de Fernando Martins
Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 19:24

 

APRENDER COM PAULO,
PROPÓSITO DA IGREJA AVEIRENSE

 

A Igreja Aveirense quer “aprender com Paulo a paixão pelo Ressuscitado, o gosto pela sabedoria do Evangelho, a abertura aos novos caminhos de renovação, as razões firmes da esperança, a determinação para ir ao encontro de todos na imensa vastidão do mundo a evangelizar” – afirmei na homilia da celebração eucarística do Dia da Igreja diocesana no Santuário de Santa Maria de Vagos. Na mesma ocasião e perante numerosa assembleia de fiéis, fiz a abertura do “Ano Paulino” com um gesto cheio de simbolismo: a apresentação pública da imagem de S. Paulo que, significativamente, provinha da paróquia de Belazaima do Chão, no arciprestado de Águeda.
Quero, agora, aprofundar este simbolismo e desenvolver algumas dimensões da vida e da obra de S. Paulo que podem ajudar-nos a enriquecer a nossa vida cristã, a das nossas comunidades, a dos vários movimentos e associações e a apreciar as propostas pastorais do próximo Ano Apostólico.
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 16:17

 

O PRAZER DE CONVIVER

 

Com o corre-corre da vida, nem sempre temos tempo para conviver. Bem nos lembramos disso, mas vamos adiando o encontro sempre agradável com familiares e amigos, para momento mais tranquilo. Esse momento, se pensarmos com calma, pode ser nas férias. Porém, nem nessa altura conseguimos olhar para o lado para descobrir quem precisa da nossa atenção.
Façamos, então, o propósito de nas próximas férias dedicarmos algum do nosso tempo aos familiares e amigos, para pormos em dia a conversa eventualmente interrompida há anos.
Sem pressas, mais com a preocupação de escutarmos os outros, falemos de coisas agradáveis, recusemos a maledicência e apostemos no positivo. Olhemos para eles como gente que é capaz de partilhar connosco ideias que contribuam para um mundo melhor. Recordemos vivências experimentadas em comum, na certeza de que lembrar o passado pode ser reviver. Procuremos amigos isolados na sua solidão, talvez doentes e acamados, talvez esquecidos, talvez marginalizados e à espera de alguém que os oiça. Se isso acontecer, saibamos escutá-los generosamente para, a partir daí, conseguirmos recriar amizades que nos ajudem a ser mais fraternos e, por isso, mais cristãos.
As férias não podem ser somente um espaço de tempo exclusivamente para nós. É fundamental que saibamos dar para um dia também recebermos, decerto em duplicado. E como cristãos, temos de dar um sabor especial ao mundo que nos rodeia com os valores do Evangelho.
Saibamos, então, aproveitar todas as oportunidades para conversar, deixando fluir em nós os critérios de Deus, com toda a serenidade, compreensão e disponibilidade, porque é preciso reconquistar o tempo perdido com a vida a correr que temos levado.

FM

NOTA: Texto escrito há anos. Penso, contudo, que mantém a actualidade. Por isso aqui fica.
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 13:13
Carlos Queiroz é o novo seleccionador nacional de Futebol. Vem substituir o carismático Felipe Scolari. Que seja feliz, para todos os portugueses o acompanharem nessa felicidade. Vem ganhar, segundo diz a comunicação social, um milhão e meio de euros por ano. Durante quatro anos.



Quando se fala de salários elevados, escandalosamente elevados, muitos protestam, clamando que é uma ofensa à pobreza nacional. Quando se trata de treinadores e jogadores de futebol até parece que toda a gente concorda. Eu, claro, discordo.

FM




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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 11:41
 

A Turel e a Câmara Municipal de Aveiro assinam hoje, 16 de Julho, um Protocolo que firma a adesão da Autarquia Aveirense à Turel – TCR – Desenvolvimento e Promoção do Turismo Cultural.
Segundo foi comunicado, o turismo religioso em Aveiro ganha outro fôlego, pois o concelho será incluído nesta rede de temática religiosa, para além da inclusão em roteiros específicos com informações úteis (contactos, horários de visita a espaços religiosos, entre outras) e a possibilidade de haver guias especializados em turismo religioso para visitas guiadas”.
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 10:12

 

