, tem outro sabor.
Os concertos, que envolvem várias bandas e diversos artistas, muitos de renome internacional, garantem apoios logísticos complexos e à altura das exigências de muitos milhares de participantes. Ali, onde tudo se compra e vende, nomeadamente, o essencial para viver e sobreviver, mais recordações que possam prolongar, no tempo, a festa, é recriada a alegria, ao ritmo de sons que conhecem de cor.
Gosto de ver como os nossos jovens vivem e sentem a música, como assimilam as mensagens e exteriorizam felicidades, marcando encontros, ano após ano, para alimentarem sonhos que afogam dificuldades de pressas stressantes e exigentes como nunca.
Depois desta quadra estival, que tanta música ofereceu, o regresso ao trabalho, ao estudo e às preocupações do dia-a-dia é inevitável. Fica, em muitos jovens, a certeza de que para o ano os concertos voltarão.

14 de Agosto

Fernando Martins

Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 27 Agosto , 2008, 06:49


"No México, as operadoras de comunicações e bancos estão a implantar um sistema que permitirá fazer pagamentos (em restaurantes ou táxis, por exemplo) através do telemóvel. A tecnologia estará disponível já nos próximos meses. A ideia de usar o telemóvel para pagamentos não é, aliás, novidade. No Japão, é frequente usar-se o aparelho para fazer algumas compras. Em alguns países africanos, a escassez de agências bancárias faz com que o telemóvel seja o equipamento usado para muitas transacções. E há já algum tempo que a Nokia está a desenvolver protótipos com o objectivo de transformar um telemóvel numa espécie de cartão de crédito."


João Pedro Pereira


In PÚBLICO de hoje, 2.º caderno


Nota: Não há dúvidas sobre a importância dos telemóveis, na vida dos nos nossos dias. Tenho para mim que este aparelhozinho se transformou numa das mais extraordinárias invenções. De tal forma, que até está a gerar uma autêntica revolução social, com toda a gente a depender dele. Sair de casa sem o telemóvel, pode ser uma dor de cabeça para qualquer pessoa. Já agora, conheço uma jovem que é capaz de enviar mensagens, sem sequer olhar para o teclado do seu telemóvel.
FM



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