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Na Praia da Barra, zona privilegiada de veraneio na costa aveirense, os banhistas e outros visitantes podem, a par do sol e da maresia, reflectir sobre Jesus Cristo. Há sempre quem se lembre de nos sugerir essa proposta, pese embora muitos grantirem que não há lugar para Deus no mundo materialista e hedonista que nos envolve. Em tempo de férias e do lazer que lhe anda associado, este desafio até pode ter o seu lugar. Não há nada como experimentar.
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Editado por Fernando Martins | Quarta-feira, 16 Julho , 2008, 09:56

XXIII Jornada Mundial da Juventude – Sydney 2008

Iniciou-se, ontem, dia 15, em Sydney, na Austrália, com a participação de milhares de jovens, vindos das mais variadas partes do globo, a cerimónia inaugural da XXIII Jornada Mundial da Juventude, cujo tema-base é retirado do Livro dos Actos dos Apóstolos, através da passagem: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas.” (Act 1,8)
Apesar de já se encontrar em Sydney, desde o passado Domingo, dia 13, só a partir da próxima quinta-feira, este evento, que decorrerá até ao próximo Domingo, contará com a presença do Papa Bento XVI.
As cerimónias de ontem iniciaram-se com a chegada da grande cruz de madeira que os jovens transportaram até Sydney, após ter viajado por toda a Austrália, com cânticos e danças aborígenes, uma saudação do Primeiro-Ministro australiano e a celebração de uma missa pelo Cardeal e Arcebispo de Sydney, George Pell.
Na homilia, o Cardeal George Pell enviou uma mensagem aos jovens para que desenvolvam uma missão evangelizadora não apenas na Austrália - país que tem 5 704 000 católicos, o que corresponde a 26,6% dos seus 20 700 000 habitantes -, mas no mundo todo.
"O chamado de Cristo é para todos os que sofrem e não apenas para católicos ou pessoas de outras religiões, mas especialmente para aqueles sem religião. Cristo está a chamá-los a todos, para retornarem a casa, para viverem o amor, para a reconciliação e a comunhão" – declarou o Cardeal Pell –, ao mesmo tempo que pediu aos jovens presentes na Eucaristia inaugural da JMJ para não se deixarem dominar pelo conformismo, nem passarem a vida sem tomarem qualquer posição, sobretudo perante as injustiças e os sofrimentos.
A I Jornada Mundial da Juventude foi celebrada, pela primeira vez e de forma oficial, no Domingo de Ramos, do ano de 1986, na Cidade de Roma, tendo como seu grande artífice e impulsionador a figura ímpar do Papa João Paulo II e teve como tema: "Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” (1Pd 3, 15)
Ao longo dos anos em que têm decorrido as JMJ, tem-se feito sentir alguma contestação e reservas e muitos ainda continuam a afirmar que tudo isto não passa de “fogo de vista” e que os jovens nada mais fazem do que turismo. Pessoalmente, não acredito que esta seja a regra, mas antes a excepção que, a existir, confirma a primeira. É usual dizer-se que os jovens são o futuro da Igreja – e, realmente, pela ordem natural da vida, hão-de ser eles os novos portadores da mensagem de Cristo, fazendo desta compromisso de acção, testemunho de vida e anúncio de conversão.
Entretanto, para que este futuro aconteça, tem que se estar atento às oportunidades que o presente já oferece e entender que os objectivos necessários para tal só podem ser atingidos em cada comunidade cristã, onde cada jovem cristão está inserido.
Li, há dias, numa breve nota sobre as JMJ, que estas são um testemunho público de fé que começa, na maior parte das vezes, numa caminhada pessoal de espiritualidade e oração, acabando por se tornarem (ou não) numa prova real à vitalidade das paróquias e das dioceses, pelo que o avaliar e o corrigir fazem parte deste percurso permanente.
Na sua Mensagem, para esta XXIII JMJ, Bento XVI, a dado passo, dirigiu-se ao jovens nestes termos: “Muitos jovens reflectem sobre a sua vida com apreensão e formulam muitas interrogações. Preocupados, eles perguntam-se: como inserir-se num mundo assinalado por numerosas e graves injustiças e sofrimentos? Como reagir ao egoísmo e à violência, que por vezes parecem prevalecer? Como dar pleno sentido à vida?”
Que estas e outras interrogações encontrem ecos e respostas no mais íntimo do coração de cada um dos participantes na XXIII JMJ, para que estes possam partilhar as suas experiências de vida e de fé com os que não puderam estar presentes e tornarem, pela acção do Espírito Santo e do seu testemunho, a Igreja, mais santa e santificadora.

Vítor Amorim

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